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Estudando a série André Luiz

Ano 8 - N° 393 - 14 de Dezembro de 2014

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 50)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Mentalmente expostos a inúmeras influências psíquicas, que fazer para podermos governar os próprios impulsos?

É imperioso, para isso, que nos eduquemos, aperfeiçoando-nos moral e intelectualmente, para que se nos aprimorem as projeções. Da mesma forma que, em assuntos de saúde, consultamos os médicos, é natural que nos valhamos da prece para angariar a inspiração de que precisamos, a fim de nos afinizarmos com as diretrizes superiores. No circuito de forças estabelecido com a oração, a alma não apenas se predispõe a regenerar o equilíbrio das células físicas viciadas ou exaustas, assimilando os raios da Vida Mais Alta a que se dirige, mas também reflete as sugestões iluminativas das Inteligências desencarnadas de condição mais nobre, com as quais se coloca em relação. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XXV, pp. 164 a 166.)

B. Acima de tudo, o que devemos pedir na prece?

Como sabemos, orar constitui a fórmula básica da renovação íntima, pela qual divino entendimento desce do Coração da Vida para a vida do coração. Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir, acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos, que vem a ser o bem de si mesma. (Obra citada, cap. XXV, pág. 166.)

C. A oração é requisito indispensável também no exercício da mediunidade?

Sim. Para se converter no instrumento da obra iluminativa do mundo, a mediunidade, na ordem superior da vida, esteve sempre associada à oração. Entre os egípcios e os hindus, chineses e persas, gregos e cipriotas, gauleses e romanos, a prece – expressando invocação ou louvor, adoração ou meditação – era o agente refletor do Plano Celeste sobre a alma do homem. Orando, Moisés recolheu, no Sinai, os mandamentos que alicerçam a justiça de todos os tempos, e, igualmente em prece, seja nas margens do Genesaré ou em pleno Tabor, respirando o silêncio de Getsêmani ou nos braços da cruz, o Cristo revela na oração o reflexo condicionado de natureza divina, suscetível de facultar a sintonia entre a criatura e o Criador. (Obra citada, cap. XXV, pp. 166 e 167.)

Texto para leitura

154. Equilíbrio e prece – Dispomos de múltiplos meios de preservação do corpo físico. Além dos serviços da pele e da mucosa intestinal que o defendem das intromissões indébitas de elementos físicos e químicos, o homem consegue mobilizar todo um sistema de quimioterapia bacteriana. É hoje possível coibir, com relativa segurança, a febre tifoide, a disenteria, a tuberculose, as infecções pulmonares e urinárias etc.; mas não se dá o mesmo quando nos reportamos à atmosfera psicológica em que toda criatura submerge na vida social do planeta. Mentalmente exposto a todas as influências psíquicas, é imperioso que o homem se eduque para governar os próprios impulsos, aperfeiçoando-se moral e intelectualmente, para que se lhe aprimorem as projeções. Da mesma forma que, em assuntos de saúde, ele consulta os médicos, é natural que se valha da prece para angariar a inspiração de que precisa, a fim de afinizar-se com as diretrizes superiores. No circuito de forças estabelecido com a oração, a alma não apenas se predispõe a regenerar o equilíbrio das células físicas viciadas ou exaustas, assimilando os raios da Vida Mais Alta a que se dirige, mas também reflete as sugestões iluminativas das Inteligências desencarnadas de condição mais nobre, com as quais se coloca em relação. (Cap. XXV, pp. 164 a 166.)

155. Prece e renovação – Na floresta mental em que avança, o homem com frequência se vê defrontado por vibrações subalternas que o golpeiam de rijo, compelindo-o à fadiga e à irritação, sejam elas provenientes de ondas enfermiças, partidas dos desencarnados em posição de angústia e que lhe partilham o clima psíquico, ou de oscilações desorientadas dos próprios companheiros terrestres desequilibrados a lhe respirarem o ambiente. Contudo, tão logo se envolva nas vibrações balsâmicas da prece, ergue-se-lhe o pensamento aos planos sublimados, de onde recolhe as ideias transformadoras dos Espíritos benevolentes e amigos, convertidos em vanguardeiros de seus passos, na evolução. Orar constitui a fórmula básica da renovação íntima, pela qual divino entendimento desce do Coração da Vida para a vida do coração. Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir, acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos, que vem a ser o bem de si mesma. (Cap. XXV, pág. 166.)

156. Mediunidade e prece – A mediunidade, na ordem superior da vida, esteve sempre associada à oração, para converter-se no instrumento da obra iluminativa do mundo. Entre os egípcios e os hindus, chineses e persas, gregos e cipriotas, gauleses e romanos, a prece – expressando invocação ou louvor, adoração ou meditação – era o agente refletor do Plano Celeste sobre a alma do homem. Orando, Moisés recolheu, no Sinai, os mandamentos que alicerçam a justiça de todos os tempos, e, igualmente em prece, seja nas margens do Genesaré ou em pleno Tabor, respirando o silêncio de Getsêmani ou nos braços da cruz, o Cristo revela na oração o reflexo condicionado de natureza divina, suscetível de facultar a sintonia entre a criatura e o Criador. (Cap. XXV, pp. 166 e 167.) 

Glossário

Getsêmani É o nome com que era conhecido o jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde se acredita que Jesus e seus discípulos tenham orado na noite anterior à crucificação do Mestre.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita