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Brasil
Ano 8 - N° 396 - 11 de Janeiro de 2015
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil) 
 

 

Como foi o final do ano na Mansão do Caminho e no C.E. Caminho da Redenção

Divaldo Franco mais uma vez, dinâmico como sempre, esteve no centro de todas as atividades realizadas no mês de dezembro

 
Concomitantemente ao magnífico Movimento Você e a Paz, diversas outras atividades foram no mês de dezembro de 2014 desenvolvidas no Centro Espírita Caminho da Redenção e na Mansão do Caminho, em Salvador (BA).

Seguindo a programação normal do Centro Espírita Caminho da Redenção, no dia 13 de dezembro, Divaldo Franco proferiu uma conferência sobre as leis que regem as relações do homem com o Planeta Terra, iniciando pelas qualidades do Sol e suas emissões de diversos tipos de raios carregados de micropartículas. Na Terra, todos vivem mergulhados em um campo de energia. As forças telúricas que mantém o Universo foram classificadas em quatro: a gravidade, o eletromagnetismo, a força quântica forte e a força quântica fraca. A lei da gravidade foi descoberta por Sir Isaac Newton.

A Terra pode ser considerada como um grande ímã. A força quântica fraca é responsável por aglutinar as partículas atômicas, constituindo os átomos. A força quântica forte desempenha a função de desagregar as partículas atômicas. Mais tarde, Albert Einstein se referiu ao amor como uma lei universal – o amor -, em uma carta à sua filha, quando lhe pede desculpas por não haver sido um bom pai. Portanto, o amor é considerado a quinta lei universal, exatamente como afirma a Doutrina Espírita.

Divaldo destacou uma outra lei existente no universo, e de suma importância: o pensamento. Intrínseca a todo ser pensante, é uma faculdade de emitir ondas direcionadas pela vontade e portadoras de emoções. O pensamento constitui uma sexta lei, uma sexta força fundamental do Universo. O homem é o resultado do que pensa. Pensamentos nobres propiciam ao indivíduo melhor qualidade de vida, pensamentos negativos, depreciativos, favorecem o estabelecimento de transtornos variados.

A encarnação demonstra que em cada etapa o ser humano desenvolve uma aptidão, ou de natureza intelectual, ou moral. Somente os Espíritos nobres conseguem desenvolver as duas aptidões de forma simultânea. É pelo pensamento que eles atingem essas culminâncias. Cada etapa, cada encarnação é a base para as subsequentes. Portanto, cada indivíduo é o somatório de suas existências transatas.

Percorrendo a linha evolutiva do conhecimento científico da Física, desde a descoberta dos átomos, das partículas, das subpartículas e micropartículas atômicas, a identificação do neutrino e do bóson de Higgs, o Embaixador da Paz no Mundo destacou que o universo não é uma máquina, mas é um grande pensamento, portanto energia, que se expande e se contrai. O bóson de Higgs é considerado como sendo a assinatura de Deus em sua obra.

Sobre o pensamento, o Apóstolo da Doutrina Espírita, Divaldo Franco, apresentou as conclusões a que chegou o pesquisador, psiquiatra, psicólogo humanista chileno Claudio Naranjo sobre o pensamento e a meditação. A criatura humana, do ponto de vista cerebral, na visão de Naranjo é uma tríade: cérebro reptiliano, encarregado dos instintos; cérebro mamífero, responsável pelas polaridades, pelos relacionamentos afetivos, pela sensibilidade. Já na fase de humanidade – do homo sapiens -, ocorreu o desenvolvimento do neocórtex, a parte divina do cérebro. Essas três partes, segundo Naranjo, respondem pelas sensações, pelos instintos, pelas afetividades, pelos sentimentos, pelo pater-matriarcado, pela lógica, pela racionalidade.

A Doutrina Espírita destaca a necessidade de o homem domar as suas más inclinações, suas tendências negativas, heranças da ancestralidade do homem. Já Claudio Naranjo estimula o exercício da meditação, observando as tendências, os sentimentos, a afetividade. No mesmo sentido, a Dra. Elisabeth Lukas orienta que se reserve algum tempo para a transcendência, um tempo para dialogar com a consciência. No Século XVII, Blaise Pascal destacou que era necessário ao homem equalizar o espírito de razão e o espírito de finesse, ou de gentileza, desenvolvendo os dois concomitantemente.

Destacou o humanista Divaldo Franco ser necessário que o ser humano eduque o seu pensamento para poder sair das faixas baixas do instinto, para elevá-las aos sentimentos, conforme ensinou o insigne codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. O pensamento deve ser a ferramenta utilizada para a construção da evolução, para a construção de uma vida feliz ou de infelicidade, de acordo com a qualidade desse pensamento. O indivíduo deve enriquecer-se de sentimentos nobres, cultivando bons pensamentos, equilibrados, ricos de energias benfazejas.  

Na Mansão do Caminho

Suplico a Deus que transforme nossa casa de amor num santuário de misericórdia, porque tudo passa, mas o amor permanece. Ninguém nunca se arrependerá por ter agido com misericórdia, compaixão e amor. (Tio Nilson)

Na manhã do dia 16 de dezembro de 2014, nas instalações da Gráfica Alvorada, no complexo Mansão do Caminho, foi inaugurado o Memorial Nilson de Souza Pereira, uma homenagem singela ao abnegado e dedicado trabalhador dessa casa de amor, desencarnado em 21 de novembro de 2013.
 

Descerrada a placa, seguiu-se a visitação a antiga sala ocupada por Tio Nilson, - assim era conhecido o homenageado -, agora transformada em belo memorial, destacando-se as fotos que retratam os diversos períodos da vida desse lídimo servidor do Cristo e alguns poucos objetos pessoais. Sentia-se no ambiente uma forte emoção que envolvia a cada um com muita ternura. E desta forma, todos os presentes que haviam privado de sua amizade e deferência, sentiram-se especialmente tocados em seus corações saudosos.

Nas palavras de Divaldo Franco, que em certo momento foi tomado de grande emoção, embargando-lhe a voz, Tio Nilson foi um ho-

mem ímpar, íntegro, um Espírito de escol, gentil, humano, digno. Discreto, silencioso, seu exemplo e retidão de caráter, emergiam de seu íntimo alcançando todos os que com ele tinham contato, envolvendo-os com grande ternura. É muito comum nós sugerirmos a fé em Jesus, Nilson tinha, e tem, muita fé em Jesus, porém o que mais me fascinava é que ele possui a fé de Jesus. Ele possuía essa fé integral, essa certeza inabalável da imortalidade da alma, assim se expressou Divaldo Franco, pedindo perdão se, de alguma forma, não soube corresponder às expectativas do grande amigo.

“Suplico a Deus que transforme nossa casa de amor num santuário de misericórdia, porque tudo passa, mas o amor permanece. Ninguém nunca se arrependerá por ter agido com misericórdia, compaixão e amor.” Tio Nilson. Essa frase, exteriorizando o homem amoroso, ornamenta uma das paredes do Memorial Nilson de Souza Pereira. 

No Centro Espírita Caminho da Redenção 

“A felicidade é poder fazer algo pelo semelhante, auxiliá-lo. É dar-se ao próximo.” (Divaldo Franco)

À noite, no Centro Espírita Caminho da Redenção Divaldo proferiu uma conferência abordando o tema felicidade. Para dar início a atividade, e estando presente o Presidente Demétrio Ataíde, Divaldo convidou para formarem a mesa diretiva Miguel Bertolucci, representando os espíritas do Canadá; Francisco Ferraz Batista, do Paraná; e Teltz Cardoso Farias, do Rio Grande do Sul. Estando presentes diversas caravanas, como as do Canadá, da Suíça, do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, Divaldo agradeceu-lhes a participação, o que muito o honra.

Para enriquecer o entendimento desse palpitante tema e objeto do esforço de muitos para conquistá-la, o Arauto do Evangelho de Jesus e da Paz discorreu sobre uma entrevista proposta pela Revista Veja ao médico-psiquiatra, conferencista e escritor brasileiro Roberto Shinyashiki a respeito dos equívocos da nossa cultura, da nossa sociedade. O entrevistado afirmou que um dos obstáculos para se alcançar um estado de felicidade é o fato de a sociedade querer definir o que é o certo. Sendo cada um o que é, não há como rotular todos pelo que a sociedade vem definindo como parâmetro de uma vida feliz.

Divaldo com sua verve cativante discorreu sobre os quatros pecados cometidos pela sociedade em busca de um estado de felicidade, enumerados por Roberto Shinyashiki: 1. Instituir que todos têm que ter sucesso; 2. A sociedade impõe que o homem deve estar feliz o tempo todo; 3. Você tem que comprar tudo o que puder; e 4. Você tem que fazer as coisas do jeito certo.

No desdobramento dessas premissas, Divaldo disse que a felicidade independe de êxito social, situação vantajosa, da conquista de metas, de sucesso alcançado. A felicidade não dependente, tampouco da posse de bens materiais, do poder temporal, de status, de contatos sociais. A felicidade, afirmou, depende de pequenas coisas, aparentemente insignificantes. A felicidade é poder fazer algo pelo semelhante, auxiliá-lo, dar-se ao próximo.

Finalizando o enriquecedor encontro, o orador por excelência destacou que toda vez que o ser humano precisar de um amigo, deve recorrer ao divino amigo Jesus. Dar menos presentes e ser mais presente, não se deixar dominar pelo consumismo, são atitudes favorecedoras para o estado de felicidade. Lembrar-se sempre das bem-aventuranças apresentadas à humanidade pelo Mestre Nazareno e registradas como o Sermão da Montanha. 

Encerramento das atividades letivas e comemoração do Natal das crianças da Mansão do Caminho

“Entre para aprender... Saia para servir.” (Lema da Mansão do Caminho)

Na manhã chuvosa de 18 de dezembro as crianças da creche e da pré-escola que participam das atividades educacionais da Mansão do Caminho, se reuniram no Ginásio de Esporte Gabriel Júlio de Oliveira, uma das instalações desse magnífico complexo. Estavam acompanhados pelos seus responsáveis educacionais, pais e mães. Presentes o Presidente da Mansão do Caminho, Demétrio Ataíde Lisboa e sua esposa Telma; Divaldo Pereira Franco; e outros convidados. O objetivo do evento foi o de comemorar o encerramento do ano letivo das diversas escolas que funcionam na Mansão do Caminho.

Clese Cerqueira, dedicada dirigente do setor educacional, agradeceu aos que viabilizaram a realização desse encontro de confraternização. Com atores infantis e mirins, das próprias escolas da mansão do Caminho, foi apresentada uma peça teatral retratando o nascimento de Jesus. Outras duas apresentações se seguiram: Jesus e o leproso, e a encenação do episódio envolvendo a mulher adúltera. Na continuidade, foi proferida a emocionante narrativa das Bem-aventuranças, pelo personagem Jesus, um jovem estudante.

Cada ato da peça teatral foi entremeado com belas canções entoadas pelas crianças e jovens, numa sincronia admirável e grande carga de disciplina seguida por todos, inclusive os bem pequenos, crianças de dois ou três anos, alguns ainda menores. Os pequenos ficaram bastante animados, também, com a presença de duas Mamães-Noel. Finalizado o evento, registrado pela TV Bahia, as crianças, com seus pais e professores, se dirigiram para as suas respectivas escolas, onde receberam alimentos e presentes para as crianças.

O comportamento, a disciplina e a postura dos alunos foram destaques. A organização impecável resultou em um evento de sucesso. Eram mais de quatrocentas crianças acompanhadas de seus pais e de alguns amigos. A alegria, a satisfação de receber um presente, estavam estampadas em cada rosto de criança, no brilho dos olhos de seus pais, na satisfação dos que faziam a entrega.

Centro Espírita Caminho da Redenção
18 de dezembro de 2014
 

O amor opera verdadeiros milagres.

Sob a direção de Mário Sérgio, coordenador habitual das atividades das quintas-feiras, e estando presentes, o Presidente da instituição, Demétrio Ataíde Lisboa e os convidados Jonas Pinheiro, de São Paulo e Nivalda Steffens, do Rio Grande do Sul, e após a leitura de trechos da mensagem de Bezerra de Menezes, psicografada por Divaldo Franco em Vitória da Conquista/BA, em 2011, o Embaixador da Bondade no Mundo, profundamente dedicado ao próximo, principalmente aos mais carentes, tanto material, quanto espiritualmente, narrou um episódio comovedor.
 

Em linhas gerais, após socorrer um homem que havia desmaiado na sua frente, levou-o de táxi até a um hospital. Na tentativa de auxiliar aquele homem ainda desmaiado, e depois de vários óbices, conseguiu falar com um médico, que examinando aquele homem, decidiu prestar o atendimento necessário. O amor, conduzido por divinas mãos, opera verdadeiros milagres, fazendo ver, aqueles que possuem olhos de ver. Ao sair do consultório daquele médico, Divaldo observou com atenção um quadro à parede, retratando uma bela mulher, de face angelical.

Era uma pintura da mãe do dedicado doutor. Da história narrada pelo médico a Divaldo Franco, ambos espíritas, destaca-se o profundo amor a mover as pessoas, principalmente aquela mãe, de origem alemã, com conhecimento da Doutrina Espírita, chegada ao Brasil logo após o término da Primeira Guerra Mundial. Com muitas dificuldades, viúva e com um filho com cinco anos de idade, enfrentou a vida trabalhando duramente como lava-

deira de roupas nas águas do dique do Tororó. Não havia tempo para si, somente para o filho, incentivando-o para os estudos, desdobrando-se para tal.

Na véspera da formatura, sua mãe pediu-lhe que a dispensasse de participar do ato solene. Estava muito doente, sentia-se em seus últimos momentos. O filho, preocupado com os estudos, sempre muito exigentes, não percebeu que a mãe se encontrava doente. Naquela noite, porém, notou o estado de saúde daquela que tinha se doado, por amor, a ele. A fragilidade daquela mulher era evidente, magra, diagnosticou, então, que sua mãe havia contraído o vírus da tuberculose.

Desencarnada naquela mesma noite, e diante daquele cadáver, o filho médico jurou que estudaria e se aperfeiçoaria em tisiologia, dedicando tempo e cuidados aos mais pobres. Conforme sua mãe lhe pedira, tornou-se um médico da pobreza, doando-se aos que necessitam. Divaldo e esse médico tornaram-se grandes amigos. Juntos auxiliaram muitas doentes. O médico, filho de lavadeira imigrante, multiplicando o amor que recebeu de sua mãe, construiu um hospital para atender, também, aos necessitados, graciosamente, notadamente aos tuberculosos.

Falando sobre as misérias humanas, principalmente das doenças que rondam implacavelmente a pobreza, Divaldo deu seu testemunho de amor, com abnegação, devotamente e grande senso de caridade, amparando os caídos do caminho, estendendo a mão em amparo, o verbo em esperança, o olhar em compaixão, semeando em nome de Jesus o amor em todos os corações aflitos, fazendo todo o bem possível. Mais duas histórias foram narradas, comprovando os frutos opíparos que só o amor é capaz de produzir. De coração vibrante de emoção e acalentando sentimentos elevados, todos sentiram-se tocados pelas comoventes ações do amor, de dedicação aos infortunados, aos esquecidos e anônimos seres que sobrevivem penosamente à margem da sociedade.

Mansão do Caminho - 20 de dezembro de 2014

 “...viver com dignidade as injunções da existência, orando a Jesus rogando forças para resistir ao mal.” (Divaldo Franco)

O Centro Espírita Caminho da Redenção, através de sua obra social, a Mansão do Caminho, realizou em 20 de dezembro, pela manhã, o encontro comemorativo do Natal da Caravana Auta de Souza. Foram dois, os grupos que estiveram reunidos. Os dos idosos com mais de 70 anos de idade e as famílias em vulnerabilidade social. Os outros grupos, abaixo especificados, tiveram encontros comemorativos em outras datas da semana que se encerrava.

A Caravana Auta de Souza, fundada em setembro de 1948, se constitui em um trabalho voluntário voltado para o atendimento de idosos e pessoas inválidas portadoras de doenças irrecuperáveis e degenerativas. Suas ações, na atualidade, abrangem a assistência de 58 pessoas com mais de 70 anos de idade; 22 famílias vulneráveis socialmente; o grupo dos aidéticos com 74; 11 no grupo de gestantes; os idosos em situação de vulnerabilidade são 40; e o grupo dos doentes graves, principalmente tuberculosos, composto de 48 pessoas. A Caravana Auta de Souza realiza esse trabalho há sessenta e seis anos, ininterruptamente.

Comemorando o Natal foi encenado, pelos próprios assistidos e familiares, o nascimento de Jesus, que a todos emocionou pela beleza plástica das cenas. O evento teve, também, o objetivo de homenagear Nilson de Souza Pereira, o Tio Nilson, desencarnado no final de 2013. Ele deixou pegadas luminosas pela Mansão do Caminho, ensinando através do exemplo, o amor, a fraternidade, a meiguice, acolhendo em seu coração generoso os aflitos do caminho.

Edilton Costa Silva, médico clínico da Mansão do Caminho, um dos filhos adotivos de Divaldo Franco, destacou que o homenageado é Jesus, e que as atividades que são planejadas e realizadas na Mansão do Caminho possuem a marca, a presença de Jesus, amoroso, acolhedor, amigo de todas as horas, em todos os lugares, em qualquer situação. A mensagem de Jesus é de estímulo ao crescimento, ao aperfeiçoamento moral, de sentimentos bons, livrando as criaturas que O buscam das misérias humanas.

Divaldo Franco, dirigindo-se ao grupo de assistidos, disse que a vida, por mais longeva que seja, é sempre muito curta. Sua mensagem foi de estímulo à resistência aos vícios, ao desenvolvimento do amor, da amizade, do perdão. Jesus veio para que as criaturas humanas sejam felizes, apesar dos problemas experimentados. A vida, ressaltou, possui muitos valores nobres, a educação familiar, a solidariedade entre os seus membros, devem ser preservados e ampliados. A vida possui um significado, um sentido. Esse significado é viver com dignidade as injunções da existência, orando a Jesus rogando forças para resistir ao mal.

O fundador da Mansão do Caminho salientou a necessidade de não se aceitar as provocações, honrando e homenageando Jesus, evocando a sua presença pela oração fervorosa. Desejando um feliz natal e um ano vindouro de alegrias, de paz e de harmonia, Divaldo encerrou essa comovedora atividade. Seguindo a programação, que incluía a distribuição de cestas de alimentos e outros itens visando oferecer condições melhores para as comemorações natalinas, foi servido substancioso almoço aos presentes assistidos.

Atividade Pública no Centro Espírita
Caminho da Redenção

A melhor homenagem que se pode oferecer ao Mestre Nazareno é adotar como regra de bem proceder a Sua mensagem de amor.

Na noite do dia 20 de dezembro, às 20h, teve início a mais uma atividade pública do Centro Espírita Caminho da Redenção. O palestrante foi Divaldo Franco que agradeceu a visita que os amigos fizeram, bem como a presença de diversas caravanas do Brasil e do Exterior. Demonstrou a sua gratidão aos voluntários que planejaram e executaram as diversas atividade do Movimento Você e a Paz, bem como aos que participaram, tecendo comentários sobre o sucesso alcançado. Agradeceu aos que acompanharam as atividades com as crianças, famílias e idosos. Formulou votos de felicidades nas comemorações de natal e final de ano. O Movimento Você e a Paz, no Estado da Bahia, deverá ser reiniciado, na sua 18ª edição, a partir do mês de fevereiro de 2015.

Destacando o amor ao próximo, a dedicação e o sacrifício em prol da criatura humana, Divaldo narrou um fato que se passou no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha. A protagonista foi a prisioneira Luba Cekak, holandesa. Em uma certa noite escutou um vozerio de crianças.  Percebendo a morte iminente de cinquenta e oito crianças prisioneiras deixadas no pátio, sob frio intenso e neve, e arriscando a própria vida e de mais duas companheiras de infortúnio, as recolheu para o barracão/alojamento já superlotado em que sobrevivia penosamente.

Obtida a permissão para cuidar dessas crianças, Luba Cekak, sem antes ser esbofeteada pelo comandante do campo, se desdobrava para alimentá-las minimamente. Quando as tropas inglesas libertaram os prisioneiros, em 15 de abril de 1945, dentre eles encontravam-se cinquenta e quatro daquelas crianças acolhidas pela heroína, somente quatro haviam morrido. É o amor suplantando o ódio, construindo pontes afetivas. Luba foi despertada pela mensagem do meigo Rabi da Galileia, converteu-se ao cristianismo, que seguia com muito fervor.

Homenageada em sua terra natal pela Rainha Beatriz, com uma comenda, por sua coragem e sacrifício, disse que não tinha méritos. O mérito era de Jesus, que salvou milhares, ela somente fez o dever de auxiliar os seus irmãos. Expressou-se na esperança de que a humanidade nunca mais repetisse aquela calamidade terrível, destroçando vidas e nações. Jesus, disse Divaldo, fez uma sementeira grandiosa ao longo de vinte séculos, porém, a colheita é pífia, muito pobre. A mensagem de Jesus é de amor, de vidas sucessivas, de misericórdia.

Exemplificando a semeadura e a colheita, Divaldo narrou outro fato, comprovando que todo aquele que infelicita o seu semelhante, colhe os frutos amargos da invigilância e das iniquidades. Se cada indivíduo pensasse na sementeira que realiza e sua consequente produção, deveria atentar para a colheita que deseja. É necessário, advertiu, perquirir qual é o relacionamento com Jesus. É necessário e urgente fazer reflexões sobre as mensagens de Jesus, melhorando a condição ética e moral. A melhor homenagem que se pode oferecer ao Mestre Nazareno é adotar, como regra de bem proceder, a Sua mensagem de amor.

Registre-se que também no dia 20 de dezembro foi lançado mais um livro da Livraria Espírita Alvorada – LEAL. É um livro de bolso, ricamente encadernado que contém uma coletânea de Pensamentos de Joanna de Ângelis. Esse é o título de uma rica fonte de inspiração, conforto moral e encorajamento. “O amor é antídoto para todas as causas do sofrimento, por proceder do Divino Psiquismo, que gera e sustenta a vida em todas as suas expressões.” Esse é um dos Pensamentos de Joanna de Ângelis.

Encontro de Estudo com Suely Schubert

“Quando Jesus nasceu para você?”

No dia 15 de dezembro, no período noturno, Suely Caldas Schubert organizou um belo encontro doutrinário nas dependências do hotel onde nos encontrávamos hospedados. Aos integrantes desse grupo, juntaram-se outras pessoas provenientes de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, hospedados em outros hotéis de Salvador/BA, totalizando quarenta e cinco. Um encontro de espíritas unidos pelo ideal de amor e de paz.

Suely, apresentando a proposta do trabalho e sua metodologia, discorreu sobre a transição planetária, apresentando dados sobre as Plêiades, popularmente conhecidas como as Sete Irmãs, um aglomerado pertencente à constelação do Touro. Desta sete, se destaca a estrela Alcíone. Dela procedem Espíritos bem mais elevados que encarnarão na Terra pela primeira vez. Eles vêm por amor, em doação à humanidade terrestre e se integrarão em todos os segmentos sociais, econômicos e regiões de nosso Planeta. Alcíone está a quatrocentos e quarenta anos-luz da Terra.

Encaminhando o seu trabalho para a interação, Suely propôs, para reflexões posteriores, as seguintes questões: E Jesus, de que distância veio? Jesus veio, ou sempre esteve aqui? Após considerações sobre o alto padrão vibratório de Jesus e a sua natural adaptação ao planeta Terra, bem como a sua doação de amor e a sua missão, Suely apresentou várias respostas oferecidas por Espíritos de escol sobre o momento em que Jesus havia nascido para eles. Na fase subsequente, os presentes puderam, após reflexões, identificarem e dizerem quando Jesus nasceu para cada um. Numa análise superficial, esses momentos identificados aconteceram pela ação do amor. As emoções afloraram. O encontro foi enriquecedor, facilitador de uma reflexão íntima, colaborando para a autoiluminação, sob a égide do amor.


Nota
:
 
As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Jorge Moehlecke.
 




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita