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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 8 - N° 401 - 15 de Fevereiro de 2015
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)
 

 
Miguel de Jesus Sardano: 

“O Megafeirão do Livro é o maior evento livreiro do
gênero no mundo”
 

O conhecido confrade conta como surgiu o Megafeirão do
Livro de Santo André e fala sobre sua estreita amizade
com o orador Divaldo Franco
 

Espírita desde 1950, natural de Mirassol e residente em Santo André, ambos municípios paulistas, professor e advogado aposentado, Miguel de Jesus Sardano (foto) é fundador e atual presidente do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes, situado na mesma cidade onde reside, na qual também se vincula à Creche Amélia Rodrigues. Destacam-se

ainda de sua atuação o Megafeirão do Livro na cidade e o evento anual com Divaldo Franco, assuntos por ele abordados na seguinte entrevista: 


Quando nasceram a Creche Amélia Rodrigues e o Centro Espírita Dr. Adolfo Bezerra de Menezes? São instituições distintas ou unidas?

A Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues (Creche berçário) foi criada, oficialmente, em 11 de novembro de 1986. O Centro Espírita foi criado em 24 de maio de 1976. São entidades distintas.

 

No caso da Creche, quantas crianças são atendidas? Comente sobre esse trabalho educativo e diga-nos como surgiu.

 

Na Creche estamos atendendo 214 crianças de 3 meses a 10 anos. Surgiu como departamento do Centro para atender a demanda do bairro Vila Guiomar, onde está a obra, erguida em terreno cedido pela Prefeitura Municipal em 1982, através de contrato de comodato.

 

De sua experiência com o Megafeirão, o que gostaria de relatar aos leitores?

 

O primeiro Megafeirão do Livro surgiu em abril de 1994. A primeira edição teve o nome de Feira do Livro Espírita Chico Xavier. Não tínhamos planos de realizar outras feiras, mas o sucesso foi tão incrível que resolvemos continuar. Mudamos o nome do evento para Feirão do Livro Espírita, Espiritualista e Autoajuda. Posteriormente para o nome atual. A cada ano aumentava o sucesso de venda, alcançando a cifra fantástica de 30 mil livros num domingo. Resolvemos, então, esticar para dois dias (sábado e domingo) das 9 às 17 horas. A média de visitantes gira entre 4 a 5 mil, e a venda em média de 40 mil livros. É o maior evento livreiro do gênero no mundo.

 

Fale-nos de sua amizade com Divaldo Pereira Franco e a experiência de agendamentos da vinda dele ao estado de São Paulo.

 

Em fevereiro de 1965 fui eleito presidente da III Concentração de Mocidades Espíritas do Centro Sul do Estado de São Paulo, que se realizou em Santo André. Esse encontro reuniu mais de 300 jovens. Fazíamos campanhas, promoções, eventos para arrecadar fundos e cobrir os gastos. Eram quatro dias: sábado, domingo, segunda e terça de manhã. Os jovens pagavam pequena taxa de inscrição, mas tinham hospedagem e alimentação. Convidávamos sempre três oradores, para o sábado, domingo e segunda, à noite. Divaldo foi um deles. Foi nosso primeiro encontro. No ano seguinte (1966) eu me ofereci para levá-lo a Piracicaba e São José do Rio Preto rumo ao mesmo evento de Mocidades. Ele trabalhava no IPASE, órgão previdenciário já extinto (aposentou-se em 1980). Daí em diante vinculei-me ao seu trabalho, visitei a Mansão do Caminho em 1970 e lá voltei dezenas de vezes. Naquela época, como hoje, São Paulo era e é a cidade onde se encontra praticamente tudo que se precisa. Várias vezes intermediamos compra de materiais diversos, peças e objetos de uso de consumo a preço bem melhor. Assim, nossa Casa se tornou um ponto de apoio para a Mansão do Caminho e para Divaldo, que se hospedava em São Paulo, sem qualquer apoio. Tornamo-nos grandes amigos, ele, eu e Terezinha. Em 1971 ele começou a se hospedar conosco e eu o conduzia para as palestras no Estado de São Paulo. Daí, assumi o compromisso de assessorá-lo no Estado de São Paulo, com a Banca do Livro nas suas palestras. Esse trabalho continua até hoje, com uma equipe de 10 voluntários.

 

Dos seminários realizados anualmente com Divaldo em Santo André, na sede da instituição, o que você pode relatar aos leitores?

 

Os Seminários fazem parte do que designamos como Encontro Fraternal com Divaldo Franco. O primeiro foi realizado em 1986, no Parque Duque de Caxias (Celso Daniel). O último foi em 27 de setembro de 2014. O próximo já está agendado para 27 de setembro de 2015, no espaço da Creche Amélia Rodrigues. Esse Encontro se tornou tradicional e tem reunido mais de 3 mil pessoas. O programa tem sido o seguinte: Seminário das 9 às 12, com intervalo. A partir das 13h30 apresentamos uma parte artística. Às 15 horas começa a tarde de autógrafos. Às 18 horas Divaldo encerra o evento com uma palestra. Normalmente, temos sido agraciados com a presença do Dr. Bezerra que, pela psicofonia, através de Divaldo, transmite comovente Mensagem de Amor e Oração que nos leva às lágrimas.  

Qual a experiência mais marcante em sua memória da convivência com Divaldo?

São muitas as lembranças. Mas uma me comoveu muito: quando falávamos a respeito de nossa amizade, ele me disse que estava programado para nascermos como irmãos carnais. Mas houve mudanças por causa da idade da mãe dele, que já tinha mais de 40 anos quando ele nasceu e eu reencarnei seis anos depois, ou seja, ele nasceu em 1927 e eu em 1933. Essa revelação me engrandeceu a alma de felicidade. 

Das instituições em Santo André, especialmente a Amélia Rodrigues, que experiência marcante em sua memória gostaria de relatar?

São muitas as memórias nesse sentido. Mas nossa alegria e satisfação permanentes é ver nossas 214 crianças, oriundas dos núcleos pobres (favelas), correrem alegres pelo pátio, felizes, bem nutridas, bem cuidadas, enquanto os pais e as mães trabalham.

Algo mais que gostaria de acrescentar?

O que posso acrescentar é que nossos governantes ainda não despertaram para a importância que se deve dar à criança, futuro cidadão. As verbas que destinam a isso não atendem todas as necessidades dos pequeninos. Há muita burocracia e exigências com relação às ONGs. Temos que desviar muito tempo e energia para captar recursos financeiros e completar o orçamento da entidade, promovendo eventos, campanhas etc.

Suas palavras finais.

Minhas palavras finais são de gratidão a Divaldo Franco, que incentivou nosso trabalho, sempre nos apoiando e orientando nossos passos. Devemos muito a Divaldo, que tem sido aquele “paizão” amoroso que nos dá segurança e amor.


 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita