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Brasil
Ano 8 - N° 395 - 4 de Janeiro de 2015
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil) 
 

 

 Chega à sua 17ª edição o Movimento Você e a Paz

Em Salvador, capital da Bahia, o evento realizou-se, sob a coordenação de Divaldo Franco, no período
de 12 a 19 de dezembro


Criado em 1998, o Movimento Você e a Paz é apresentado em nove países. No Brasil o movimento é realizado em nove Estados e em cinquenta e uma cidades. No exterior os países são: Paraguai, Estados Unidos da América, Colômbia, Portugal, Inglaterra, França, Áustria e Suíça. 

No Dique do Tororó

Assevera-se que a criatura humana é a medida de seus próprios atos.
(Divaldo Franco)
 

Em Salvador, o Movimento Você e a Paz, em sua 17ª edição, foi apresentado em quatro diferentes lugares. O primeiro, realizado no dia 12 de dezembro, ocorreu no Dique do Tororó. Ante a presença de lideranças do movimento espírita de Salvador, e com a participação musical da dupla 2 e 1, que mobilizou o público, arrancando-lhe muitos aplausos e participação, Divaldo destacou a importância da educação familiar, doméstica, moldando os caracteres em patamares mais elevados.

Exemplificando, Divaldo narrou a lição proferida pelo filósofo Licurgo, notável orador grego, que ao ser convidado para proferir uma conferência sobre a educação solicitou um ano de prazo para preparar o trabalho, surpreendendo os anfitriões. Licurgo era um orador exímio, dado aos grandes improvisos com que se destacava ao falar em público. Decorrido o prazo, Licurgo, no Areópago, ante várias celebridades, apresentou-se acompanhado de dois serviçais. Um deles carregava duas gaiolas.

Em cada uma, uma lebre. O outro trazia, presos em correntes, dois cães

Dique do Tororó

Nando Cordel e sua canção pela paz

Junior - Dupla 1 e 2

avantajados, amordaçados, inquietos. Sem falar uma única palavra, Licurgo fez um sinal, e uma lebre foi solta no anfiteatro. Imediatamente sinalizou ao outro serviçal para que soltasse um dos cães. Alcançando a lebre, o cão instintivamente a destroçou furiosamente. A plateia foi tomada de espanto e horror. Uma cena dantesca.

Após a limpeza do local, Licurgo sinalizou para que a segunda lebre fosse solta. Saltitante, percorreu parte do anfiteatro, enquanto o outro cão estava sendo solto da corrente que o retinha. Ele correu em direção a lebre, alcançando-a com facilidade, e com uma pata derrubou-a. O público, espantado, aguardava o mesmo desfecho inicial. Contudo, a lebre levantou-se e começaram a brincar alegremente, convivendo pacificamente com o cão, seu predador habitual. O público saiu da expectação para os aplausos efusivos.

Somente neste momento é que Licurgo falou. Explicou que o que acabaram de assistir foi uma demonstração do poder da educação. A diferença entre as atitudes adotadas pelos animais é, simplesmente, a educação. A um cão e a uma lebre, o filósofo não os educou, resultando a destruição da lebre pelo cão. Aos outros dois animais, educados, após soltos passaram a brincar, convivendo pacificamente.

A educação é o trabalho extraordinário de modificar o instinto, e fazer com que o indivíduo se amolde às necessidades ambientais. Hoje, frisou o Embaixador da Paz no Mundo, a educação cedeu lugar ao despautério, a falta de respeito, às atitudes morais condenáveis. Há uma necessidade premente de a criatura humana voltar-se para a educação familiar, do lar. A agressividade faz parte da natureza animal da criatura humana, é necessário aprender a amar, desenvolvendo hábitos de natureza moral elevada.

A pessoa educada é não-violenta, a deseducada, ao contrário, é violenta. Torna-se fundamental o desenvolvimento de hábitos saudáveis, adquirir equilíbrio emocional. A proposta da paz é voltar a vivência plena no lar, ter uma convivência doméstica em bases de fraternidade, de educação, de sentir-se feliz na sua moradia, transformada em santuário, onde se transmita um sentimento de segurança, de respeito.

Para preservar a paz é necessário cultuar os valores domésticos, a educação familiar e depois a educação formal. Ter sempre em mente que o exemplo será o caminho mais curto e seguro para as mudanças de hábitos, bons ou maus, conforme a qualidade desses exemplos oferecidos. Fazer o bem, a gentileza, realizar pequenos gestos de auxílio, desenvolver o respeito mútuo, contribuem para o estabelecimento de uma cultura de paz. É necessário que se faça uma pausa para que o amor domine a nossa vida, para que a paz íntima se exteriorize em forma de educação, compreensão, benevolência. 

Na Praça Tricolor 

A paz não se dará por decreto, a paz não poderá ser coletiva, enquanto o homem mantiver-se armado uns contra os outros. (Divaldo Franco)
 

Ao anoitecer do dia 14 de dezembro de 2014, o Movimento Você e a Paz teve continuidade na Praça Tricolor (Boca do Rio - Antiga sede do Esporte Clube Bahia), na orla de Salvador. Após animado momento musical com a Dupla Cássia Aguiar/Cleber Wilson, o coro de crianças da Educação Infantil da Mansão do Caminho apresentou vários números musicais de ímpar beleza e alta performance. Estiverem no palco Lucia Flores Moehlecke, do Rio Grande do Sul; Dalva Silva, da Federação Espírita do Estado do Espírito Santo; Ruth Brasil Mesquita, expositora; Marcel Mariano, expositor; e Divaldo Franco, Embaixador da Paz no Mundo.

Ruth Brasil Mesquita destacou que a

paz está na intimidade de cada indivíduo, e que o exercício do amor é necessário e salutar para uma vida pacífica. Cada ser humano, disse, é uma potência de paz. Salientou que cada um deve se esforçar para oferecer bons exemplos. Marcel Mariano, por sua vez, comentou o resultado de uma pesquisa onde a Austrália foi considerada o país mais feliz para se viver, graças a sua solidez econômica, educacional e social. Em um universo de 10 países, o Brasil ficou em oitavo lugar, nesta mesma pesquisa, graças as suas condições climáticas, pela incidência de sol, pelas suas praias e pelo relativo baixo custo de vida.

Divaldo Franco narrou a história de Aracy de Carvalho, que, casada com o diplomata João Guimarães Rosa, salvou milhares de judeus, em plena II Guerra Mundial, encaminhando-os ao Brasil. Mais tarde, Aracy de Carvalho, tendo sempre o próximo como seu irmão, acolheu vários intelectuais que se opunham ao regime de exceção iniciado em 1964, dando-lhes guarida. Aracy de Carvalho, brasileira, ainda jovem, se mudou para a Alemanha nazista ao lado de seu filho pequeno, de apenas cinco anos de idade. Lá passou a trabalhar no consulado brasileiro. Quando a perseguição promovida por Hitler apertou, pôde ajudar vários judeus a emigrarem para o Brasil. Suportou toda a pressão e os riscos inerentes de seus atos para fazer aquilo que considerava correto: salvar vidas, da maneira que lhe fosse possível. Aracy é conhecida como o Anjo de Hamburgo.

A paz não se dará por decreto, a paz não poderá ser coletiva, enquanto o homem mantiver-se armado uns contra os outros. O essencial na vida é viver-se em paz, em harmonia entre o SELF e o EGO, viver-se em harmonia com as leis cósmicas que regem o Universo. Ante o descalabro que ora se anuncia no Brasil, notadamente a corrupção de larga escala na Petrobras, o Arauto do Evangelho e da Paz, frisou a necessidade de os eleitores se utilizarem muito bem de seu direto ao voto, de maneira racional, escolhendo os candidatos mais dignos, mais honrados, mais aptos e capazes.

Segundo uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO -, foi constado que o desperdício de alimentos no Brasil seria suficiente para acabar com a fome na América Latina. Como viver em paz, se a estimava de mortes causadas pela fome no planeta, somente para o ano de 2015, é de oitenta milhões de pessoas? Narrando duas comoventes histórias, Divaldo especificou que quando o indivíduo se propõe a ajudar o outro, esse próximo não lhe pesa sobre os ombros, isto é, não torna-se um sacrifício, mas uma fonte de prazer, de felicidade.

Feliz é aquele que pode doar e dar-se ao próximo. Jesus é o exemplo, frisou. Dê algo de si em benefício do próximo, use de misericórdia, conclamando ao desenvolvimento da paz íntima. O agressivo está doente. Dê chance a paz. A paz chega suavemente, pede licença e se instala no coração. Assim, o Embaixador da Bondade no Mundo concluiu o seu brilhante pronunciamento ante um grande número de pessoas ali reunidas para o salutar aprendizado do exercício da paz. 

Na Praça General Pedro Labatut

Desarme-se interiormente, desenvolva o potencial de amor ainda adormecido em seu mundo íntimo, vencendo um dos maiores flagelos da humanidade
 na atualidade, a violência.
(Divaldo Franco)
 

Em 17 de dezembro, a Praça General Pedro Labatut, no Bairro Pirajá, na Capital baiana, ponto de partida dos bravos soldados do Batalhão de Pirajá, protagonistas da Independência da Bahia consolidada em dois de julho de 1822, estava engalanada. A Praça é fronteiriça à Igreja Nossa Senhora da Piedade, integrante da Paróquia São Bartolomeu. A Dupla 2 e 1 se apresentou de forma magnífica interpretando repertório nacional e internacional. Muito aplaudida, respondia positivamente com belas canções.

Presentes no palco, Jonas Pinheiro, de São Paulo, representando as caravanas presentes; Marcel Mariano, expositor; e Divaldo Franco, idealizador do Movi-

mento Você e a Paz, cuja proposta é o desenvolvimento da paz interior, o desarmar-se interiormente. É, também, trabalho de desenvolvimento do potencial do amor ainda adormecido no mundo íntimo dos indivíduos. Visa vencer um dos maiores flagelos da humanidade na atualidade: a violência. O Movimento Você e a Paz se concretiza e se amplia, tornando um sonho iniciado em 1998, em uma realidade que se afirma a cada ano.

Marcel Mariano homenageou uma grande mulher que, com sua atitude audaciosa e grande coragem, colaborou para a mudança de cultura na sociedade brasileira atual. Após sofrer três tentativas de homicídio, - a última deixou-a tetraplégica -, Maria da Penha conseguiu sensibilizar as autoridades legislativas e executivas para o estabelecimento de legislação que atendesse especificamente as mulheres vítimas de agressões. Falando às mulheres, o orador cativante citou como exemplo as atitudes, a coragem e a determinação de Maria Quitéria, Joana Angélica, Irmã Dulce, Madre Tereza, e muitas outras que agiram objetivando a não-violência. Conclamou ao uso das ferramentas da paz, ao esforço para o estabelecimento da paz, da não-violência, a construção de um estado de paz íntima.

Mentor do movimento pacificador, Divaldo Pereira Franco narrou a história de dois irmãos que em dado momento, por questões secundárias, tornaram-se inimigos. Possuíam propriedades separadas apenas por um riacho. Brigados e tornando-se inimigos um do outro, o mais velho contratou um carpinteiro para a construção de uma grande cerca de tábuas, separando as propriedades dos dois. Ocorreu que o carpinteiro, descumprindo o determinado, não construiu a cerca, mas uma ponte. O outro irmão, vendo a ponte lançada sobre o pequeno rio, ligando as duas propriedades, iniciou a travessia com um cesto de frutas, imaginando que a ponte tinha sido ideia de seu irmão para reatarem a amizade, pois tinha certeza de que seu irmão mandara fazer a ponte como um gesto de amor, de perdão, encaminhou-se feliz ao encontro de seu irmão.

O mais velho, aturdido por ver a ligação entre as duas propriedades, pegou um machado para destruir a ponte, tentando impedir que seu irmão chegasse até ele. Contudo, para sua surpresa, seu irmão já estava muito próximo. Percebeu nos olhos do irmão mais novo lágrimas de felicidade, face radiante.  Abraçaram-se, perdoaram-se. Seja você aquele que constrói pontes, que ama e perdoa.

Cativante, Divaldo narrou outra história, destacando que o amor é a solução para extinguir o ódio entre as criaturas. Ocorrida em áreas miseráveis, precisamente no Sudão, com lutas étnicas geradoras de grandes ódios, o amor prevaleceu amenizando situações, restabelecendo a esperança, a gratidão. É fácil construir pontes, é fácil construir guilhotinas. Pontes aproximam, guilhotinas destroem vidas. A criatura humana, que possui a capacidade de pensar, tem o dever de amar, de abraçar a proposta sublime do amor, transformando o mal em uma atitude do bem.

Em mais uma história, agora entre mãe e filho, o destaque é igualmente o amor. Velando pelo filho, desde antes de seu nascimento, a extremosa mãe preta, modesta lavadeira e vendedora de acarajé, dedicou-se integralmente ao filho, propiciando-lhe condições de se tornar um grande e renomado médico na cidade de Salvador/BA. Embora o filho, sempre muito inteligente, determinado e estudioso, e por frequentar a universidade e as altas esferas sócias, a renegasse, omitindo a sua origem, a mãe amorosa o acalentava em seu terno coração, compreendendo e perdoando-lhe as atitudes de orgulho.

A mãe, em seu leito de morte, narrou a Divaldo toda a comovente saga vivida com o filho, destacando que o filho é o seu sol do meio-dia, assim como Jesus é o sol da humanidade. O filho, ainda experimentando as algemas do orgulho, dias depois foi perguntar a Divaldo sobre o teor daquela conversa, e por ter respondido que não era o filho daquela mulher preta e pobre, Divaldo nada disse.

Passados quinze dias ele voltou, corroído pela dor, e após relutar, confirmou que era filho daquela mãe preta. Reconheceu ter sido um filho ingrato, sua presunção, a vergonha de ser filho de uma lavadeira e vendedora de acarajé. Então perguntou, que devo fazer para me redimir desse grave erro? Adotar uma mãe preta e pobre, respondeu o Arauto do Evangelho e da Paz. Ele fez mais. Não só adotou uma mãe preta, mas muitas outras que nada dispunham em suas miserabilidades. O amor está dentro de cada um. A paz é conquista íntima, finalizou o Embaixador da Paz.

Na Praça do Campo Grande

A paz tem que partir de cada um de nós, pela nossa transformação moral, pelo bem, pelo amor que possamos estender, a fim de que sejamos felizes em nosso lar, na comunidade, e por extensão, o mundo possa desfrutar de paz. (Divaldo Franco)

Chegou o grande momento do Movimento Você e a Paz do ano de 2014. É a culminância de evento de sucesso. No Estado da Bahia é apresentado em diversas datas e cidades durante o transcurso do ano. O dia 19 de dezembro é uma data oficial da capital baiana, justamente para promover a paz.
 

Antes do encontro marcado para o período da noite, Divaldo Franco concedeu uma entrevista ao telejornal Bahia Meio Dia, na TV Bahia.

Recebido com muito carinho por todos, desde funcionários, técnicos, repórteres e apresentadores, Divaldo falou da importância desse evento, destacando que a paz se instalará

dentro de cada indivíduo pela sua transformação moral e o amor e o bem que se faça aos outros, logrando felicidade onde quer que se encontre. Referiu-se, também, ao esclarecimento sobre as questões da mediunidade através de programas como as novelas, por exemplo. A proposta do Espiritismo é tornar os indivíduos felizes aqui no Planeta. A paz depende essencialmente da educação, da utilização dos deveres e direitos, sempre em equilíbrio. Sua mensagem foi de estímulo para que as pessoas se amem, todo aquele que ama, vive em plenitude. Não é importante ser amado, o importante é amar, desejando que a paz e o amor possam penetrar no coração de todos os indivíduos, construindo um amanhã melhor do que foi hoje.
 

À noite, na Praça do Campo Grande, a partir das 18h30, o Movimento Você e a Paz, que visa construir uma sociedade mais solidária, mais fraternal e mais feliz, teve o seu grande momento, encerrando a sua 17ª edição. Com a presença de várias caravanas provenientes dos Estados de MG, SP, PR e MS, da Suíça, do Movimento Espírita Escandinavo e do

Canadá. Com a praça lotada, as pessoas aguardaram o momento culminante apreciando o show musical realizado pela Dupla 2 e 1; pela Dupla Cássia Aguiar/Cleber Wilson; e por Nando Cordel. A Banda de Música do Grupamento dos Fuzileiros Navais, do Comando do Segundo Distrito Naval da Marinha do Brasil, empolgou o público.
 

Foram agraciados com o Troféu Você e a Paz, na categoria Personalidade física que se doa, Reinaldo Martins Batista, da Associação Casa de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes - ACCABEM; o Maestro Ricardo Castro, do Projeto NEOJIBÁ – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia; e Antônio Carlos Gomes Conceição, do Projeto Mangan-

gá de Capoeira. Na categoria Instituição que realiza, os premiados foram a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos – APADA-; o Lar do Irmão Velho, pela assistência à velhice; e o Centro de Excelência Contra a Fome, Programa Mundial de Alimentos da ONU/Agência Brasil. Na categoria Empresa que viabiliza, as agraciadas foram a Braskem e a Brasilgás, pelos serviços prestados à sociedade.

Os pronunciamentos iniciais foram realizados por Célia Oliveira de Jesus Sacramento, Vice-Prefeita de Salvador/BA; André Luiz Peixinho, Presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia; Ruth Brasil Mesquita, Psicóloga; e Marcel Mariano, Bacharel em Direito. Suas propostas foram de estímulo a uma conduta digna, de respeito para com o próximo, do emprego da gentileza e da tolerância, de aperfeiçoamento moral, da educação, do exercício do bem e do amor. A paz nasce da compreensão da vida, do desapego e da consciência que tudo, na Terra, é transitório.

Divaldo Pereira Franco, o idealizador desse fenomenal movimento pacifista, destacou a gentileza para com todos, a prática de sentimentos nobres, a construção de um estado de paz íntima, pacificando-se. Salientou que os bons exemplos são mecanismos inspiradores de uma vivência ética e moral elevadas, o exercício do voto consciente, com escolhas de candidatos dignos, capazes e comprometidos com o cumprimento das leis.

A proposta pacifista visa que cada indivíduo construa, dentro de si, a paz, superando as suas más inclinações, estimulando-se em bem proceder, quer no campo moral, educacional, ético, social. Amar mais, perdoar mais, não aceitar o mal dos outros, mudar as atitudes com relação a si e ao próximo, ser mais paciente, respeitoso, fraterno e solidário é o caminho que levará o indivíduo a desenvolver a paz interior, tornando-se uma criatura melhor, no lar, na sociedade, no mundo, apesar da turbulência que possa estar acontecendo.

O evento, de grande significado, foi encerrado aos acordes da Canção Paz Pela Paz, de Nando Cordel, que no palco, juntamente com Divaldo Franco, comandou o público, que em massa, entoou com muita vibração a conhecida canção, aplaudindo, abraçando-se.


Nota
:
 
As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Jorge Moehlecke.
 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita