WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 391 - 30 de Novembro de 2014
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Sandra G. Magalhães, de Belo Horizonte, MG, em carta publicada na edição passada, escreveu-nos o seguinte: 

Gostaria de entender fatos relacionados com mortes violentas de namorados, ao decorrer da vida, impossibilitando chegar a uma união cível e religiosa. Perdas de todos os parentes por parte de pai e mãe, amizades sinceras e queridas que partiram prematuramente, situação que obriga a pessoa a se isolar, são pagamentos por terem cometido faltas em vidas passadas, e nesta, viver parte da vida só?

Com base nos depoimentos de Espíritos que passaram por situações como as descritas, vê-se que os motivos que determinam esses casos variam de pessoa a pessoa. Há momentos em que a prova ou a expiação tem por alvo o desencarnante e outros em que o familiar, ou familiares, é que são o alvo.

A morte é, como sabemos, um acontecimento previsto na vida de todas as pessoas. O que caracteriza sua natureza como prova ou resgate é a forma ou o momento como ela se dá.

De fato, a morte de uma pessoa que é retirada da existência corpórea momentos antes do seu casamento, ou da conclusão de um curso universitário, causa uma comoção bem diferente da que é produzida pelo falecimento de uma pessoa de 90 anos.

Nesse sentido, seria interessante que a leitora, quando isso for possível, lesse as mensagens que compõem o livro Jovens no Além, obra psicografada por Chico Xavier em 1975 que apresenta o relato individual de 4 jovens que faleceram em pleno vigor da idade:

Augusto César com 25 anos,

Carlos Alberto com 17 anos,

Jair Presente com 25 anos e

Wady Abrahão com 17 anos.

De duas espécies, diz Allan Kardec, são as vicissitudes da vida, ou, se assim o preferirmos, promanam de duas fontes bem diferentes. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.

Entre as causas anteriores das aflições, o Codificador do Espiritismo menciona a perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família. (Cf. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 6.)

Encontraremos, portanto, no passado, seja qual for o objetivo da ocorrência, a causa verdadeira dos fatos mencionados pela leitora, os quais não podemos, evidentemente, atribuir a um simples acaso.

Se todo efeito tem uma causa, tais acontecimentos são efeitos que hão de ter uma causa e, se admitimos que Deus é justo e bom, essa causa há de ser justa.

Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. Se esse mal não o fizemos na presente existência, tê-lo-emos feito noutra. Essa é uma conclusão lógica a que ninguém pode fugir.

Feitas as considerações precedentes, Kardec assim concluiu as explicações pertinentes ao tema ora em foco: 

“Os sofrimentos devidos a causas anteriores à existência presente, como os que se originam de culpas atuais, são muitas vezes a consequência da falta cometida, isto é, o homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros. Se foi duro e desumano, poderá ser a seu turno tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em humilhante condição; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.

Assim se explicam pela pluralidade das existências e pela destinação da Terra, como mundo expiatório, as anomalias que apresenta a distribuição da ventura e da desventura entre os bons e os maus neste planeta. Semelhante anomalia, contudo, só existe na aparência, porque considerada tão só do ponto de vista da vida presente.

Aquele que se elevar, pelo pensamento, de maneira a apreender toda uma série de existências, verá que a cada um é atribuída a parte que lhe compete, sem prejuízo da que lhe tocará no mundo dos Espíritos, e verá que a justiça de Deus nunca se interrompe. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 7.)
 


 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 
 

Nome:

E-mail:

Cidade e Estado:

Pergunta:



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita