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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 389 - 16 de Novembro de 2014

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 
 

Mortos, estamos nós...


O dia de finados chega e ficamos a chorar os que partiram.

Questionamos, indagamos e tentamos saber as razões pelas quais nossos afetos vão embora, muitas vezes de forma repentina. 

A inconformação ganha espaço em nossos raciocínios porque em nossa visão quem deve ir primeiro são os mais velhos. Consideramos que o pai deve partir antes do filho.

Irmão mais velho antes do mais novo.

Quem tem 99 deve ir antes, muito antes do que aquele que tem 45. Entretanto, embora queiramos que seja assim, sabemos que não funciona assim.

É que são insondáveis os desígnios de Deus, e ignoramos as necessidades evolutivas dos seres que estão encarnados, entonces...

Entonces, muita gente se perde em pensamentos, questionamentos e reflexões deste quilate:

 - Por que se foram?

 - Coitado, tão jovem, tinha tanta vida pela frente!

 - Tanta gente malvada, e justamente ele vai embora! Que injustiça!

Frases assim demonstram o desconhecimento do público em geral sobre as leis que regem a vida, sobre a reencarnação.

Reencarnamos com o bilhete de passagem de volta comprado, só não está datado, porquanto em muitos casos a data do desencarne dependerá de nossa postura aqui na Terra.

Pessoas negligentes com a saúde tendem a entrar no ônibus de retorno mais cedo.

Indivíduos que levam uma vida desregrada, arriscada, começam a tingir com as cores da imprudência o seu retorno ao plano dos Espíritos.

Exatamente, morrem antes do tempo previsto!

O inverso também é real.

Pessoas que se cuidam, guardam qualidade de vida, obedecem a regras, tendem a viver mais tempo no corpo.

Porém, em verdade, ninguém morre.

Aqui ou no Além estamos vivos.

Aliás, aqui, encarnados, estamos mais mortos do que aqueles que julgamos serem os mortos da história.

Em suma, mortos estamos nós, eles vivem.

Os que se foram não estão mortos, mas vivos. Mortos, estamos nós, encarnados que, limitados pelo corpo físico, não conseguimos experimentar em plenitude todas as capacidades do Espírito.

Eles, os que se foram, estão vivos, podendo gozar a vida sem tantas necessidades grosseiras que nos são impostas pela máquina orgânica.

Um dia, porém, nasceremos, ao nos despojarmos do corpo, e enquanto um cortejo chora a nossa partida, afirmando que morremos, nós constataremos felizes a certeza de que a vida continua e de que mortos estão os que ficaram, não os que partiram.

Todavia, que saiamos daqui no tempo exato, no prazo previsto para nosso desencarne, e para isso é preciso aproveitar com comedimento a vida, ou melhor, a experiência de estar encarnado.

Podemos ser os próximos passageiros a entrar no ônibus que atravessa a fronteira para o Além... E que nosso nascimento seja tão feliz quanto foi a nossa morte por aqui, enquanto encarnados.

Porque eles vivem. E nós? Nós estamos “mortos”... 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita