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Estudando a série André Luiz

Ano 8 - N° 404 - 8 de Março de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Desobsessão

André Luiz

(Parte 9)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Numa equipe mediúnica, quem são os orientadores da assistência a ser prestada aos sofredores desencarnados?

Essa tarefa incumbe aos médiuns esclarecedores, mantidos sob a condução e inspiração dos Benfeitores Espirituais. (Desobsessão, cap. 24.)

B. Pode-se, durante o serviço do esclarecimento, tocar no corpo do médium em transe?

Não. Ninguém deve tocar no corpo do médium em transe, a não ser em casos de absoluta necessidade. (Desobsessão, cap. 24.)

C. O médium psicofônico deve fixar-se somente num grupo mediúnico?

Sim. Deve fixar-se em um único grupo, evitando com isso as inconveniências do compromisso de desobsessão em várias equipes ao mesmo tempo. (Desobsessão, cap. 25.)

Texto para leitura

117. Em algumas ocasiões aparece um problema súbito: a chegada de enfermos ou de obsidiados sem aviso prévio, sejam adultos ou crianças. Necessário que o discernimento do conjunto funcione, ativo. (Desobsessão, cap. 23.)

118. Na maioria dos acontecimentos dessa ordem, o doente e os acompanhantes podem ser admitidos por momentos rápidos, na fase preparatória dos serviços programados, recebendo passes e orientação para que se dirijam a órgãos de assistência ou doutrinação competentes, trabalho esse que será executado pelos componentes que o diretor da reunião designará. Findo o socorro breve, retirar-se-ão do recinto. (Desobsessão, cap. 23.)

119. Nesses casos se enquadram igualmente os obsessos apenas influenciados ou fixados em fase inicial de perturbação, para os quais o contacto com os comunicantes, menos felizes ou francamente conturbados, sem a devida preparação, é sempre inconveniente ou prejudicial, pela suscetibilidade e pelas sugestões negativas que apresentam na semilucidez em que se encontram. (Desobsessão, cap. 23.)

120. Diante, porém, dos processos da obsessão indiscutivelmente instalada, o grupo deve e pode acolher o obsidiado e seus acompanhantes, acomodando-os no banco ou nas cadeiras, colocados à retaguarda, onde receberão a assistência precisa. (Desobsessão, cap. 23.)

121. Na equipe em serviço, os médiuns esclarecedores, mantidos sob a condução e inspiração dos Benfeitores Espirituais, são os orientadores da enfermagem ou da assistência aos sofredores desencarnados. (Desobsessão, cap. 24.)

122. Constituídos pelo dirigente do grupo e seus assessores, são eles que os instrutores da Vida Maior utilizam em sentido direto para o ensinamento ou o socorro necessários. (Desobsessão, cap. 24.)

123. Vejamos alguns dos itens do trabalho fundamental que se lhes assinala: 

1. Guardarem atenção no campo intuitivo, a fim de registrarem, com segurança, as sugestões e os pensamentos dos benfeitores espirituais que comandam as reuniões;

2. Tocar no corpo do médium em transe somente quando necessário;           

3. Estudar os casos de obsessão, surgidos na equipe de médiuns psicofônicos, que devam ser tratados na órbita da psiquiatria, a fim de que a assistência médica seja tomada na medida aconselhável;

4. Cultivar o tato psicológico, evitando atitudes ou palavras violentas, mas fugindo da doçura sistemática que anestesia a mente sem renová-la, na convicção de que é preciso aliar raciocínio e sentimento, compaixão e lógica, a fim de que a aplicação do socorro verbalista alcance o máximo rendimento;

5. Impedir a presença de crianças nas tarefas da desobsessão. (Desobsessão, cap. 24.)

124. Na obra da desobsessão, os médiuns psicofônicos são aqueles chamados a emprestar recursos fisiológicos aos sofredores desencarnados para que estes sejam socorridos. (Desobsessão, cap. 25.)

125. Deles se pede atitude de fé positiva, baseada na certeza de que a Espiritualidade Superior lhes acompanha o trabalho em moldes de zelo e supervisão. (Desobsessão, cap. 25.)

126. Compreendendo que ninguém é chamado por acaso a tarefa de tamanha envergadura moral, verificarão facilmente que, da passividade construtiva que demonstrem, depende o êxito da empreitada de luz e libertação em que foram admitidos. (Desobsessão, cap. 25.)

127. Atentos à função especial de colaboradores e medianeiros em que se acham situados, é justo se lhes rogue o cuidado para alguns pontos julgados essenciais ao êxito e à segurança da atividade que se lhes atribui: 1 — desenvolvimento da autocrítica; 2 — aceitação dos próprios erros, em trabalho medianímico, para que se lhes apure a capacidade de transmissão; 3 — reconhecimento de que o médium é o responsável pela comunicação que transmite; 4 — abstenção de melindres ante apontamentos dos esclarecedores ou dos companheiros, aproveitando observações e avisos para melhorar-se em serviço; 5 — fixação num só grupo, evitando as inconveniências do compromisso de desobsessão em várias equipes ao mesmo tempo; 6 — domínio completo sobre si próprio, para aceitar ou não a influência dos Espíritos desencarnados, inclusive reprimir todas as expressões e palavras obscenas ou injuriosas, que essa ou aquela entidade queira pronunciar por seu intermédio; 7 — interesse real na melhoria das próprias condições de sentimento e cultura; 8 — defesa permanente contra bajulações e elogios, conquanto saiba agradecer o estímulo e a amizade de quantos lhes incentivem o coração ao cumprimento do dever; 9 — discernimento natural da qualidade dos Espíritos que lhes procurem as faculdades, seja pelas impressões de presença, linguagem, eflúvios magnéticos, seja pela conduta geral; 10 — uso do vestuário que lhes seja mais cômodo para a tarefa, alijando, porém, os objetos que costumem trazer jungidos ao corpo, como sejam relógios, canetas, óculos e joias. (Desobsessão, cap. 25.) (Continua na próxima semana.)





 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita