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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 393 - 14 de Dezembro de 2014

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, SP (Brasil)

 
 
 

A reunião mediúnica e
sua importância


De fato, os chamados trabalhos, reuniões ou sessões mediúnicas, quando médiuns, trabalhadores de sustentação e o dirigente responsável pela disciplina, recepção e diálogo, se voltam para auxiliar os que estão do outro lado da vida, se revestem de uma importância muitíssimo especial.

Especial porque grande parte dos que deixam o ambiente terreno através da morte sente muita necessidade do envolvimento fluídico a que estavam habituados. Aliás, não só dessa questão do fluido se ressentem nossos irmãos, mas também, e principalmente, as relacionadas ao campo das sensações, haja vista a presença do frio e da fome, quando estes se apresentam às reuniões.

Naturalmente que falamos daqueles que se acham ainda presos, vinculados mesmo a tudo ou a quase tudo o que existe por aqui. Numa interrupção abrupta, como acontece em muitos casos, onde a vida orgânica cessa inesperadamente, somos levados a compreender que o Espírito, ao ser surpreendido pela morte do corpo, gastará algum tempo em qualquer ambiente no espaço para compreender o que lhe aconteceu, em seus pormenores, cujo resultado não acontece de um instante para outro.

Numa condição como essa, o Espírito, se estava embalado e a todo vapor em determinado projeto ou atividade, vendo-se de repente tolhido de tudo o que tinha à sua disposição, entra em processo de desespero, o que também é natural. É nesse momento que os responsáveis por seu acompanhamento ministram-lhe passes magnéticos para que relaxe e entre em estado de dormência, acordando minutos ou dias depois, tempo esse que propiciará maior fortalecimento ao recém-chegado no outro lado da vida. Ao final, quando recobrar suas condições normais de equilíbrio, cujo tempo para isso depende de cada um, será devidamente orientado sobre tudo o que se passou. É por essa razão que existem esses lugares intermediários em incontáveis pontos do espaço, para abrigo em regime de refazimento e retomada das forças físicas e psíquicas para prosseguir na jornada, uma vez que a morte é apenas um hiato, um pequeno intervalo físico na trajetória do espírito.

Ora, afinal de contas são cerca de ¾ dos que deixam a Terra e que permanecem em torno da própria crosta, justamente por sentirem a necessidade do pesado fluido magnético que envolve o planeta e que, pela sua ausência em outros ambientes, são eles para cá conduzidos com a finalidade de se deliciarem, na medida em que se aproximam do meio em que viveram.

Com isso, os próprios Espíritos atendidos pelo dirigente através dos médiuns que atuam como aparelhos receptores contam que nessas sessões o número de sofredores e necessitados de toda sorte perambula por ali, de um lado a outro, aguardando pelo atendimento que acontece, seja pela medicação de que ainda julgam necessitar e a recebem, seja pela palavra reconfortante que ouvem por ocasião desse abençoado contato fraternal, ou seja, ainda, pelas preleções ou palavras referentes ao Evangelho que alcançam os ouvidos dos que não querem se aproximar num primeiro momento, acalmando-se à distância que julgam prudente para si.

Alguns aguardam, pacientes, enquanto que outros vociferam, gritam ou choram enquanto esperam.

Lembramos uma outra situação que é referenciada pela espiritualidade. Os Benfeitores dizem que muitos irmãos que se acham nesses outros planos, vez por outra vêm se fortalecer em nossas terras, ou melhor, em nossas matas e orlas, onde se reabastecem, por assim dizer, com os fluidos revitalizantes de um e de outro lugar. Disso nós também não temos dúvida, pois sempre se soube que tanto as matas quanto as cachoeiras ou o mar são locais carregadíssimos de energia fluídica, portanto revigorantes ao espírito e à matéria.

Eis um caso: “O oceano é miraculoso reservatório de forças; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo na Terra, de modo a receberem refazimento e repouso. Enfermeiros e amigos desencarnados desvelam-se na reconstituição das energias de seus tutelados. Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da Natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos achamos direta ou indiretamente associados aos fluidos da matéria mais densa".(1)

Como acabamos de ver, esse processo é uma realidade em nosso meio, não é ficção. São irmãos que se recolhem com a morte, mas que precisam voltar ainda, enquanto houver resíduos de nossa matéria em sua nova organização física.

(1) Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, por Chico Xavier. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita