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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 393 - 14 de Dezembro de 2014

MARCEL BATAGLIA
marcelbataglia@gmail.com
Balneário Camboriú, SC (Brasil)

 
 
 

Prece: um ato indispensável


A oração ou prece, como é chamada por alguns, é um ato religioso que visa ativar a ligação, uma conversa, um pedido ou agradecimento diante de um Ser Supremo. De acordo com os diferentes credos religiosos, a oração pode ser individual ou comunitária, podendo utilizar-se de palavras ou músicas.

Ela pode ser dividida em orações de súplica, agradecimento ou até mesmo de louvor. Alguns criam ritos especiais para cada tipo de oração, exigindo o cumprimento de uma sequência de ações ou colocando uma restrição naquilo que é permitido rezar; enquanto outros ensinam que a oração pode ser praticada por qualquer pessoa, espontaneamente, a qualquer momento.

Jesus, em sua passagem terrena, dizia que quando orarmos não nos coloquemos em evidência, mas oremos em secreto. Não é preciso orar demasiado, porque não será pelas muitas palavras que seremos atendidos, mas sim pela sinceridade delas. Antes de orarmos, se tivermos qualquer coisa contra alguém, perdoemos, porque a prece não pode ser agradável a Deus se não partir de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade.

Há pessoas que, em pleno século XXI, questionam a eficiência da prece. Estudos comprovam que a prece produz consequências favoráveis ao sistema imunológico, libertando-nos da melancolia e da doença. Em um artigo publicado pelo espírita Jorge Hessen, ele lembra que a prece é recomendada por todos os Espíritos. Renunciar a ela é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar para si mesmo a sua assistência e para outros o bem que se poderia fazer. Alexis Carrel, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina por seus trabalhos em sutura de vasos sanguíneos e autor do livro “O Homem, Esse Desconhecido”, sob a luz da inspiração, certificou que “quando oramos, ligamo-nos nós mesmos à inexaurível força motriz que aciona o Universo”.

De acordo com O Evangelho segundo o Espiritismo, a energia da corrente presente na prece está na razão direta da energia do pensamento e da vontade. É assim que a prece é ouvida pelos Espíritos, onde quer que eles se encontrem, e é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem as suas inspirações e que as relações se estabelecem a distância entre os próprios encarnados.

Por isso, as várias maneiras utilizadas para a oração se fazem apenas de auxílio, porque o que realmente importa é a intenção que emana do coração através das palavras ou pensamentos.

Monod (Espírito amigo) nos alerta que o primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu retorno à atividade diária, é a prece. Ele diz ainda que devemos orar incessantemente, sem para isso procurarmos nosso oratório ou cairmos de joelhos nas praças públicas. A prece diária é o próprio cumprimento dos nossos deveres, de qualquer natureza que sejam. Embora as preces que fazemos não possam nos livrar dos problemas e desapontamentos da vida, elas são oásis reconfortantes para nossa alma enferma.

A prece tem o maravilhoso dom de despertar forças para continuarmos seguindo firmes diante das provas a que fomos submetidos. O homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e a confiança que só o sentimento da verdadeira piedade pode dar. Do coração do egoísta, daquele que só ora com os lábios, não poderiam sair mais do que palavras, e nunca os impulsos da caridade, que dão à prece toda a sua força.

Santo Agostinho afirma que a prece é o orvalho divino, que suaviza o excessivo calor das paixões. Filha predileta da fé, leva-nos ao caminho que conduz a Deus. É um ato de caridade, um impulso do coração que, quando dirigido a algum ser, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som.

Pela prece o homem atrai o concurso dos bons Espíritos, que o vêm sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos, pois estes estarão sintonizados a um ser divino, ao amor e a um desejo genuíno de auxílio ao próximo. Permitirá dessa forma que nos tornemos mais fortes contra as tentações do mal e que tenhamos a companhia dos bons Espíritos enviados por Deus. É um socorro jamais recusado, quando o pedimos com sinceridade. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita