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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 402 - 22 de Fevereiro de 2015

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 
 

Nossas enfermidades morais


Quando se vê tanta miséria e sofrimento na Terra, surge a grande pergunta: Por quê? Ficamos sem respostas claras, se não tivermos consciência dos mecanismos da reencarnação.

É importante que, além da explicação que fazemos neste espaço,  sobre a pluralidade dos mundos habitados, consideremos que:  reencarnação fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade da existência os rompe, conforme esclarece o item 18 do capítulo IV (Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo), de O Evangelho segundo o Espiritismo.

Não estamos aqui para gozar as delícias terrestres, mas para sublimar os nossos Espíritos através do aprendizado constante e do aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual. Somos viajores eternos, rumo à perfeição.

Há um sentido em estarmos aqui, em termos nascido exatamente neste lugar, em pertencermos à família onde estamos. De acordo com o que fazemos e como agimos, nossa trajetória segue um plano perfeito, dentro das Leis Divinas.

Quanto à  questão da pluralidade dos mundos habitados, ela não enfrenta nos dias de hoje as barreiras humanas com que era vista, há algum tempo atrás. Com o avanço da Ciência, com a NASA descobrindo outros sons no Universo, fica difícil sustentar que somos seres privilegiados, que viemos para a Terra a fim de gozar de um mundo de delícias, criado especialmente para nós.

Quando Jesus disse: “Não se turve o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João, 14: 1 a 4), está claro que a casa do Pai a que o Mestre se referiu é o Universo e as diferentes moradas, os diversos mundos que circulam no espaço infinito. Independente disso, as palavras de Jesus devem também ser interpretadas como o estado feliz ou infeliz dos Espíritos na Erraticidade.

Os diversos mundos possuem condições diferentes uns dos outros, segundo o grau de adiantamento ou de inferioridade de seus habitantes. Há mundos superiores, inferiores e iguais à Terra. “O meu Pai trabalha incessantemente”, disse Jesus. Se considerarmos o Pai trabalhando continuadamente, entenderemos essas diferenças, tal como as entenderemos no tocante aos Espíritos, que são criados por Deus, simples e ignorantes, mas, conforme o livre-arbítrio de cada um, alcançam evoluções diferentes, estágios diferentes.

Há uma infinidade de mundos no Espaço e seria impossível à inteligência humana classificá-los. Mas o Espiritismo os classifica em: mundos primitivos, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiações e provas, em que o mal predomina; mundos regeneradores, onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos felizes, onde o bem supera o mal; mundos celestes ou divinos, moradas dos Espíritos Puros, onde somente o bem existe.

A Terra pertence à categoria dos mundos de expiações e provas. Por isso, a razão de tanta miséria. Pelas maldades e paixões inferiores da Terra, conclui-se que a espécie humana seja uma coisa abjeta, miserável. O julgamento, porém, decorre de uma falsa visão de conjunto, pois a humanidade não se encontra toda na Terra.

 A população da Terra, diante da população total dos mundos, é como a população de um lugarejo, com relação à população de um grande império. Se considerarmos a Terra como um lugarejo, ou ainda, como um hospital, onde só vemos doentes estropiados, compreenderemos que aqui se encontram encarnados os que não adquiriram, ainda, condições suficientes para estarem em mundos melhores. Isto ocorrerá quando estivermos curados de nossas enfermidades morais.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita