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Questões Vernáculas
Ano 8 - N° 399 - 1° de Fevereiro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Em carta publicada nesta mesma edição, o leitor Rafael Antônio C. Laranja, de Porto Alegre (RS), referindo-se a um trecho do Especial “Lucy é Eva? Questões criacionistas e o Evolucionismo”, publicado na edição 390 desta revista, deu-nos a seguinte sugestão:

Favor corrigir: na 1ª pergunta de O Livro dos Espíritos, o correto é: Que é Deus, e não como consta no texto do artigo - O que é Deus?
O artigo "O" acaba quantificando o infinito, o que não é possível.

O Especial a que ele se refere pode ser acessado clicando-se neste link: - http://www.oconsolador.com.br/ano8/390/especial.html

De fato, no original d´O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, a primeira questão foi assim redigida:

1 - Qu'est-ce que Dieu?

Guillon Ribeiro, na tradução que fez para a Federação Espírita Brasileira, assim a traduziu:

1 - Que é Deus?

Contudo, na edição d´O Livro dos Espíritos utilizada pelo autor do Especial, conforme tradução feita por J. Herculano Pires e publicada pela  Livraria Allan Kardec Editora (LAKE), a questão em foco foi assim redigida:

1 - O que é Deus?

Tanto Guillon Ribeiro quanto Herculano, fiéis ao pensamento de Allan Kardec, evitaram o uso nessa frase do pronome “quem”, que, como se sabe, é utilizado normalmente quando nos referimos a pessoas, o que é fácil comprovar consultando nossos principais dicionários.

Seria realmente um absurdo redigir a pergunta utilizando esta forma: “Quem é Deus?” Não foi o que ocorreu.

O autor do Especial publicado nesta revista, confiando na conhecida competência de José Herculano Pires, utilizou a frase “O que é Deus?”, tal como a leu na edição da LAKE.

Que ela deveria ser modificada, não resta a menor dúvida, mas o motivo é estritamente de natureza gramatical.

O pronome interrogativo “que” dispensa o “o” que o antecede na tradução adotada por Herculano Pires.

Para afirmar isso, recorremos a Napoleão Mendes de Almeida, que nos lembra no seu Dicionário de Questões Vernáculas, p. 257, que não cabe em tais interrogações função sintática nenhuma à palavra “o”. A palavra “que” é que exerce, por si e bastante, a função de pronome interrogativo.

Dessa forma, diremos:

- Que foi? (e não “O que foi?”)

- Que aconteceu?

- Que há?

- Que quer você?

- Que é que você está pensando?

- Que é Deus? (e não “O que é Deus?”)
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita