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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 390 - 23 de Novembro de 2014

FELINTO ELÍZIO DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
 
Maceió, Alagoas (Brasil)

 
 

Passaporte para o Céu


“E Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificultosamente entrará no reino dos céus”. (Mateus, 19:23)

Jesus afirmou ser difícil, mas não impossível, um rico ingressar na corte celestial.

Por razões óbvias, maiores são os obstáculos com que se deparam os detentores de fortuna.

Analisemos os fatos friamente, à luz da lógica, isentos de preconceitos.

A riqueza enseja a prática indiscriminada dos gozos materiais, açula desmedidamente a vaidade, incita o orgulho avassalante, incute nas almas a cega sedução pelo poder, instiga a avareza ou estimula a dissipação desenfreada. É, enfim, uma prova dificílima para um Espírito de pretérito pecaminoso.

Quando movido pelo firme propósito de usar com dignidade e cautela os talentos que lhe foram confiados pelo Senhor, o homem é levado a travar uma dura batalha interior para resistir às tentações que a vida mundana oferece abundantemente, em especial, multiplicadas e intensificadas para os que têm a posse de riqueza.

Eis a razão por que o Mestre asseverou: “Que mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino dos céus”.

Se vencer a provação imposta pela necessidade de crescer espiritualmente, maior será o seu merecimento e regozijar-se-á ao ouvir a exortação de Jesus: “Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo do teu Senhor”.

Se falir, não estará irremediavelmente perdido; por acréscimo de misericórdia divina, ser-lhe-ão dadas novas oportunidades de expiações e de provas redentoras, em sucessivas reencarnações, até que, depurado, resplendente, possa alçar-se às esferas superiores, pois que, conforme declarou o Messias, há muitas moradas na casa do Pai.

O fato de nascer ou tornar-se rico, em si, não traz mal algum nem desmerece a pretendida entrada do rico na casa do Pai.

A riqueza, aliás, é uma força propulsora do progresso da Terra. Os homens ricos são simplesmente mordomos dos bens materiais confiados por Deus para que seja processado o desenvolvimento material, intelectual e moral da humanidade.

Sendo a riqueza um empréstimo do Onipotente Senhor da Vida ao Espírito encarnado, cumpre a este administrar esses bens com humildade e sabedoria, seja beneficiando a coletividade com a geração de novas frentes de trabalho, seja promovendo assistência médica, odontológica e hospitalar ou oferecendo educação, instrução, cultura, bem-estar social, lazer sadio e evangelização aos que lhe estão diretamente vinculados por contratos trabalhistas e a quantos indistintamente possam ser favorecidos pela inspiração do amor ao próximo e da caridade cristã.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita