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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 8 - N° 399 - 1° de Fevereiro de 2015
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)
 

 
Ivone Csucsuly: 

“Vale a pena divulgar
a mensagem espírita, a mensagem de Jesus”

A apresentadora do programa de TV “O Espiritismo responde”
fala sobre a atividade que tornou o Espiritismo mais
conhecido e respeitado em sua cidade
 

Abigair Ivone Ferioli Csucsuly (foto), mais conhecida como Ivone Csucsuly, espírita de nascimento, professora aposentada, radicada na cidade de Maringá (PR), é diretora do Departamento Doutrinário da Associação Espírita de Maringá – AMEM e apresentadora do programa de TV “O Espiritismo responde”, há 20 anos no ar. Palestrante e bastante atuante no movimento espí-

rita regional, Ivone nos fala nesta entrevista sobre o notável trabalho de divulgação espírita que tem realizado por meio da televisão. 


Falemos inicialmente sobre a Associação Espírita de Maringá. Quando foi fundada e por quem?
 

A Associação Espírita de Maringá – AMEM – foi fundada em maio de 1962. Participaram da sua fundação Luiz César de Paula Espíndola, Flávio Pasquineli, José Pacheco, Isaura Lisboa e Enésio Gomes Tristão, que foi seu primeiro presidente, entre outros. Ela é a instituição mais antiga da cidade. No site www.amemmaringa.com.br o leitor pode obter mais informações sobre a entidade.

Por favor, sintetize o movimento espírita de Maringá, em seu aspecto histórico e na atualidade.

O movimento espírita de Maringá iniciou-se com um grupo de pessoas dispostas a estudar e a divulgar a Doutrina Espírita. Iniciaram em um barracão nas proximidades da sede atual da AMEM e posteriormente se transferiram para o local onde ela está hoje. Logo iniciaram um trabalho de assistência social distribuindo sopas e ensinando a Doutrina Espírita. Com o exemplo da AMEM foram surgindo outras Casas espíritas, a exemplo do Centro Espírita Caminheiros da Verdade e do Centro Espírita Ismael. Hoje a cidade conta com seis casas espíritas filiadas à Federação Espírita do Paraná e outras ainda não filiadas. O trabalho da AMEM foi de pioneirismo, já que havia muito preconceito para com o Espiritismo, o que não existe na atualidade. Tivemos a satisfação de receber, através do GDI - Grupo de Diálogo Inter-religioso, líderes das nove religiões que o compõem, para realização de reuniões. Nessa ocasião tivemos a oportunidade de lhes falar sobre a Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto, bem como sobre seus princípios básicos. Como marca do trabalho com Jesus todas as casas espíritas, filiadas e não filiadas, trabalham unidas participando e contribuindo no financiamento dos eventos doutrinários realizados pelo órgão de unificação da Federação Espírita do Paraná. 

Quando e como surgiu o programa “O Espiritismo responde”?  

Pelos seus aspectos esclarecedor e consolador, sempre consideramos de fundamental importância a divulgação do Espiritismo na forma mais ampla possível. Juntamente com meu esposo, Lannes Boljevac Csucsuly, e colaboradores da nossa Casa Espírita, tínhamos um programa espírita na Rádio Difusora de Maringá. Lannes já fazia alguns anos alimentava o desejo de divulgar o Espiritismo pela televisão, o que não era comum no ano de 1994, a fim de levar a mensagem esclarecedora e consoladora mais longe e a mais pessoas. Foi vislumbrada a ideia de comprar um horário na emissora RTV, então com sede em Sarandi (PR). Ao chegar à sede da TV, para iniciar as negociações, Lannes teve uma agradável surpresa. Encontrou um ex-cliente do Banestado, onde ele trabalhava, o qual não era espírita mas, ao saber de sua intenção, disse-lhe para não se preocupar: “Você já tem o programa. Vou conversar com o Sr. João Cioffi (diretor proprietário da RTV) só para oficializar”. Dias depois ligou dizendo que estava tudo acertado e que os primeiros seis meses seriam pagos por ele. E hoje, 20 anos após, com a equipe ampliada, continuamos apresentando o programa, com Lannes como diretor geral. 

O programa foi sempre gravado antes? 

Não. O programa no início era feito ao vivo com 50 minutos de duração, ainda na cidade de Sarandi – posteriormente a RTV foi transferida para Maringá. Quando, por determinação da RTV, o programa deixou de ser ao vivo para ser gravado em estúdio, enfrentamos muitas dificuldades, devido ao alto custo. Chegamos a gravar o programa em nossa própria residência. Mas a Providência Divina permitiu encontrássemos José Luiz de Souza, que até hoje grava e edita os programas. Algum tempo depois, a AMEM cedeu espaço para que o programa tivesse um estúdio próprio. Após alguns anos, o programa foi vinculado à Federação Espírita do Paraná. 

Na experiência desses anos todos, quais as maiores dificuldades enfrentadas na produção do programa? 

Inicialmente tivemos dificuldade em encontrar pessoas espíritas para serem entrevistadas. A dificuldade financeira para veiculação, conservação e aquisição de equipamentos para o estúdio perdura até hoje. 

E os frutos colhidos? 

O programa ajudou a desmistificar o Espiritismo de tal forma que hoje, acreditamos, tem maior número de telespectadores não espíritas e, além disso, o Espiritismo está entre as nove religiões que compõem o GDI – Grupo de Diálogo Inter-religioso de Maringá. Consideramos também os casos que nos são narrados sobre os benefícios que determinados temas proporcionaram a algumas pessoas.  

Como é feita a seleção dos temas? 

A seleção de temas é feita com vistas ao público espírita e, principalmente, não espírita, com o objetivo de divulgar os princípios básicos da Doutrina Espírita, oferecendo aos telespectadores o esclarecimento e o consolo próprios do Espiritismo. Procura-se tratar de temas atuais e daqueles que geram dúvidas e conflitos. 

Os programas são apresentados em TV aberta e pela internet? 

Sim. Os programas são apresentados, desde o seu início, aos sábados, às 8 horas da manhã, em TV aberta, pela RTV Maringá canal 9, pelo canal fechado 10 e pela internet, no site da TV Mundo Maior - www.tvmundomaior.com.br – e no site da AMEM – www.amemmaringa.com.br 

Há algo marcante que ficou mesmo na memória durante esses anos todos de programa, que gostaria de relatar? 

É inegável o auxílio, a proteção que sempre tivemos dos Espíritos amigos. Nos momentos de maiores dificuldades, quando pensávamos: “e agora, como vamos fazer? Não podemos parar”, com o trabalho e o auxílio, a solução chegava, por isso prosseguimos confiantes. 

Como é a integração do programa espírita dentro das atividades cotidianas da instituição e também com o movimento espírita da cidade? 

O programa tem recebido total apoio das Casas Espíritas de Maringá e dos espíritas de modo geral. O apoio se dá no aspecto financeiro, no atendimento aos convites para as entrevistas e no estímulo que nunca nos faltou. Devemos nossa eterna gratidão à Federação Espírita do Paraná, à URE da 7ª Região, aos mantenedores do programa, e à Associação Espírita de Maringá – AMEM, às demais Casas Espíritas de Maringá e a todos os companheiros de ideal espírita de outras regiões que têm participado do programa. 

Suas palavras finais. 

Os 20 anos do programa ”O Espiritismo Responde” nos levam à certeza de que vale a pena divulgar a mensagem espírita, a mensagem de Jesus, pois isso faz muito bem àquele que a recebe, mas principalmente àquele que a divulga e busca vivenciá-la. 


 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita