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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 400 - 8 de Fevereiro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Os mortos nos falam 

Padre François Brune 

(Parte 3) 
 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Os mortos nos falam, de autoria do padre François Brune. Muito embora esta obra não seja, propriamente falando, um clássico espírita, trata-se de uma ótima contribuição que confirma um grande número de fenômenos relatados nos clássicos do Espiritismo que aqui estudamos.

O estudo basear-se-á na primeira edição em português desta obra, publicada pela Edicel em 1991.   

Questões preliminares 

A. Como explicar o funcionamento do “cronovisor”, um aparelho utilizado pelo padre Ernetti para gravar sons e imagens de acontecimentos verificados no passado em nosso mundo?

Como já vimos, o padre Ernetti, com o uso do cronovisor, conseguiu captar o som e as imagens de uma tragédia antiga, encenada em Roma em 169 a.C. O cronovisor recuperou o texto e seu acompanhamento musical. Pierre Monnier, um jovem oficial francês morto em 1915, revelou do Além, em 1919, um fenômeno que poderia explicar, ao menos parcialmente, o funcionamento de semelhante aparelho. Indo, certa vez, aos lugares onde o filho tombara, sua mãe teve a estranha impressão de ver e ouvir alguma coisa do horrível combate. O Espírito de Pierre explicou-lhe que não era impressão, nem ilusão, nem imaginação, mas um fenômeno real, muito generalizado, que poucos percebiam: “Permanece sempre uma imagem indelével dos quadros do passado”, disse Pierre à sua mãe. Ora, se o Universo está assim repleto de ondas do passado, que, em certas circunstâncias, podem encontrar-se e ser reativadas, é plenamente possível captá-las, como padre Ernetti parece fazer. (Os mortos nos falam, pp. 38 a 45.)

B. Que diz o padre François Brune a respeito do corpo espiritual ou perispírito?

Segundo ele, a existência do corpo espiritual está demonstrada por inúmeros testemunhos. Padre Brune apresenta em seu livro várias citações a respeito. Escrevendo a respeito da passagem que se segue à morte corpórea, Brune diz que esse fato pode produzir-se sem que se perceba, como ocorre, com frequência, em casos de acidente. O corpo espiritual é, nesses casos, projetado para fora de seu invólucro carnal. Afirma ele que existem numerosas narrativas de pessoas que se viram a alguns metros de distância de seus carros. (Obra citada, pp. 51 a 55.)

C. Os cemitérios estão vazios?

Evidentemente. Padre Brune é categórico: Todos os cemitérios estão vazios, ou seja, os túmulos não contêm mais do que velhas vestimentas em processo de decomposição. Sob aquelas lajes não jaz ninguém, não descansa ninguém. Requiescat in pace (Descanse em paz), diz sempre o padre quando do sepultamento de alguém. A paz em questão não é, porém, um repouso. A vida continua sem prazos. Daí as preces pelos mortos. Daí as preces aos santos para que nos assistam agora. A teoria do desaparecimento completo do ser após a morte e de uma reconstituição ou recriação por Deus, no fim dos tempos, é apenas uma invenção muito recente de certos meios protestantes. (Obra citada, pág. 69.)

Texto para leitura

27. Pierre Monnier, um jovem oficial francês morto em 1915, revelava do Além, em 1919, um fenômeno que poderia explicar, ao menos parcialmente, o funcionamento do cronovisor. Indo, posteriormente, aos lugares onde o filho tombara, sua mãe teve a estranha impressão de ver e ouvir alguma coisa do horrível combate. Pierre explicou-lhe que não era impressão, nem ilusão, nem imaginação, mas um fenômeno real, muito generalizado, que poucos percebiam: “Permanece sempre uma imagem indelével dos quadros do passado”, disse Pierre à sua mãe. (PP. 39 e 40)

28. Ora, se o Universo está assim repleto de ondas do passado, que, em certas circunstâncias, podem encontrar-se e ser reativadas, é plenamente possível captá-las, como padre Ernetti parece fazer. (PP. 41 a 45)

29. Além das vozes gravadas e das imagens de Espíritos e da paisagem espiritual, um outro tipo de fenômeno foi detectado nos últimos anos: as chamadas telefônicas a partir do Além, que Theo Locher, presidente da Associação Suíça de Parapsicologia, analisa em dois números do Parastimme, o boletim da Associação Alemã de Transcomunicação, de abril e agosto de 1986. (PP. 46 a 48)

30. Capítulo II - A morte é um segundo nascimento – A morte, portanto, não é a morte. Ela não é senão uma passagem para uma nova forma de vida, como um novo nascimento. E podemos dizer: é maravilhoso morrer! (P. 49)

31. A existência do corpo espiritual está demonstrada por inúmeros testemunhos e o padre Brune apresenta várias citações a respeito. (PP. 51 a 54)

32. A grande passagem pode produzir-se sem que se perceba, como ocorre, com frequência, em casos de acidente. O corpo espiritual é, nesses casos, projetado para fora de seu invólucro carnal, diz padre Brune, afirmando que existem numerosas narrativas de pessoas que se viram a alguns metros de distância de seus carros. (P. 55)

33. De passagem, Brune cita alguns fatos relacionados com o transe da morte. (PP. 56 a 59)

34. Um dos fatos de manifestação dos Espíritos mais duradoura é relatado pelo padre Brune. Trata-se de Pierre Monnier, já citado linhas atrás, morto no front de Argonne em 8 de janeiro de 1915. De formação protestante, sua mãe nada tinha de fanática e foi através dela, a partir de 1918, que Pierre comunicou-se com o mundo físico por quase dezenove anos, até 1937. De início, suas mensagens eram diárias; depois, um pouco mais espaçadas, formando  no total  sete grossos volumes, com cerca de 450 páginas cada um, grafadas pela mãe pelo método da escrita automática ou psicográfica. (PP. 59 a  62)

35. Belline, médium bem conhecido, contou num belo livro que, após a morte de seu filho único, Michel, conseguiu comunicar-se com ele pelo pensamento. Michel, a exemplo de outros Espíritos, disse ao pai que sua morte deveria acontecer de qualquer maneira, porque a hora de seu retorno estava traçada. (PP. 63 e 64)

36. Elisabeth Kübler-Ross, a grande iniciadora de todas as pesquisas modernas sobre a morte, interessou-se particularmente pelas crianças em estágio terminal e descobriu que as crianças sabem, quase sempre, por antecipação, que vão morrer, qualquer que seja a causa da morte.  (P. 64)

37. Padre Brune transcreve a propósito um dos exemplos fornecidos pela dra. Kübler-Ross. (PP. 64 a 66)

38. Capítulo III - Nosso novo corpo na outra vida – Todos os cemitérios estão vazios, ou seja, os túmulos não contêm mais do que velhas vestimentas em processo de decomposição. Sob aquelas lajes não jaz ninguém, não descansa ninguém. (P. 69)

39. Requiescat in pace (Descanse em paz), diz sempre o padre quando do sepultamento de alguém. A paz em questão não é, porém, um repouso. A vida continua sem prazos. Daí as preces pelos mortos. Daí as preces aos santos para que nos assistam agora. A teoria do desaparecimento completo do ser após a morte e de uma reconstituição ou recriação por Deus, no fim dos tempos, é apenas uma invenção muito recente de certos meios protestantes. (P. 69) (Continua na próxima semana.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita