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Estudando a série André Luiz

Ano 8 - N° 396 - 11 de Janeiro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Desobsessão

André Luiz

(Parte 1)

Iniciamos nesta edição o estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como, em seu prefácio nesta obra, Emmanuel define desobsessão?

Desobsessão, diz Emmanuel, não é caça a fenômeno, mas trabalho paciente do amor conjugado ao conhecimento e do raciocínio associado à fé. Seja no caso de mera influenciação ou nas ocorrências da possessão profunda, a mente medianímica permanece jugulada por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose de que apenas gradativamente se livrará. Daí ressalta o imperativo da assistência sistemática aos desencarnados prisioneiros da insatisfação ou da angústia, por intermédio das equipes de companheiros consagrados aos serviços dessa ordem, os quais, aliás, demandam paciência e compreensão análogas às que caracterizam os enfermeiros dedicados ao socorro dos irmãos segregados nos meandros da psicose, portas adentro dos estabelecimentos de cura mental. (Desobsessão, Prefácio de Emmanuel.)

B. Quem são e que esperam de nós os obsidiados e os obsessores?

Segundo André Luiz, obsidiados e obsessores são irmãos nossos que nos pedem arrimo, companheiros que nos integram a família terrestre. Ora, o amparo à família não é ministério que devamos relegar para a esfera dos anjos e sim obrigação intransferível que nos compete abraçar por serviço nosso. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. Socorrê-los é, pois, simplesmente, um mero dever. (Desobsessão, Introdução de André Luiz.)

C. Que atitude os integrantes da equipe mediúnica devem observar no dia da reunião prática?

No dia marcado para as tarefas de desobsessão, os integrantes da equipe precisam, a rigor, cultivar atitude mental digna, desde cedo. Ao despertar pela manhã, o dirigente, os assessores da orientação, os médiuns incorporadores, os companheiros da sustentação ou mesmo aqueles que serão visitas ocasionais no grupo, devem elevar o nível do pensamento, seja orando ou acolhendo ideias de natureza superior. Trata-se de preparação adequada a assunto grave: a assistência a desencarnados menos felizes, com a supervisão de instrutores da Vida Espiritual. (Desobsessão, cap. 1.)

Texto para leitura

1. Lemos no cap. 30, versículo 8, das anotações de Lucas: “E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião, porque tinham entrado nele muitos demônios”. Atendendo ao trabalho da desobsessão nos arredores de Gadara, vemos Jesus a conversar fraternalmente com o obsesso que lhe era apresentado, ao mesmo tempo que se fazia ouvido pelos desencarnados infelizes. Ante a interrogação do Mestre, a perguntar-lhe o nome, o médium, consciente da pressão que sofria por parte das Inteligências conturbadas e errantes, informa chamar-se “Legião”, e o evangelista acrescenta que o obsidiado assim procedia “porque tinham entrado nele muitos demônios”. (Desobsessão, prefácio de Emmanuel.)

2. Sabemos hoje com Allan Kardec, conforme palavras textuais do codificador da Doutrina Espírita, que “esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais”. (Prefácio de Emmanuel.)

3. No episódio relatado, Cristo se entende, ao mesmo tempo, com o médium e com as entidades comunicantes, na benemérita empresa do esclarecimento coletivo, ensinando-nos que a desobsessão não é caça a fenômeno, mas trabalho paciente do amor conjugado ao conhecimento e do raciocínio associado à fé. (Prefácio de Emmanuel.)

4. Seja no caso de mera influenciação ou nas ocorrências da possessão profunda, a mente medianímica permanece jugulada por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose de que apenas gradativamente se livrará. Daí ressalta o imperativo de se vulgarizar a assistência sistemática aos desencarnados prisioneiros da insatisfação ou da angústia, por intermédio das equipes de companheiros consagrados aos serviços dessa ordem, os quais, aliás, demandam paciência e compreensão análogas às que caracterizam os enfermeiros dedicados ao socorro dos irmãos segregados nos meandros da psicose, portas adentro dos estabelecimentos de cura mental. (Prefácio de Emmanuel.)

5. Sentindo de perto semelhante necessidade, André Luiz organizou este livro, diferente de quantos lhe constituem a coleção de estudioso dos temas da alma, no intuito de arregimentar novos grupos de seareiros do bem que se proponham reajustar os que se veem arredados da realidade fora do campo físico. Nada mais oportuno e mais justo, uma vez que, se a ignorância reclama o devotamento de professores na escola e a psicopatologia espera pela abnegação dos médicos que usam a palavra equilibrante nos gabinetes de análise psicológica, a alienação mental dos Espíritos desencarnados exige o concurso fraterno de corações amigos, com bastante entendimento e bastante amor para auxiliar nos templos espíritas, atualmente dedicados à recuperação do Cristianismo, em sua feição clara e simples. (Prefácio de Emmanuel.)

6. Salientando, pois, neste volume, precioso esforço de síntese no alívio aos obsessos, através dos colaboradores de todas as condições, rogamos ao Senhor nos sustente a todos — tarefeiros encarnados e desencarnados — na obra a realizar, porquanto obsidiados e obsessores, consciente ou inconscientemente arrojados à desorientação, no mundo ou além do mundo, são irmãos que nos pedem arrimo, companheiros que nos integram a família terrestre. E o amparo à família não é ministério que devamos relegar para a esfera dos anjos e sim obrigação intransferível que nos compete abraçar por serviço nosso. (Prefácio de Emmanuel.)

7. Terapêuticas diversas merecem estudos para a supressão dos males que flagelam a Humanidade. Antibióticos atacam processos de infecção, institutos especializados examinam a patologia do câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das enfermidades que supliciam o corpo, encontramos, aqui e além, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente. (Introdução de André Luiz.)

8. Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educativo no mundo, é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias fantasmas. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. Isso tudo, sem relacionarmos os problemas da depressão, os desvarios sexuais, as síndromes de angústias e as desarmonias domésticas. (Introdução de André Luiz.)

9. Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências. (Introdução de André Luiz.)

10. Refletindo nisso e diligenciando cooperar na medicação a esses males de sintomatologia imprecisa, imaginamos a organização deste livro, dedicado a todos os companheiros que se interessam pelo socorro aos obsidiados — livro que se caracteriza por absoluta simplicidade na exposição dos assuntos indispensáveis à constituição e sustentação dos grupos espíritas devotados à obra libertadora e curativa da desobsessão. Livro que possa servir aos recintos consagrados a esse mister, estejam eles nos derradeiros recantos das zonas rurais ou nos edifícios das grandes cidades. Cartilha de trabalho em que as imagens auxiliem o entendimento da explicação escrita, a fim de que os obreiros da Doutrina Espírita atendam à desobsessão, consoante os princípios concatenados por Allan Kardec. (Introdução de André Luiz.)

11. Nenhuma instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-se desse trabalho imprescindível à higiene, harmonia, amparo ou restauração da mente humana, traçando esclarecimento justo, seja aos desencarnados sofredores, seja aos encarnados desprovidos de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente, conquanto, às vezes, involuntária. (Introdução de André Luiz.)

12. Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer as vítimas da desorientação espiritual que lhe rondam as portas, para defesa e conservação de si mesma. (Introdução de André Luiz.)

13. Com esse objetivo é que foram escritas estas páginas despretensiosas, destinadas aos que sintam suficiente amor pelos que jazem transviados nas trevas das ilusões e paixões em que se consomem, circunscritos aos marcos estreitos da ignorância, na Terra e além da Terra, nos tormentos e desvarios do “eu”. E entregando-as aos amigos que nos possam acolher o desejo de acertar e avaliar conosco a extensão e a gravidade do problema, recordemos, reconhecidamente, que o Espiritismo é o Cristianismo Restaurado e que o pioneiro número um da desobsessão, esclarecendo Espíritos infelizes e curando obsidiados de todas as condições, foi exatamente Jesus. (Introdução de André Luiz.)

14. No dia marcado para as tarefas de desobsessão, os integrantes da equipe precisam, a rigor, cultivar atitude mental digna, desde cedo. Ao despertar pela manhã, o dirigente, os assessores da orientação, os médiuns incorporadores, os companheiros da sustentação ou mesmo aqueles que serão visitas ocasionais no grupo, devem elevar o nível do pensamento, seja orando ou acolhendo ideias de natureza superior. (Desobsessão, cap. 1.)

15. É importante nesse dia cultivar intenções e palavras puras, atitudes e ações limpas, e evitar deliberadamente rusgas e discussões, sustentando paciência e serenidade, acima de quaisquer transtornos que sobrevenham durante o dia. Trata-se de preparação adequada a assunto grave: a assistência a desencarnados menos felizes, com a supervisão de instrutores da Vida Espiritual. (Desobsessão, cap. 1.)

16. Imaginem-se os companheiros no lugar dos Espíritos necessitados de socorro e compreenderão a responsabilidade que assumem. Cada componente do conjunto é peça importante no mecanismo do serviço. Todo o grupo é instrumentação. (Desobsessão, cap. 1.) (Continua na próxima semana.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita