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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 396 - 11 de Janeiro de 2015

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniapickina@gmail.com
Indaiatuba, SP (Brasil)

 
 
 

Estória de quem gosta
de imaginar...
 


Ah! Nada mais honesto do que a tristeza, pois é aí que o corpo conta sua utopia irrefutável, decifrada pelos olhos de quem nos vê – obviamente com cuidado e atenção.

Mas não é só romantismo. É instinto de sobrevivência, porém orientada esta última por uma ideologia subversiva, quase esquecida pela maioria da gente que caminha hoje em nossas [mal-amadas] cidades.

Que razões apresentar contra as nuas evidências da descortesia entre velhos, adultos e jovens ou da cólera no trânsito? Que metafísica sustentar contra o consumismo ou o obsessivo apego à superfície das coisas? Que motivos invocar, procurando justificar a pandemia da insônia, o escuro da depressão, indícios sinceros da falta de profundidade que caracteriza a vida contemporânea? 

A situação do ser humano se complica a cada ano, pois tanto acumula saber como cria centenas de possibilidades de causar a própria extinção [e da Casa onde habita]. Para piorar, infelizmente, esse Homo sapiens/demens em geral pouco se comove com os avisos emitidos por uma Natureza sem pudor demasiadamente explorada. 

Nunca me senti à vontade com o título “Homo sapiens”. Rubem Alves explicou em um dos seus bonitos livros que este “batismo” denuncia “nobreza e presunção”. Como ele, tenho dúvidas sobre esta nossa inteligência singular que nos afasta de outras espécies...  

Nas ruas da cidade onde habito observo todos os dias as pessoas, da mesma espécie, se comportando como se conviver não fizesse bem à vida. A meu ver isso demonstra que a inteligência humana comporta aguda dose de barbárie e estupidez – ao menos neste nosso estágio evolutivo. 

As palavras não vividas são inúteis. Mas a tristeza pode chorar?  

As lágrimas podem umedecer a alma endurecida e fazer com que o coração se faça fecundo de novo, conduzindo corpo e alma acesa à ação ativa, tomada pelo anseio por dignidade plena = vida com significado. Não estamos aqui para [apenas] “mais um dia de colégio”?  

Você sabe, sabemos: estamos irremediavelmente entregues ao projeto individual de nos deixar resplandecer* neste mundo... E só por isso vale a pena nos formar, nos transformar, nos melhorar. Pois nosso quinhão de luz se alojará então na comunidade a que pertencemos. E nossa ação cotidiana somará esperanças preciosas para o mundo e para que ele seja, um dia, um “lugar de Deus”, segundo uma visão de paz... Saudade do futuro!

Cariños. 


Nota:
 

*Deixar-se resplandecer implica assumir um caminho espiritual e, em consequência, a saúde da alma. E uma alma saudável, em harmonia consigo mesma, está sempre aberta ao amor, procurando, portanto, irradiar as virtudes relacionais: cordialidade, bondade, gentileza, mansidão, humildade, compaixão...

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita