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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 395 - 4 de Janeiro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Fatos Espíritas

William Crookes

(Parte 20)
 

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico Fatos Espíritas, de William Crookes, obra publicada em 1874, cujo título no original inglês é Researches in the phenomena of the spiritualism.(1)
 

Questões preliminares 

A. Qual sábio declarou que o Espiritismo está tão bem demonstrado quanto a lei de gravitação?

Foi o Sr. Alfred Russel Wallace, da Sociedade Real de Londres. Antes, um materialista tão convencido que não admitia absolutamente a existência espiritual, nem qualquer outro agente do Universo além da força e da matéria, Wallace foi vencido pelos fatos, a ponto de declarar esta frase que se tornou famosa: “O Espiritismo está tão bem demonstrado quanto a lei de gravitação.” (Fatos Espíritas – Depoimentos dos sábios.)

B. A comprovação da realidade espiritual é capaz de fortalecer a fé?

Sim. É exatamente assim que pensava o Coronel De Rochas. Segundo ele, a comprovação da imortalidade é capaz de dar às pessoas uma convicção inabalável, substituindo dessa forma o ato de fé vacilante que as religiões pedem ao homem, para regular sua vida presente em vista de uma vida futura. (Obra citada – Depoimentos dos sábios.)

C. Em seu depoimento sobre os fatos espíritas, que afirmou o célebre professor Myers?

Declarou ele: “Pelas minhas experiências convenci-me de que os pretendidos mortos podem se comunicar conosco e penso que para o futuro eles poderão fazê-lo de um modo mais completo. Graças a essa nova ciência os nossos amados sairão do tumulo.” (Obra citada – Depoimentos dos sábios.)

Texto para leitura

339. Depoimentos dos sábios – Eis na sequência a transcrição do que diversos sábios disseram a propósito dos fenômenos espíritas.

340. Disse o Sr. Alfred Russel Wallace, da Sociedade Real de Londres:

“Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência espiritual, nem qualquer outro agente do Universo além da força e da matéria. Os fatos, entretanto, são coisas pertinazes.
A minha curiosidade foi primeiramente excitada por alguns fenômenos ligeiros, mas inexplicáveis, que se produziam em uma família amiga; o desejo de saber e o amor da verdade forçaram-me a prosseguir nas pesquisas.
Os fatos tornaram-se cada vez mais certos, cada vez mais variados, cada vez mais afastados de tudo quanto a ciência moderna ensina e de todas as especulações da filosofia dos nossos dias, e, afinal, venceram-me. Eles me forçaram a aceitá-los como fatos, muito antes de eu admitir a sua explicação espiritual – não havia nesse tempo, em meu cérebro, lugar para esta concepção –; pouco a pouco, um lugar se fez, não por opiniões preconcebidas ou teóricas, mas pela ação contínua de fatos sobre fatos, dos quais ninguém se podia desembaraçar de outra maneira.
O Espiritismo está tão bem demonstrado quanto a lei de gravitação.”

341. Eis o que declarou o Coronel De Rochas:

“Tais são as questões que me proponho a estudar em um próximo livro intitulado Fantômes des Vivants, onde exporei a teoria do corpo fluídico, teoria que, admitida pelos filósofos do Oriente e pelos padres da Igreja, parece hoje se confirmar por provas objetivas.
Mas não é a ciência por excelência, a ciência para a qual tendem todos os que, ousando levar as suas investigações sobre forças cada vez mais sutis, começam a entrever o momento em que o homem, convencido por provas experimentais de que, de seu corpo, pode destacar-se durante a vida alguma coisa que pensa e sente, concluirá que essa alguma coisa pode sobreviver à destruição da carne, e então substituirá por uma convicção inabalável o ato de fé vacilante que lhe pedem todas as religiões para regular a sua vida presente, em vista de uma vida futura?”

342. Carta do Sr. César Lombroso ao Sr. Ernesto C., de Nápoles:

“Caro Senhor:
Os dois relatórios que me enviou são da mais completa exatidão. Acrescento que antes de se ter visto a farinha derramada, a médium tinha anunciado que pulverizaria com ela o rosto de seus vizinhos; e tudo leva a crer que era essa a sua intenção, o que não pôde realizar senão em parte, nova prova, a meu ver, da perfeita sinceridade da médium, reunida ao seu estado de semi-inconsciência.
Sinto-me envergonhado e pesaroso de ter combatido com tanta insistência a possibilidade dos fatos espíritas, digo fatos, porque ainda fico oposto à teoria.
Queira saudar, em meu nome, ao Sr. E. Chiaia e fazer examinar, se possível, pelo Sr. Albini, o campo visual e o fundo dos olhos da médium, sobre os quais desejo orientar-me.
Turim, 25 de junho de 1891.
Seu bem devotado
C. Lombroso.”

343. Em janeiro de 1897 escrevemos ao eminente sábio sobre determinado assunto espírita; ele dignou-se enviar-nos a seguinte carta:

“Caro Senhor:
Respondo a V. Sa. o mesmo que já tenho respondido a muitos outros: que sem dúvida os fenômenos espíritas são verdadeiros e que é impossível dar-lhes uma interpretação.
A ciência fisiológica é absolutamente impotente para isso; mas a ciência humana tem limites bastante restritos.
Quem se não riria a poucos anos dos fenômenos que hoje todos verificam: os raios Roentgen?
Turim, 26 de fevereiro de 1897.
Seu devotado
C. Lombroso.”

344. Como vemos, o ilustre sábio diz que a Ciência, em razão dos seus limites assaz restritos, negava a realidade dos fatos espíritas, como há poucos anos qualquer pessoa se riria de quem tentasse fotografar através de corpos opacos, mas que atualmente considera verdadeiros tanto aqueles fatos como os raios Roentgen.

345. No discurso que fez em setembro de 1898, no Congresso da Associação Britânica, o Sr. William Crookes, da Sociedade Real de Londres, declarou o seguinte:

“Trinta anos se passaram desde que publiquei as atas das experiências tendentes a mostrar que fora dos nossos conhecimentos científicos existe uma força posta em atividade por uma inteligência diferente da inteligência comum a todos os mortais. Nada tenho que retratar dessas experiências e mantenho as minhas verificações já publicadas, podendo mesmo a elas acrescentar muita coisa.”

346. Na obra No Invisível, de Léon Denis, encontram-se as seguintes palavras, pronunciadas pelo mesmo sábio: “O Espiritismo está cientificamente demonstrado.”

347. O Sr. Alfredo Erny, na obra O Psiquismo Experimental, diz que escreveu ao Sr. Crookes, em 1892, perguntando-lhe se Katie King lhe fez algumas revelações sobre o outro mundo, e que recebeu do ilustre químico a seguinte resposta:

“Tive muitas conversações com Katie King e naturalmente lhe fiz várias perguntas a respeito do outro mundo. As respostas não satisfizeram. Geralmente ela dizia que estava proibida de dar essas informações.”

348. Depoimento do doutor Ermácora:

“Poucos sábios têm sido tão incrédulos quanto eu a respeito dos fenômenos espíritas; aqueles que duvidarem disso poderão reportar-se aos meus dois livros Pazzi e Anomali e Studi sull'Ipnotismo, nos quais eu quase injuriei os espíritas.”

349. O professor Myers, da Sociedade Real de Londres, na sua comunicação ao Congresso Oficial de Psicologia de Paris, depois de ter enumerado os fenômenos obtidos na estado de transe pelas Sras. Piper e Thompson, concluiu assim a sua fala:

“A maior parte dos fatos enunciados sugerem o caráter e a memória de certas pessoas mortas. Estou convencido de que essa substituição de personalidade ou possessão é um progresso sensível na evolução da raça.
Pelas minhas experiências convenci-me de que os pretendidos mortos podem se comunicar conosco e penso que para o futuro eles poderão fazê-lo de um modo mais completo. Graças a essa nova ciência os nosso amados sairão do tumulo.”  (Continua no próximo número.)

 
(1) A obra que ora estudamos não é, propriamente falando, uma tradução de "Researches in the Phenomena of Spiritualism", pois contém textos colhidos em outras fontes, embora igualmente de autoria de William Crookes. O livro em exame apresenta também comentários de diferentes pesquisadores e obedece a um plano original feito por seu tradutor, Oscar D´Argonnel, que é, pois, além de tradutor, o organizador da obra.



 


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