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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 404 - 8 de Março de 2015

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
Brasília, DF (Brasil)

 
 
 

Os primeiros médiuns da codificação espírita e a iniciação espírita
de Kardec


Nos meios literários acadêmicos, é bastante comum a referência à obra A história de Joana D'Arc contada por ela mesma. Esse livro foi psicografado pela médium Ermance Dufaux de la Jonchère, médium desde os doze anos de idade, mais conhecida como Ermance Dufaux, e publicado quando esta tinha 14 anos. Em 1855. Na época, os neologismos psicografia, médium e mediunidade ainda não tinham sido criados por Allan Kardec, que conheceu a jovem no dia da publicação da primeira edição de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857.

A partir desse dia, Ermance Dufaux passou a colaborar ativamente com Kardec, na segunda edição d'O Livro dos Espíritos, que foi ampliado de 508 para 1019 questões. São Luís, seu guia espiritual, também transmitiu-lhe mediunicamente a obra Confissões de Luís IX. História de sua vida ditada por ele mesmo, escrita em 1857, mas somente publicada em 1864, devido à censura da época, que proibiu sua publicação antes desse ano.

Outras médiuns que também colaboraram com as obras da Codificação Espírita foram as jovens Caroline Baudin (18 anos), Julie Baudin (16 anos) e Ruth Celine Japhet (20 anos) e a Sra. De Plainemaison.

Devido à intolerância religiosa da época, Kardec, cujo nome era Hippolyte-Léon Denizard Rivail, adotou o pseudônimo Allan Kardec e omitiu o nome dessas e outros médiuns, em um total de mais de dez pessoas, que colaboraram na elaboração das obras da codificação espírita, cuja autoria, já sugerida no próprio título do primeiro livro, era, em essência, dos Espíritos.

Mas como começou a missão de Kardec?

O Sr. Fortier, em dez de 1854, falou, entusiasticamente, com o professor Rivail (Allan Kardec) sobre os fenômenos das mesas girantes e falantes; mas este fez pouco caso do assunto, considerando-o um absurdo, pois mesa não tem "nervos para sentir nem cérebro para pensar".

Em 6 de janeiro de 1855, o Sr. Carlotti foi quem primeiro falou a Kardec sobre a intervenção das almas no "fenômeno da mesa". Como estudioso do magnetismo durante 35 anos, o prof. Rivail julgou que tudo não passava de animismo, ou seja, influência da própria alma do magnetizado. Ainda assim, resolveu conferir pessoalmente a informação.

E foi, então, na casa da Sra. Roger, em 1º de maio de 1855, que Kardec teve os primeiros contatos com o fenômeno intitulado "das mesas girantes". (O espiritualismo americano, decorrente dos chamados fenômenos de Hydesville, já vinha sendo praticado na França desde abril de 1853[1].) A Sra. Roger evocou o Espírito de um amigo do Sr. Pâtier e foi atendida. Nesse dia, a Sra. Plainemaison convidou Rivail (Kardec) para assistir a próxima sessão na casa dela. Ele compareceu, em 8 de maio de 1855, e, ante os fenômenos extraordinários e de alta elevação espiritual que presenciou, pela mediunidade da Sra. Plainemaison, passou a estudar e reunir-se com os demais médiuns para construir o edifício da elevada Doutrina Espírita, sob a coordenação maior do Espírito de Verdade.

Começava ali o surgimento de outras grandes e extraordinárias obras literárias mediúnicas, cujo propósito principal é o de convencer-nos sobre a realidade da vida espiritual e aprimorar nossos espíritos na eterna ascensão no rumo da perfeição. 


 

[1] Os fenômenos ocorridos na pequena cidade de Hydesville, na casa da família Fox, em que o Espírito de um mascate se comunicou por meio de pancadas nas paredes da casa, onde anos antes fora assassinado e emparedado, tiveram início em março de 1848.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita