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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 391 - 30 de Novembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 48)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Sabemos que dos abismos expiatórios voltam a reencarnar os que se mostram inclinados à recuperação moral. Em que famílias reencarnam?  

Comumente são transportados a novo berço entre aqueles que os induziram à queda, quando não se veem objeto de amorosa ternura por parte de corações que por eles renunciam à imediata felicidade nas Esferas Superiores. Renascem, porém, espiritualmente jungidos às linhas inferiores de que são advindos, assimilando-lhes facilmente o influxo aviltante. É dessa forma que reaparecem na arena física. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XXIV, pp. 159 e 160.)

B. Que devemos entender por psicopatas amorais?

Segundo André Luiz, muitos Espíritos, dentre os citados na questão anterior, ao reaparecerem na arena física, quando não se mostrem retardados mentais desde a infância, são, via de regra, perfeitamente classificáveis entre os psicopatas amorais, segundo o conceito da “moral insanity”, vulgarizado pelos ingleses, ou seja, demonstram manifesta perversidade, na qual se revelam constantemente brutalizados e agressivos, petulantes e pérfidos, indiferentes a qualquer noção de dignidade e de honra. Já os Espíritos relativamente corrigidos nas escolas de reabilitação da Espiritualidade desenvolvem-se, no ambiente humano, enquadráveis entre os psicopatas astênicos e abúlicos, fanáticos e hipertímicos, ou identificáveis como representantes de várias doenças e delírios psíquicos, inclusive aberrações sexuais diversas. (Obra citada, cap. XXIV, pp. 159 e 160.)

C. A atividade religiosa pode ser útil na reabilitação desses Espíritos?

Sim. A atividade religiosa, digna e venerável, em qualquer setor da edificação humana, exprime socorro celeste aos desajustes morais de quantos se demoram na reencarnação, buscando a restauração precisa. Nesse sentido, destaca-se a excelência do amparo da Doutrina Espírita, como sendo o recurso mais sólido na assistência às vítimas do desequilíbrio espiritual de qualquer matiz, por oferecer-lhes, no estudo nobre e no serviço santificante, o clima indispensável de transmutação e harmonização, com que se recuperem, no domínio dos pensamentos mais íntimos, para assimilarem a influência benéfica dos agentes espirituais da necessária renovação. (Obra citada, cap. XXIV, pág. 161.)

Texto para leitura 

148. Reencarnação de enfermos – Dos abismos expiatórios, volvem à reencarnação quantos se mostram inclinados à recuperação dos valores morais em si mesmos. Transportados a novo berço, comumente entre aqueles que os induziram à queda, quando não se veem objeto de amorosa ternura por parte de corações que por eles renunciam à imediata felicidade nas Esferas Superiores, são resguardados no recesso do lar. Renascem, porém, espiritualmente jungidos às linhas inferiores de que são advindos, assimilando-lhes facilmente o influxo aviltante. É dessa forma que reaparecem na arena física. Mas, via de regra, quando não se mostrem retardados mentais, desde a infância, são perfeitamente classificáveis entre os psicopatas amorais, segundo o conceito da “moral insanity”, vulgarizado pelos ingleses, demonstrando manifesta perversidade, na qual se revelam constantemente brutalizados e agressivos, petulantes e pérfidos, indiferentes a qualquer noção de dignidade e de honra, e continuamente dispostos a mergulhar na criminalidade e no vício. Os Espíritos relativamente corrigidos nas escolas de reabilitação da Espiritualidade desenvolvem-se, no ambiente humano, enquadráveis entre os psicopatas astênicos e abúlicos, fanáticos e hipertímicos, ou identificáveis como representantes de várias doenças e delírios psíquicos, inclusive aberrações sexuais diversas. (Cap. XXIV, pp. 159 e 160.) 

149. Obsessão e mediunidade – Esses enfermos da alma, tantas vezes submetidos, sem resultado satisfatório, à insulina e à convulsoterapia, poderão ser considerados médiuns? Sem dúvida. São médiuns doentes, afinizados com os fulcros de sentimento desequilibrado de onde ressurgiram para novo aprendizado entre os homens. Durante certo tempo, são intérpretes de forças degradadas, às quais é preciso opor a intervenção moral necessária, do mesmo modo que se prescreve medicação aos enfermos. Trazendo consigo as sequelas ocultas da internação na província purgatorial, de que volvem pela porta do berço terrestre, exteriorizam ondas mentais viciadas que lhes alentam as disfunções dos implementos físicos, ondas essas pelas quais recolhem os pensamentos das entidades inferiores a lhes constituírem a cobertura da retaguarda. Apesar disso, devem ser acolhidos nos santuários do Espiritismo por medianeiros de planos que é preciso transformar e ajudar, porquanto um Espírito renovado para o Bem - Lei do Criador para todos - é peça importante para o reajustamento geral dessa ou daquela engrenagem conturbada na máquina da vida. (Cap. XXIV, pp. 160 e 161.) 

150. Doutrina Espírita – É forçoso considerar que a atividade religiosa, digna e venerável, em qualquer setor da edificação humana, exprime socorro celeste aos desajustes morais de quantos se demoram na reencarnação, buscando a restauração precisa. Compreendendo-se que elevada percentagem das personalidades humanas traz, no imo do próprio ser, raízes e brechas de comunhão com o pretérito de sombra, através das quais são suscetíveis de sofrer os mais estranhos processos de obsessão oculta – a se reavivarem, constantes, nos diversos períodos etários que correspondem ao tempo de formação dos débitos cármicos que buscam equacionar no corpo terrestre –, é justo encarecer a oportunidade e a excelência do amparo da Doutrina Espírita, como sendo o recurso mais sólido na assistência às vítimas do desequilíbrio espiritual de qualquer matiz, por oferecer-lhes, no estudo nobre e no serviço santificante, o clima indispensável de transmutação e harmonização, com que se recuperem, no domínio dos pensamentos mais íntimos, para assimilarem a influência benéfica dos agentes espirituais da necessária renovação. (Cap. XXIV, pág. 161.) 

Glossário

Abulia Alteração patológica que se caracteriza por diminuição ou supressão da vontade; disbulia.

Abúlico Que, ou aquele que quase não tem vontade.

Astenia – Fraqueza orgânica; debilidade, fraqueza. [Opõe-se a estenia.]

Astênico Relativo à astenia. Que sofre de astenia.

Convulsoterapia – S. f. Psiq. Terapia em que, mediante o uso de agentes diversos (insulina, choque elétrico, etc.), se provocam convulsões, com o objetivo de tratar algumas psicopatias.

Hipertimia – S. f.  Psiq.  Emotividade excessiva.

Hipertímico – Dotado de hipertimia.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Psicopata – Adj. 2 g. Que sofre de doença mental ou tem personalidade psicopática (q. v.).

Psicopatia – designação comum às doenças mentais.   




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita