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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 392 - 7 de Dezembro de 2014

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 
 
 

Como deve sentir-se o Espírito de Tim Maia ao ver sua
vida exposta?


Dia desses fui assistir ao filme Tim Maia, que retrata a vida do famoso compositor e cantor que viveu no século passado. Sabia alguma coisa da vida de Tim, entretanto, nada profundo, como muitos de nós eu era apenas um fã de sua voz e composições.

Todavia, o filme me levou a pensar em como Tim Maia, mas não apenas ele – pois filmes assim já saíram sobre Cazuza, Renato Russo e tantos outros – se sentem ao ver as suas vidas devassadas e escancaradas para milhões de pessoas.

Sim, estão desencarnados, você dirá. Concordo, mas com ressalvas, e afirmo: estão desencarnados, mas não mortos.

E se estão apenas desencarnados, porém não desprovidos de sentimento, naturalmente que devem, a depender do seu nível evolutivo, aprovar ou desaprovar os comentários, críticas e julgamentos a que estão sendo expostos.

Se o Espiritismo é claro em afirmar que o Espírito é sensível às lembranças que nós devotamos a ele, fica fácil concluir que um filme que retrate sua vida na Terra pode, sim, sensibilizá-lo bastante.

Portanto, fiquei a me indagar: será que temos o direito de devassar assim a vida alheia, por mais que seja uma figura pública?

Sim, porque milhões de pessoas saberão o que fez ou deixou de fazer aquele indivíduo após ter visto o filme de sua trajetória terrena, e, assim sendo, sentir-se-ão no direito de comentar, criticar, julgar, opinar e por aí vai...

Qual é o limite do razoável nesses casos? Será que esses Espíritos – Tim Maia, Cazuza, Renato Russo – se sentem bem ao ver sua intimidade invadida e ao receber vibrações, não raro, nada caridosas, dos espectadores?

Você ainda dirá, leitor, que filmes foram feitos sobre Chico Xavier, Mahatma Gandhi e outros mais. Porém, sejamos sinceros: quem assistiu aos filmes citados acima sabe bem do que estou falando e o que está sendo abordado nas obras supracitadas.

Breve sairá o filme sobre Irmã Dulce. Penso que a produção dará colorido bem diferente do que deu a Tim Maia, Cazuza e Renato Russo, por razões óbvias e que dispensam maiores comentários.

Por isso, indago a mim e a você: – Será, caro leitor, que não seria mais útil para nós e para esses Espíritos deixá-los tranquilos, a fim de que reflitam sobre suas existências?

E se tivermos que lembrá-los, que os lembremos pelas suas composições, vozes e poesias, deixando um pouco de lado o julgamento sobre as suas atitudes.

Penso que vida é vida, seja aqui ou no plano dos Espíritos, portanto, nenhum ser, seja encarnado ou desencarnado, aprovará que sua vida seja exposta sem o seu consentimento.

Como é complicado evocar essas figuras para lhes perguntar se permitem que aprofundemos em suas vidas, creio que é melhor deixar os “mortos” viverem em paz. Ou não?

Pensemos nisto.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita