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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 395 - 4 de Janeiro de 2015

HUMBERTO VASCONCELOS
humbertocvasconcelos@gmail.com
Recife, PE (Brasil)

 
 

 

Ano Novo, 2015
 

O tempo é finito e premente. Por isso vivemos sob a severa advertência das horas. Cada ação humana tem seu tempo e seu prazo. Para os chamados espíritos práticos, o tempo é dinheiro. Para os que não subestimam o sonho, há sempre o sol que se renova todas as manhãs, a lua em passeios regulares carregando símbolos que a preservam no território da poesia; há, para quase todos, os tempos da mocidade e da velhice, o tempo em que se acumula e o tempo em que as coisas se extinguem por decurso do prazo inevitável. Se pretendemos ganhar a vida, não devemos desprezar a sucessão dos dias, dos meses e dos anos. Tudo isso é verdade.

Mas o tempo é também e sobretudo uma grande concessão de Deus. Neste aspecto, é aliado preferencial do progresso humano. Vindo de Deus, tem o infinito de sua genealogia e por isso se renova, por efeito da divinal misericórdia. Haverá, dessa forma, na trajetória de nossas almas, nem sempre conscientes dos bens supremos de nossa genética também divina, o chamado tempo novo ou, na semântica que deflui da posição das palavras em nossa querida língua portuguesa, o novo tempo, que não é necessariamente a mesma coisa.

O ano de 2015 bate à nossa porta com renovadas expectativas em torno de nosso desempenho neste vasto e complicado território dos homens. Se, nos doze meses transcorridos do ano que se despede, fomos felizes e produzimos momentos de felicidade em alguns daqueles que caminham a nosso lado, certamente teremos disposições de repetir os nossos gestos, porquanto, diz o filósofo, é bom ser bom. Quem o bem pratica no tempo de hoje, hoje mesmo recebe a retribuição de seu ato, em forma de íntima satisfação.

Se, ao contrário, foi tumultuosa a nossa caminhada no tempo que acaba de passar, gerando dúvida e dor na alma dos que conosco compartilharam a marcha, que não nos falte, no tempo novo, o sentido do termo quando as duas palavras trocam de posição. Seja, assim, para cada um de nós, o Novo Ano, o novo tempo, o tempo do homem renovado e disposto a recompor o que ficou destruído ou abandonado à margem do caminho.

Consolador é saber que a Justiça Divina encontrou a forma de remunerar os servidores da hora última com a mesma recompensa definida para os trabalhadores da primeira. Coisas de Deus que provavelmente ainda não somos capazes de imitar. O fato é que é consoladora a notícia de que teremos novas parcelas do tempo infinito que o Pai distribui com amor, emprestando sempre sentido renovado à vida.

Quando os ruídos anunciadores do Ano Novo irromperem nos céus, na hora zero do primeiro dia, reunamos nossos familiares e amigos, endereçando a Deus uma prece de louvor e gratidão, por sua excelsa e honrosa confiança em todos nós. E seja esse momento, para toda gente, o raiar de um novo tempo, em que a paz deixe de ser o espaço angustiante entre dois conflitos e o pão da solidariedade seja farto em todas as mesas deste mundo.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita