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Um minuto com Chico Xavier

Ano 8 - N° 395 - 4 de Janeiro de 2015

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 
 
A história que apresentamos a seguir está registrada no livro “Em Busca de Chico Xavier”, escrito por Claudinei Lopes e editado pela Intelitera Editora. Segue o fato:

“Eis que então meus contatos chegaram. Finalmente conheci pessoalmente Zé Márcio, um rapaz simples, de sotaque carregado e muito educado, que trouxe consigo Renato, aquele que seria meu guia nos próximos dias.

Renato era um senhor de meia-idade, sorridente, engraçado e contador de ‘causos’. Havia sido quatro vezes vereador e também prefeito de Pedro Leopoldo e, por isso, era uma figura popular e querida na cidade.

A primeira pessoa que visitei foi o Sr. Geraldo Leão, um senhor alto e forte, cuja gentileza e educação eram evidentes já no primeiro contato. Geraldo Leão é apaixonado por história e, por hobby, colecionava qualquer material que fizesse parte da biografia de Pedro Leopoldo. Seu acervo particular tornou-se tão grande que a prefeitura municipal fundou o ‘Arquivo histórico Municipal Geraldo Leão’ em 27 de janeiro de 2000, e Geraldo foi nomeado responsável pelo lugar.

Assim que entrei na casa, entre equipamentos antigos (máquina de escrever, computador, caixa registradora, vitrola, taxímetro, etc.), me deparei com várias fotos antigas de Chico Xavier nas paredes. Quadros de todos os ex-prefeitos de Pedro Leopoldo também estavam lá e, em um deles, o de Renato.

Começamos a conversar e, de imediato, lembrei que o nome Geraldo Leão não me era estranho, pois havia ouvido algo sobre um incidente de Chico Xavier que tinha a ver com esse nome. Indaguei se era ele o protagonista. Ele confirmou que sim e me contou como foi.

Em janeiro de 1956, Geraldo teve uma paralisia facial em função de um choque térmico. Na ocasião, ele tinha 20 anos. Ele tomou comprimidos com chá quente, pois estava com dor de um lado do rosto, e em seguida fez uma compressa com água fria. Quando acordou, estava com o olho doendo e o lado esquerdo do rosto paralisado. Já era uma infecção do nervo trigêmeo, que foi piorando, até que ele precisou procurar um otorrino em Belo Horizonte para fazer um tratamento. Tratamento pesado, segundo palavras dele. E a dor persistia, mesmo tomando os medicamentos. O pai de Geraldo, que era motorista de praça e viajava muito com o Chico, uma tarde foi a casa pegar um agasalho e Chico foi junto para vê-lo. Geraldo lembra que Chico entrou, tirou o chapéu, sentou-se na cama onde ele estava deitado e perguntou o que ele tinha. Geraldo respondeu que sentia uma dor intensa do lado esquerdo do rosto. Chico questionou se ele estava fazendo tratamento com algum médico. Geraldo respondeu que sim, com o Dr. José Claudinei Lopes Barbosa, otorrino de Belo Horizonte. Chico perguntou o que ele havia receitado. Geraldo mostrou os três medicamentos que estava tomando. Chico olhou e respondeu que o médico estava certo e que era aquilo mesmo que ele precisava tomar.

Geraldo questionou Chico sobre a dor que estava sentindo, dizendo que tomava os remédios e não adiantava nada. Chico não respondeu. Colocou a mão na testa de Geraldo e disse três vezes: “Você vai ficar bom!” No mesmo instante a dor sumiu. Quando Chico saiu do quarto, Geraldo não sentia mais nada e seu rosto foi voltando ao normal. O Dr. José Barbosa ficou surpreso e disse a Geraldo que não acreditava que rosto dele fosse voltar ao normal, pois a infecção havia sido muito forte e ele estava com o trigêmeo totalmente tomado pela inflamação. Tempos depois, comentando o ocorrido com o irmão de Chico, André Xavier, Geraldo soube por ele que Chico teria tirado a sua dor por um efeito físico, transferindo-a para ele próprio. Chico teria saído de lá com a dor que Geraldo estava sentindo. Mas que Chico teria seus próprios meios de se livrar dela depois. Embora Chico tenha ido várias vezes à sua casa depois disso, Geraldo nunca perguntou a ele se isso havia ocorrido de fato.”

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita