WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 401 - 15 de Fevereiro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Os mortos nos falam 

Padre François Brune 

(Parte 4) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Os mortos nos falam, de autoria do padre François Brune. Muito embora esta obra não seja, propriamente falando, um clássico espírita, trata-se de uma ótima contribuição que confirma um grande número de fenômenos relatados nos clássicos do Espiritismo que aqui estudamos.

O estudo basear-se-á na primeira edição em português desta obra, publicada pela Edicel em 1991.   

Questões preliminares 

A. O corpo espiritual tem uma consistência correspondente à do mundo onde o Espírito irá viver?  

Sim. Aliás, o corpo espiritual é o corpo ressuscitado, é o chamado corpo de glória. Nossas velhas roupas podem, pois, decompor-se tranquilamente, em paz, nos cemitérios, porque não desceremos jamais com elas ao túmulo. O corpo espiritual acompanha o ser na vida de além-túmulo. (Os mortos nos falam, pág. 71.)

B. Há semelhança entre o corpo espiritual e o corpo carnal?

Sim. O corpo espiritual assemelha-se ao carnal. No meio espiritual – afirma padre Brune – as crianças continuam a crescer até chegarem à idade adulta e os anciãos rejuvenescem. A propósito disso, a maioria dos mensageiros do Além dá-nos como referencial, na vida espiritual, a idade média de trinta anos. (Obra citada, pp. 72 a 81.)

C. O corpo espiritual também progride?

Sim. Padre Brune, citando vários fatos, defende a tese de que o corpo espiritual progride com o tempo, como afirmam Roland de Jouvenel e Pierre Monnier. Diversos autores que escreveram por meio de Chico Xavier dizem o mesmo. (Obra citada, pp. 83 a 89.)

Texto para leitura

40. A alma era concebida como absolutamente imaterial, segundo a filosofia grega. A teologia ensinava a possibilidade de essa alma imortal não somente continuar a existir, mas purificar-se ou fruir a contemplação de Deus, considerada como a recompensa eterna dos justos, sem o seu corpo. (P. 70)

41. O indivíduo ressuscitaria, mesmo assim, no último dia, no fim do mundo. O problema era, pois, o seguinte: se as almas já estavam plenamente felizes sem o corpo, para que ressuscitar? (P. 70)

42. A verdade, porém, é que o corpo ressuscitado, o corpo de glória, é o corpo espiritual. Nossas velhas roupas poderão decompor-se tranquilamente, em paz, nos cemitérios, porque não desceremos jamais com elas ao túmulo. (P. 71)

43. Quando se fala de “corpo espiritual”, segundo a expressão de São Paulo, e se explica que esse corpo tem uma consistência correspondente àquela do mundo onde irá viver, muitos entram totalmente em pânico. (P. 71)

44. O corpo espiritual assemelha-se ao carnal: no meio espiritual, as crianças continuam a crescer até chegarem à idade adulta e os anciãos rejuvenescem. A maioria dos mensageiros do Além dá-nos como referencial, na vida espiritual, a idade média de trinta anos. (P. 72)

45. Padre Brune disserta então sobre as percepções do corpo espiritual e cita comunicações em que os mortos a si mesmos se referem como tendo uma aparência humana. (PP. 72 a 79)

46. Cabe a nós, diz Brune, já nesta vida terrestre, através de nossa vida espiritual, fazer com que esse corpo glorioso, esta cópia, evolua em direção a um esplendor maior. Roland de Jouvenel, um dos grandes místicos do Além, já o repetia sem cessar à sua mãe. (P. 79)

47. Roland falou à sua mãe a respeito do corpo espiritual, que ele chamava de cópia de nós mesmos, afirmando que esse corpo irradia permanentemente em torno de si. É o que chamamos de “aura”, afirmou-lhe o rapaz.  (PP. 80 e 81)

48. Comentando o assunto, padre Brune diz que a tradição cristã reporta-se à luz branca, com reflexos ligeiramente dourados, que seria irradiada por entidades de grande evolução espiritual. Essa luz, diz ele, é mencionada em quase todas as narrativas da vida dos santos e é também referida no Antigo e no Novo Testamento. Neste, sua mais alta manifestação continua sendo a que aparece na descrição da transfiguração do Cristo no Monte Tabor. (PP. 81 e 82)

49. Brune lembra a propósito desse fenômeno que os apóstolos, além de verem Jesus transfigurado, viram Moisés e Elias, revestidos de seu corpo de glória, em longa conversa com o Cristo. (P. 82)

50. Quando Santa Teresa de Ávila, ou Santa Bernadete, em Londres, veem essa mesma luz, notando que ela é mais fulgurante do que o Sol, e todavia não fere os olhos, parece que se dá o mesmo fenômeno, percebido pelos olhos da cópia, do corpo espiritual, através de seus corpos de carne. (P. 82)

51. Padre Brune explica com os poderes do corpo espiritual o fenômeno da levitação e, citando vários fatos, defende a tese de que o corpo espiritual progride com o tempo, como afirmam Roland de Jouvenel  e Pierre Monnier. (PP. 83 a 89)

52. Rosemary Brown, a conhecida médium inglesa, é focalizada também pelo autor, que mostra como se deu o primeiro contato dela com Franz Liszt. Rosemary tinha na época apenas sete anos de idade. (P. 89) (Continua na próxima semana.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita