WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 403 - 1° de Março de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor desta revista apresentou-nos uma questão bastante interessante referente às comunicações de pessoas ainda encarnadas, um tema já comentado nesta seção nas edições 152 e 290 desta revista.

Pergunta-nos ele: 

Diante da manifestação de um Espírito ainda encarnado, como saber se ele está realmente encarnado, visto que é comum Espíritos desencarnados, por ignorarem a própria desencarnação, dizerem que não morreram?

É verdade. Muitos Espíritos que se manifestam nas sessões mediúnicas mostram ignorar o estado em que se encontram. É comum então que se apresentem inquietos, confusos e às vezes revoltados, porque dizem que em sua casa ninguém mais lhes fala. Eles perguntam e ninguém responde, sem terem a mínima ideia de que tal situação decorre do fato de que, ao desencarnar, tornaram-se “invisíveis” para aquelas pessoas, seja no lar, seja na rua, seja no ambiente profissional.

Lembramo-nos de que na cidade onde nascemos, alguns anos depois de sua morte corpórea, uma jovem professora ainda era vista por um médium vidente adentrando o colégio para ali lecionar. Segundo o médium pôde ver em várias oportunidades, ela levava consigo os livros e demais materiais de uso do professor, o que revela claramente que ignorava seu estado de Espírito desencarnado.

Léon Denis narra, a respeito do assunto, um curioso fato, lembrando inicialmente que esse gênero de manifestações introduz quase sempre um elemento de confusão e erro nos fenômenos de “transe”, sendo preciso uma experiência consumada para os não confundir com as manifestações dos desencarnados.

Durante três anos consecutivos, o Espírito de uma pessoa viva manifestou-se, por via de incorporação, no grupo que ele dirigia na cidade de Tours, França, sem que nada o pudesse distinguir dos Espíritos desencarnados que ali habitualmente se comunicavam.

Os pormenores mais positivos foram pelo comunicante fornecidos acerca de sua identidade. Dizia chamar-se B. e havia sido sacristão da vila de D., na Sarthe. A voz arrastada, o gesto lento e fatigado, a atitude curvada contrastavam com as atitudes e gestos próprios do médium e dos outros Espíritos familiares.

Sempre que B. se manifestava, era possível reconhecê-lo logo às primeiras palavras proferidas. Punha-se então a narrar por miúdo os menores incidentes de sua vida, as admoestações do vigário, por motivo de sua preguiça e das bebedeiras que tomava, o mau estado da igreja e dos paramentos confiados aos seus cuidados, e até suas infrutíferas pesquisas no Espaço, a fim de encontrar a confirmação do que lhe havia sido ensinado. Tudo nele – propósitos, recordações, pesares – dava a Léon Denis e seus companheiros a firme convicção de estarem tratando com um desencarnado.

Não foi pequena por isso a surpresa que todos experimentaram quando um membro do grupo, tendo ido à indicada região e sido encarregado de proceder a uma pesquisa, descobriu que B. ainda pertencia a este mundo. Tudo o que havia ele dito nas comunicações era, ademais, exato.

O companheiro de Denis pôde vê-lo e conversar com ele. Achando-se velho e cada vez mais dado à preguiça e à embriaguez, tivera que abandonar suas funções. Assim, todas as noites, às primeiras horas, se deitava e adormecia profundamente. Podia então exteriorizar-se, transportar-se até o grupo de Tours e incorporar-se em um dos médiuns, a quem o prendiam laços de afinidade cuja causa se conservou sempre ignorada.

À vista desse relato, nota-se que é preciso realmente experiência e argúcia para que se faça a necessária distinção, motivo que reforça a orientação, hoje bem conhecida, de que na doutrinação não se deve dizer ao Espírito comunicante: “Você morreu”. Essa informação alguém lhe dará, se realmente for verdadeira; não nos cabe tal tarefa.

 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 
 

Nome:

E-mail:

Cidade e Estado:

Pergunta:



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita