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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 400 - 8 de Fevereiro de 2015

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 
 
 

Dias difíceis...


É comum ouvir-se dizer: Quero sombra e água fresca. Férias, não vejo a hora. Meu sonho é ganhar na megassena para viver longe de dificuldades.

São anseios humanos, afinal, sombra e água fresca não fazem mal algum. Dinheiro também é bem-vindo e férias são uma maravilha para repormos as energias gastas durante o ano de labuta.

Todavia, para que não se decepcione mais adiante com os “espinhos” do caminho é bom estar atento de que o planeta Terra não é um resort onde viemos para descansar, embora muitos queiram isso.

A vida aqui, como diria uma personagem, não é brinquedo não. 

São dias de luta, batalha, incompreensões e aflições dos mais variados matizes. Será que sou amado? Será que conseguirei emprego? Passarei no vestibular? Esta enfermidade é curável? Indagações e mais indagações que preenchem nossos dias, apoquentam nosso cérebro e geram dúvidas no coração.

Não pense você que quero lhe desanimar em viver ou que estou brigado com o mundo. Nada disso. A idéia é apenas mostrar que as aflições e dúvidas pelas quais passamos aqui são naturais ao nosso estágio evolutivo e, vou além: são necessárias para que ocorra nossa evolução.

Você poderá perguntar: Como assim? Como vou crescer em meio a aflições, angustias e dúvidas? Primeiro passo é compreender que essas situações existirão.

Segundo passo é entender que os dias difíceis que passamos aqui na Terra se bem vividos são os melhores para nosso progresso espiritual.

São nos dias difíceis, na ingratidão enfrentada com coragem, na enfermidade encarada com serenidade, na dificuldade financeira superada com criatividade que vamos exercitando a nossa musculatura espiritual.

Os dias fáceis são como um descanso para que nosso ser pegue fôlego e prossiga na jornada, mas eles não serão e nem poderão ser eternos em nosso desfile por este mundo.

É preciso que as dificuldades surjam, é necessário que apareçam obstáculos, que convivamos com as adversidades a fim de treinarmos paciência, resignação, respeito, capacidade de adaptar-se ao novo e disposição para mudar se preciso for.

Nos dias fáceis bebemos a sombra e desfrutamos da água fresca. E isso é muito bom.

Nos entanto, nos dias difíceis aprendemos que lutar é preciso e que desistir deve estar fora de nosso menu.

Certa vez o inesquecível Chico Xavier disse agradecer por todas as dificuldades enfrentadas na vida, pois foram elas fundamentais para o seu crescimento.

Chico tinha razão. Sem dificuldades nada de progresso.

O ideal é que cheguemos neste estágio de agradecer os dias difíceis, os colegas complicados, os adversários gratuitos, as dificuldades de todos os tipos... Afinal, sem esses componentes como amadurecer e construir bases sólidas para nossa edificação?



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita