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O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 396 - 11 de Janeiro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta dirigida a esta revista e publicada nesta mesma edição, o leitor Salustiano Francisco de Oliveira, de Curitiba (PR), pergunta-nos: Qual a diferença entre Alma e Espírito?

Essa questão foi tratada por Kardec em três diferentes momentos na obra fundamental do Espiritismo – O Livro dos Espíritos.

Inicialmente, definindo o termo Alma, ele escreveu:  

“Julgamos mais lógico tomá-lo na sua acepção vulgar e por isso chamamos Alma ao ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. Mesmo quando esse ser não existisse, não passasse de produto da imaginação, ainda assim fora preciso um termo para designá-lo.” (O Livro dos Espíritos, Introdução, II.)

Mais à frente, na mesma Introdução, ele complementou a definição:

“A Alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.

Há no homem três coisas: 1º, o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º, a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º, o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.” (L.E., Introdução, VI.)

No terceiro momento, quando redigiu as questões 134 e 135 da mesma obra, ele publicou as informações seguintes:

134. Que é a alma? “Um Espírito encarnado.”

a) Que era a alma antes de se unir ao corpo? “Espírito.”

b) As almas e os Espíritos são, portanto, idênticos, a mesma coisa? “Sim, as almas não são senão os Espíritos. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem.”

135. Há no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo? “Há o laço que liga a alma ao corpo.”

a) De que natureza é esse laço? “Semimaterial, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e reciprocamente.” (O Livro dos Espíritos, questões 134 e 135.)

À vista do exposto, parece claro que Alma e Espírito são denominações de um mesmo elemento. Quando o ser se encontra encarnado, dir-se-á alma. Quando desencarnado, dir-se-á Espírito. Referindo-nos a alguém que se encontra em nosso meio, diremos então:

- Meu amigo João é uma alma boa.

Quando João tiver feito a passagem para a vida espiritual, a frase será diferente:

- Meu amigo João é um bom Espírito.

Ocorre que, anos depois, o codificador do Espiritismo reavaliou o assunto e deu aos dois termos – Alma e Espírito – um significado diferente, que nos parece também mais apropriado.

Segundo o novo entendimento do codificador, expresso em um texto publicado na Revista Espírita de 1864 (tradução de Júlio Abreu Filho, Edicel, págs. 138 e 139), a Alma é o princípio inteligente, imperceptível e indefinido como o pensamento e que não é possível conceber isolado da matéria de maneira absoluta.

É o corpo espiritual – ou perispírito – que faz dela um ser definido, limitado e circunscrito à sua individualidade espiritual.

A união da Alma, do perispírito e do corpo material constitui o HOMEM.

A Alma e o perispírito, quando separados do corpo físico, constituem o ESPÍRITO.

Em síntese:  

  • a Alma é o ser simples, primitivo
  • o Espírito é o ser duplo
  • o homem é o ser triplo.

Nas manifestações espíritas não é, pois, a alma que se apresenta isoladamente. Ela está sempre revestida do seu envoltório fluídico. Trata-se, pois, de um Espírito. Nas aparições de Espíritos, não se vê a alma, mas sim o corpo espiritual que a reveste, do mesmo modo que, quando se vê um ser encarnado, vemos seu corpo, mas não a alma que o faz agir.

 


 
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