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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 8 - N° 396 - 11 de Janeiro de 2015
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

 

Trilhas da Libertação

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 3)

Continuamos a apresentar o estudo metódico e sequencial do livro Trilhas da Libertação, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 1995.

Questões preliminares

A. É certo afirmar que a matriz das obsessões é a consciência de culpa?

Sim. Em todo processo de obsessão estão presentes dois enfermos em pugna de desequilíbrio. A obsessão se torna possível, graças à ação do agente no campo perispiritual do paciente. A consciência de culpa do hospedeiro desarticula o campo vibratório que o defende do exterior e, nessa área deficiente, por sintonia fixa-se a indução perturbadora do hóspede. A essa consciência de culpa chamamos matriz, que faculta o acoplamento do plugue mental do adversário. Não raro, a força de atração da matriz é tão intensa – por necessidade de reparação moral do endividado – que atrai o seu opositor espiritual, iniciando-se o processo alienador. (Ampliando os Conhecimentos, pp. 25  e 26.)

B. O que é primordial na terapia da obsessão?

O primordial nesse processo é a renovação moral do paciente e sua ação edificante, valendo-se do valioso concurso da praxiterapia, especialmente a direcionada para o bem, que lhe facultará créditos a serem considerados no balanço moral da sua existência. É preciso também ter em conta que, para atender o obsidiado, o modelo espírita, que é holístico na sua profundidade, preocupa-se com o enfermo encarnado e, do mesmo modo, com a entidade desencarnada, não menos doente, procurando demovê-la do mal que pratica, porque esta nova atitude lhe fará bem. (Ampliando os Conhecimentos, pp. 25  e 26.)

C. Como tratar a obsessão em crianças?

A obsessão na infância possui caráter expiatório como efeito de ações danosas de curso mais grave. Não obstante, segundo o dr. Carneiro de Campos, os recursos terapêuticos ministrados ao adulto serão aplicados ao enfermo infantil com mais intensa contribuição dos passes e da água fluidificada, bem como a proteção amorosa e paciente, usando-se a oração e a doutrinação indireta ao agente agressor – psicoterapia – e, também, por meio do atendimento desobsessivo mediante o concurso psicofônico, quando seja possível atrair o hóspede à reunião de doutrinação na Casa Espírita. A visão do Espiritismo em relação à criança obsidiada é holística, pois que não a dissocia, na sua forma atual, do adulto de ontem quando contraiu o débito. Ensina que infantil é somente o corpo, já que o Espírito possui uma diferente idade cronológica, nada correspondente à da matéria. (Ampliando os Conhecimentos, pp. 27 e 28.)

Texto para leitura

9. O papel do perispírito no modelo da Medicina holística – Diz Miranda, concordando com as colocações apresentadas pelo dr. Carneiro de Campos, que a oficialização da Medicina tornou os seus profissionais instrumentos quase automáticos de determinados comportamentos aceitos, que veem no paciente apenas um caso a mais, no variado número daqueles aos quais conferem assistência, preocupando-se, só razoavelmente, em propiciar-lhe suspensão dos efeitos – as dores, a ansiedade, o medo, a insegurança – ao invés de penetrar-lhe mais profundamente as gêneses, trabalhando-as com maior soma de atenção. O órgão doente reflete o desconforto do Espírito, em si mesmo insano, que manifesta naquela área a deficiência, a mazela que o afeta. Miranda reflexionava nesses termos quando uma senhora perguntou ao dr. Carneiro de Campos qual o papel do perispírito no modelo da Medicina holística. O médico lhe respondeu: “Sabemos que o perispírito, com a sua alta sensibilidade, é o veículo modelador da forma, portador de inumeráveis potencialidades, tais como: memória, penetrabilidade, tangibilidade, elasticidade, visibilidade, que manipuladas, conscientemente ou não, pelo Espírito, através da energia psíquica, exteriorizam-se no corpo físico, nele plasmando os implementos para ajudá-lo na evolução. Assim, a irradiação mental agindo no campo perispiritual alcança a organização fisiológica. Daí por que a mudança do pensamento para uma faixa superior, a da saúde, por exemplo, propicia que a energia desprendida sintonize com as vibrações desse campo, alterando o teor de irradiação que irá estimular o equilíbrio das células e a restauração da saúde física. Da mesma maneira, a reconquista do comportamento moral, trabalhando o corpo, produzirá modificações na área do psicossoma, que influenciará a conduta mental. A energia que provém do psiquismo, pelo modelo organizador biológico, alcança a matéria, assim como a conduta orgânica disciplinada, pelo mesmo processo, atinge o psiquismo, imprimindo-se no Espírito. Os hábitos, portanto, os condicionamentos vêm do exterior para o interior e os anseios, as aspirações cultivadas partem de dentro para fora, transformando-se em necessidades que se impõem”. (Ampliando os Conhecimentos, pp. 23 e 24.)

10. A matriz das obsessões é a consciência de culpa – Miranda aproveitou o ensejo para perguntar como se daria, no caso das obsessões, a assistência holística. Dr. Carneiro de Campos, em sua resposta, lembrou inicialmente que em todo processo de obsessão estão presentes dois enfermos em pugna de desequilíbrio. “De igual forma – acentuou ele – não ignoramos que a obsessão se torna possível, graças à ação do agente no campo perispiritual do paciente. A consciência de culpa do hospedeiro desarticula o campo vibratório que o defende do exterior e, nessa área deficiente, por sintonia fixa-se a indução perturbadora do hóspede. A essa consciência de culpa chamaremos matriz, que facultará o acoplamento do plugue mental do adversário. Não raro, a força de atração da matriz é tão intensa – por necessidade de reparação moral do endividado – que atrai o seu opositor espiritual, iniciando-se o processo alienador. Em outras ocasiões, quando a culpa é de menor intensidade, o cobrador sitia a usina mental do futuro hospedeiro, que termina por aceitar a inspiração perniciosa, tendo início o intercâmbio telepático, que romperá o campo de defesa, facultando, assim, a instalação da parasitose. Esta, graças à sua intensidade, através do perispírito se alojará na mente, gerando alucinações, pavores, insatisfação, manias, exacerbação do ânimo ou depressão, ou se refletirá no órgão que tenha deficiência funcional, pelo assimilar das energias destrutivas que lhe são direcionadas e absorvidas. Modelo de terapia holística para a saúde encontra-se muito bem delineado na Codificação Espírita, especialmente pela abrangência que esta faculta ao homem, que é um ser integral, importante em todos os aspectos que o constituem, em particular quando o analisa reencarnado. As recomendações espiritistas têm em mente os valores do Espírito: morais, intelectuais, comportamentais, trabalhando-os em conjunto com o objetivo de propiciar a saúde, como decorrência da reparação dos erros pretéritos, e a aquisição de recursos positivos atuais para o pleno equilíbrio perante as Leis Cósmicas. Na análise dos pacientes espirituais, a terapia espírita não dispensa a de natureza psiquiátrica, seja nas depressões profundas – transtornos psicóticos maníaco-depressivos – seja nas exaltações esquizofrênicas e paranoides... Impõe, entretanto, como primordial, a renovação moral do paciente e a sua ação edificante, assumindo o valioso concurso da praxiterapia, especialmente direcionada para o bem, que lhe facultará créditos a serem considerados no balanço moral da sua existência. Especificamente, para atender-se obsidiados, o modelo espírita, que é holístico na sua profundidade, preocupa-se com o enfermo encarnado, mas também com o desencarnado, não menos doente, procurando demovê-lo do mal que pratica, porque esta nova atitude lhe fará bem, tanto quanto preocupando-se com a família da aparente vítima, o seu meio social e ambiental. A transformação moral do grupo familial para melhor é um efeito saudável da terapia desobsessiva, que se expressa de maneira psicológica amorosa, abrindo espaço social para o antagonizante, que então recebe o aceno para a reencarnação.”  (Ampliando os Conhecimentos, pp. 25  e 26.)

11. Como tratar a ocorrência de obsessões em crianças – As explicações do dr. Carneiro de Campos mostravam, com clareza, que a obsessão é parasitose profunda e grave, que tem de ser atendida globalmente, arrancando-se-lhe as raízes perigosas, que repontam com mais vigor se não são extirpadas através da conquista plena do adversário em perturbação. No caso de crianças obsessas, o médico lembrou que a obsessão na infância possui um caráter expiatório como efeito de ações danosas de curso mais grave. “Não obstante – esclareceu ele –, os recursos terapêuticos ministrados ao adulto serão aplicados ao enfermo infantil com mais intensa contribuição dos passes e da água fluidificada – bioenergia – bem como proteção amorosa e paciente, usando-se a oração e a doutrinação indireta ao agente agressor – psicoterapia –, por fim, através do atendimento desobsessivo mediante o concurso psicofônico, quando seja possível atrair o hóspede à comunicação mediúnica de conversação direta. A visão do Espiritismo em relação à criança obsidiada é holística, pois que não a dissocia, na sua forma atual, do adulto de ontem quando contraiu o débito. Ensina que infantil é somente o corpo, já que o Espírito possui uma diferente idade cronológica, nada correspondente à da matéria. Além disso, propõe que se cuide não só da saúde imediata, mas sobretudo da disposição para toda uma existência saudável, que proporcionará uma reencarnação vitoriosa, o que equivale dizer, rica de experiências iluminativas e libertadoras.” “Adimos a terapia do amor dos pais e demais familiares, igualmente envolvidos no drama que afeta a criança.” Dadas estas explicações, Miranda propôs ao Instrutor uma outra questão: “Na hipótese do ser prejudicado perdoar o seu malfeitor, desapareceria a possibilidade da obsessão. Como seria a análise da injunção cármica reparadora, numa visão de saúde espiritual holística?” Eis a resposta do atencioso médico: “Sabemos que o perdão de uma dívida não isenta o seu responsável da regularização através de uma outra forma. Quem perdoa fica bem, porém o desculpado permanece em débito perante a economia da vida. Cumpre-lhe passar adiante o que recebeu, auxiliando a outrem conforme foi ajudado. Assim no caso em tela, a consciência de culpa do devedor faz um mecanismo de remorso que se transforma em desajuste da energia vitalizadora, que passa a sofrer-lhe os petardos e termina por produzir, como não desconhecemos, a auto-obsessão, ou engendra quadros de alienação mental conhecidos na psicopatologia sob denominações variadas. A consciência culpada do Espírito que se arrepende do mal que praticou mas não se reabilita, emite vibrações perniciosas que o perispírito encaminha ao cérebro, perturbando-lhe as funções. A terapia, no caso, será autorreparadora, concitando o paciente a refazer o caminho, a dedicar-se à ação do bem possível e trabalhar-se moralmente reajustando-se à tranquilidade da recuperação”. (Ampliando os Conhecimentos, pp. 27 e 28.)

12. A ação mental de uma pessoa sobre outra pode gerar várias doenças – Ao apresentar Miranda ao dr. Carneiro de Campos, que ele há muito já conhecia, José Petitinga informou-o de que, desde quando se encontrava encarnado, Miranda se dedicava à prática e ao estudo da desobsessão. “Desde que aqui chegou, há quase cinquenta anos – acrescentou Petitinga –, prossegue nas suas pesquisas, e vem, de quando em quando, escrevendo para a Terra, qual repórter desencarnado, que busca informar e esclarecer os companheiros da experiência carnal, a fim de adverti-los e orientá-los sobre o tema, desdobrando os ensinamentos e instruções do emérito Codificador do Espiritismo a esse respeito.” Dr. Carneiro de Campos, ciente disso, convidou Miranda a participar com ele de algumas atividades dessa natureza, que teriam começo na noite seguinte. Miranda, obviamente, aceitou o convite e, não podendo sopitar o júbilo, comentou com o amigo Petitinga, logo que o médico se despediu: “A experiência e o trato com os enfermos espirituais têm-me demonstrado que a interferência psíquica de umas criaturas sobre as outras, desencarnadas ou não, é responsável pela quase totalidade dos males que as afligem, dentro, naturalmente, das injunções cármicas de cada qual”. “A ação mental de um agente sobre outro indivíduo, se este não possui defesas e resistências específicas, termina por perturbar-lhe o campo perispiritual, abrindo brechas para a instalação de várias doenças ou a absorção de vibrações negativas, gerando lamentáveis dependências. Aí estão as ocorrências dos prazeres sexuais, dos amores descontrolados, em que um dos parceiros mantém a vampirização da vitalidade emocional do outro ou ambos se exploram reciprocamente, tombando, em exaustão, no entanto permanecendo insatisfeitos...”  (Perspectivas Novas, pp. 29 a 31.) (Continua no próximo número.)


 


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