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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 390 - 23 de Novembro de 2014

FERNANDO ROSEMBERG PATROCÍNIO
f.rosemberg.p@gmail.com
Uberaba, MG (Brasil)

 
 

Dor. Consciência. Evolução


Descarta-se, para mim, a ideia de pensar que Eu não existo, de que Eu não Sou, e, de que, portanto: nada Serei. Constrange-me, e rebaixa-me, muitíssimo, a ideia de achar que o cérebro comanda, pensa e sabe, sobrepondo-se a Mim, que, então: não sei, não penso e não comando, sendo, Eu mesmo, figura secundária e sombra daquele outro, ou seja, do cérebro, e do veículo somático como um Todo, o Responsável por tudo em mim, até do Racional, do Consciencial, do Propósito Moral.  

Mas Sei que não é assim! O cérebro e o componente somático como um Todo são a representação mínima do que Sou, como Ser e como expressão fenomênica do Existir, pois se Penso: Logo Existo, na perfeita dedução filosófica cartesiana, faltando apenas acrescentar-lhe que: Penso: Logo Existo, na Forma Palingenésica do Ser que se desperta, Evoluindo imenso na imensidade universal. 

Um dos fatos mais comprobatórios de nossa Existência, como Ser e como Individualidade Imortal, está na Dor. Óbvio que outros tantos fatores constituintes e representantes da Individualidade Anímica, são igualmente relevantes, tais como: a Consciência, os Valores Éticos, a Cognição. Mas quando me refiro à dor, não me refiro à dor em minúsculo: à dor física, advinda do fenômeno biológico e estritamente material. Refiro-me à Dor em maiúsculo, a algo mais Substancial, Irreal e Real, Abstrato, mas Sensível, que só se dirige a Mim, que responde e corresponde, pois, à minha Intimidade Consciencial, que Sente, que Sabe, e, da qual, não temos como nos ocultar, pois que está em Mim, assim como também Lhe estou, e inclusive nesta confabulação íntima, que, entretanto, não revela dois, pois que sou apenas Um: Indivisível e Pessoal. 

E esta Dor, Eu a tenho comigo desde longa data; todos a têm! E, se ela não corresponde ao estritamente físico, ao que fora traumatizado, ferido ou machucado, óbvio que se refere a algo mais profundo e mais íntimo de nós mesmos: o Espiritual.

Ora, quem não a sentiu? Não a viveu? Não a experimentou? Quem com ela não sorriu, não choramingou, com ela se disfarçou? Sim; porque há muitos modos de se senti-la, de se vivê-la, experimentá-la: sorrindo ou chorando, cantando ou lamentando, bendizendo ou excomungando! 

Entretanto, e, com justa razão, questiona-se:  

Donde ela vem? Por que se manifesta? É coisa da Evolução? Ou culpa da Consciência? Mas tudo não é matéria? Não somos amontoado de átomos? Células aos trilhões..., resultando no Eu, Comandante desta Máquina sem Alma, sem Ética e sem Pudor? 

São questões não inerentes a mim, porquanto já em mim, solucionadas, quando, introspectivamente, colocando-me como sujeito e objeto do conhecimento: pude rebuscar-me e encontrar-me de forma completa, divina e verdadeira; de fato: EU SOU! Quem sabe, pois, não sejam estas questões inerentes a você: que descrê da Alma, do Princípio Anímico, o Princípio em tudo: Principal, e tão disseminado pelos campos: Religiosos, Psicológicos, Filosóficos, como também Científicos, pois que hoje, ao cético que pede provas, o Espírito é também suscetível de ser provado, medido, experimentado.

E o fora! Não o duvideis!  

Salvo se sua descrença for tão grande que, misturando-se à alta estima que faz de si mesmo, o coloca a ponto de ser capaz de tudo recusar, para tão somente satisfação ao vosso EGO dar. Mas, neste caso, não se trata de sabedoria: mas tão somente irreflexão de um falso cogitar. Ora, cuidado! Existem infinitos meios de se provar a existência de Deus, da Alma, da sua Alma que, estando tão perto de você, e sendo ela Você, mesmo assim d’Ela debocha, duvida, quando D’ela mesma se utiliza, pensa, trabalha, sendo Ela, assim, a razão do vosso viver, do vosso ontem, do vosso amanhã!  

Tive um amigo descrente no passado. Tive, já não o tenho mais. E isto porque o “velho amigo” faleceu, renascendo um “novo”, pronto para a vida nova, a espiritual. Dito amigo, confesso: era um empresário poderoso, materialista, negador e fanfarrão. Inteligente e muito racional, recusava e abusava de tudo: Deus, Jesus, a Alma, a Religião. Na sua “sapiência”, tudo para ele tinha de ser provado, constatado, do contrário era ignorância, crença pouco racional. Não sabia ele que o Espírito, nas mãos dos mais eminentes sábios, já havia se revelado. 

Mas a situação se invertera! Amigos o traíram, portas se fecharam, a fortuna se esvaíra, pois tudo quanto vem pode se retirar, ir embora, se da vida moral se descuidara outrora. Mas o “novo amigo” estava brotando, desabrochando para uma vida mais ética, de bons costumes, elevada moral. Seu desespero fora tão grande que um dia confessou-me: “Amigo Fernando, Deus me puniu”. E muito surpreso o questionei: “Mas Deus existe?” No que respondera humildemente: “Sim! E Sua Mão descera tão pesada sobre mim que, reconhecido, lacrimoso e genuflexo, exclamei: O que quer de mim?”. 

Nascia aí o “novo amigo”. Sua Consciência, culpada, lhe cobrara com juros, sem dó nem piedade, pois o Espírito não morre: é Imortal; e, portanto, se pode açoitá-lo, escorraçá-lo, e Ele permanece: Inextinguível e Perenal. O que não quer dizer que todos serão por tais meios convencidos; ora, Deus, sendo Infinito, tem infinitas formas de nos convencer, de nos provar, experimentar. Eu próprio, nunca tive nada: sempre fui modesto e pobre, e continuo como tal. Mas nem por isso Deus de mim se descuidara; pelo contrário, sempre me Amara, e me Ama desde sempre, e, para sempre, mesmo Impondo a Dor que vergasta Minh’alma, lhe curando os males, estigmas e imperfeições...  

E Deus vai Amando! Testando e Curando; a vós também...  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita