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O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 398 - 25 de Janeiro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta publicada nesta edição, Noé Ferreira Lopes pede que lhe indiquemos obras que tratam dos fluidos e sua aplicação por meio dos chamados passes magnéticos.

Entendemos, porém, que antes de tudo é bom recordar o que Allan Kardec, o codificador da doutrina espírita, escreveu sobre o assunto, como o leitor pode conferir à vista de algumas de suas obras citadas no final.

Segundo Kardec, "cada ser tem seu fluido próprio que o envolve, como a atmosfera envolve cada planeta". A atmosfera fluídica do ser humano é plasmada por seus atos, pensamentos e sentimentos.

Os fluidos são formas energéticas da substância elementar que o organismo perispiritual absorve do meio ambiente, transforma segundo o padrão vibratório em que se encontra e irradia em derredor de si.

Neutros em si mesmos, adquirem as qualidades do meio em que são elaborados, do mesmo modo que a água se modifica conforme o leito onde caminhe.

Assim, do ponto de vista moral, os fluidos trazem a impressão dos sentimentos de ódio, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, violência, bondade, benevolência, doçura etc.

Do ponto de vista físico, os fluidos são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíferos, narcóticos, tóxicos, reparadores etc.

Os fluidos são mais harmônicos, agradáveis, luminosos e saudáveis, quanto mais elevados sejam os pensamentos e os sentimentos da pessoa que os emite. O fluido bom possui vibração elevada e pura que reconforta, estimula e cura as perturbações físicas e morais.

Os fluidos pesados, mórbidos e desagradáveis, irradiados por Espíritos inferiores, maléficos ou enfermos, causam distúrbios e doenças.

Há fluidos tão pesados, animalizados e impuros, que possuem mau cheiro. Os Espíritos obsessores condensam-nos até torná-los viscosos e fortemente aderentes, e com eles envolvem as regiões ou órgãos da pessoa que desejam atingir e até mesmo a aura de sua vítima, isolando-a completamente do meio exterior.

O passe magnético dissolve esse visco e permite a penetração de fluidos finos e luminosos que restabelecem as funções orgânicas.

Sendo, conforme conceituação dada por Emmanuel, uma "transfusão de energias fisiopsíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo" em favor de outrem, o passe magnético pode revestir três formas: 

a) inteiramente humano (magnetismo humano);

b) inteiramente espiritual (magnetismo espiritual);

c) humano-espiritual (magnetismo misto), em que, combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. 

Os fluidos têm sobre o perispírito uma ação tanto mais direta quanto por sua expansão e irradiação este se confunde com aqueles. Eles reagem sobre o perispírito e este, por sua vez, reage sobre o organismo físico ao qual está ligado molecularmente.

Se tais eflúvios forem de boa natureza, o corpo receberá uma salutar impressão. É o que ocorre nos passes benéficos.

Se os eflúvios forem maus, a impressão será penosa. Se forem maus e permanentes, poderão provocar desordens físicas e moléstias de origem desconhecida: é o que ocorre nas obsessões graves. Kardec afirma: "não é outra a causa de certas enfermidades".

Isto posto, atendendo à solicitação do leitor, eis os autores e obras em que os interessados colherão subsídios importantes a respeito do tema: 

1.         Allan Kardec, em "A Gênese", cap. XIV, itens 16, 17, 18, 19 e 31.

2.         Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns", cap. XIV, item 176:2.

3.         Allan Kardec, em "Obras Póstumas", Manifestações dos Espíritos, itens 52 e 53.

4.         Allan Kardec, em "Revista Espírita" de janeiro de 1864, Edicel, pág. 8.

5.         Allan Kardec, em "Revista Espírita" de setembro de 1865, Edicel, pág. 254.

6.         Allan Kardec, em "Revista Espírita" de setembro de 1865, item 4, Edicel, pág. 252.

7.         André Luiz, em "Entre a Terra e o Céu", cap. XX, pág. 127.

8.         André Luiz, em “Evolução em Dois Mundos”, 2ª Parte, cap. XV, pp. 201 a 204.

9.         André Luiz, em “Missionários da Luz”, 21ª Ed., FEB, 1988.

10.     André Luiz, em "Nos Domínios da Mediunidade", cap. 17, págs. 164 e 165.

11.     André Luiz, em “Os Mensageiros”, 9ªEd., FEB, 1975.

12.     Anuário de Espiritismo Científico, FEPESCI, 1993, pág. 132.

13.     Atos dos Apóstolos, 4:30, 5:12, 6:6, 9:17, 19:6 e 28:8.

14.     COEM, 10ª Sessão de Exercício Prático, edição de 1978, pág. 83.

15.     COEM, 11ª Sessão de Exercício Prático, edição de 1978, pág. 89.

16.     COEM, 12ª Sessão de Exercício Prático, edição de 1978, pág. 95.

17.     Divaldo P. Franco, em "Diretrizes de Segurança", pergunta 69.

18.     Edgard Armond, em “Passes e Radiações”, 3ªEd., Aliança, 2001.

19.     Edgard Armond, em "Pontos da Escola de Médiuns", Tomo IV, pág. 88.

20.     Emmanuel, em "Caminho, Verdade e Vida", cap. CLIII, pág. 269.

21.     Emmanuel, em "Religião dos Espíritos", cap. 59.

22.     Emmanuel, em “O Consolador”, 6ª Ed., FEB, 1976.

23.     Evangelho segundo Marcos, 5:23, 16:15 a 16:18.

24.     J. Raul Teixeira, em "Diretrizes de Segurança", perguntas 28 e 77.

25.     Jacob Melo, em “Manual do Passista”, 3ª Ed., Edit. Mnêmio Túlio, 1998.

26.     Jacob Melo, em “O Passe”, 4ª Ed., FEB, 1993.

27.     José Herculano Pires, em "Obsessão, o passe, a doutrinação", editora Paidéia, págs. 35 a 37.

28.     José Herculano Pires, em “Mediunidade (Vida e Comunicação)”, 2ª Ed., Paidéia, 1992.

29.     Martins Peralva, em "Estudando a Mediunidade", págs. 144 e 145.

30.     Mesmer, em "Revista Espírita" de janeiro de 1864, Edicel, pág. 7.

31.     Michaelus, em “Magnetismo Espiritual”, 6ª Ed., RJ/RJ, FEB, 1991.

32.     Padre Francis MacNutt, em "O Poder de Curar", edição de Ave Maria Press, de Indiana (EUA).

33.     Roque Jacintho, em "Passe e Passista", cap. 6, 30 e 34.

34.     USE, Subsídios para Atividades Doutrinárias, 1993, págs. 72, 80, 88 e 90.

35.     Wenefledo de Toledo, em “Passes e Curas Espirituais”, Pensamento, 1972.

 


 
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