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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 392 - 7 de Dezembro de 2014

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)   

 
 
 

Bendita instrução


Uma jovem senhora nos relatou sobre sua mediunidade, que tem desde criança. Certa ocasião, aos quatro anos de idade, lembra-se de ter dito à mãe que quando o pai dela chegasse de viagem ele voltaria tão diferente que ela não o reconheceria. Foi dito e feito. O pai era caminhoneiro e não teve como avisá-los de um acidente que sofreu e, por isso, tinha ficado internado num hospital distante. Quando chegou a sua casa, magro, com barba, bateu a campainha do portão, e a mãe, vendo-o, chamou os filhos mais velhos para irem ver o que aquele homem queria. Ela sofreu por causa dessa mediunidade. A mãe não compreendia e batia nela por causa disso, de modo que ela aprendeu a não falar, mas continuou vendo e sentindo. Sentiu no próprio corpo a morte do irmão assassinado, antes que os outros soubessem. Sentiu o impacto do tiro no peito e a dor que ele sentiu antes da morte. Tem vidência e premonições. Disse que não gosta de saber as coisas com antecedência e que teme esse dom que tem; gostaria de não tê-lo.

Nós a orientamos que deveria estudar, que seu dom é uma dádiva que pode ajudar a muitos se bem orientado, mas ela está satisfeita com a religião que tem e devemos respeitar.

A mediunidade, como o sabemos, é inerente à criatura humana e todos são médiuns, embora o nome seja usado para aqueles que são mais ostensivos, ou seja, que sintam mais intensamente a presença e a atuação dos Espíritos.

Pensamos como seria bom contar com uma médium como essa em nossas fileiras, quanto bem poderia ser feito através de sua mediunidade, mas temos que aceitar e respeitar a escolha de cada um, dentro do seu livre-arbítrio!

Há médiuns em toda parte, desde que existe o ser humano na Terra. Colaboraram muitos para o progresso da humanidade, mas a ignorância, mãe de muitos males, obstaculizou demais, ao longo de muito tempo. Essa senhora apanhava da mãe, que não compreendia e temia seu dom. Na antiguidade os médiuns eram tidos como feiticeiros e uma grande parte deles morreu pela ação dos homens em fogueiras de ignomínias, por puro desconhecimento das causas. Até há pouco tempo, os sanatórios da Terra estavam repletos de médiuns, ali colocados por verem ou ouvirem Espíritos que a maioria não conseguia ver.

A evolução do planeta se nota até nisso. Hoje não há mais a intolerância do passado. A mediunidade tem-se tornado respeitada. O grande médium que foi Chico Xavier, o homem chamado amor, como diziam dele, pela sua sabedoria, sua conduta ilibada e cheia de virtudes, abriu um campo de aceitação da mediunidade e um halo de respeitabilidade para com o Espiritismo.

A intolerância do passado está cedendo lugar à compreensão.

O Espiritismo, pela ação amorosa e fraterna dos espíritas em toda parte, tem sido aceito pelas pessoas esclarecidas de diversos credos religiosos.

A instrução é uma das orientações basilares dos Espíritos para os espíritas. Temos a oportunidade de nos instruir muito. As obras psicografadas por médiuns ilibados são verdadeiras pérolas de luz ofertadas do mundo espiritual para a Terra.

Essa senhora que nos contou sua história mediúnica, assim como tantos médiuns que há por aí, teriam sofrido muito menos se a guiá-los houvesse a luz do conhecimento.

Conhecimento é tesouro que se adquire. Temos a bendita oportunidade de aprender. Espiritismo é o amor divino derramado da espiritualidade superior para os homens, por isso aproveitemos para estudar e nos aprimorar, com a claridade das letras, nesta nossa encarnação, quando isso nos é permitido, pois uma grande parcela de nossos irmãos ainda sofre provações advindas da ignorância.

Aliemos o estudo ao amor, para que o amor e o conhecimento, juntos, nos deem as asas libertadoras rumo ao aperfeiçoamento de nossas virtudes. Que o espírita possa ser, por onde passar, observado por suas virtudes, por sua conduta correta e, humildemente, conduzido por um conhecimento dignificante, que o mantenha com a casa construída sobre a rocha, como dizia Jesus. As tempestades não abalam casas assim, pois estão sobre a rocha. A rocha, aqui no caso, é o conhecimento.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita