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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 389 - 16 de Novembro de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
 

 
 

A importância da família

- Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família? “Um recrudescimento do egoísmo.” (Questão 775 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)


A Providência Divina, detentora da máxima sabedoria, organizou a família na Terra para que cada componente dela disponha de todos os recursos possíveis, tendo como meta a sua evolução e prosperidade espiritual.

No seu âmago, essa célula básica da sociedade reúne todas as condições para que o Espírito reencarnante desenvolva sua potencialidade rumo à perfeição a que está destinado.

Descuidar da família, relaxar em seus propósitos e objetivos será abandonar o educandário, menosprezando a grande chance que se tem para sair da vida física, rumo à espiritual, em condições bem superiores às que tínhamos quando aqui chegamos.

Além da afetividade, onde se reúnem os corações afins, a família tem a função de promover o aprendizado ideal para a correta convivência social, pois que ensina como vencer o orgulho e o egoísmo.

Pensando e agindo uns pelos outros, na defesa do interesse familiar, aprendemos a renunciar, a proteger a quem amamos e também a nos proteger, a defender os anseios alheios, a calar diante de uma exaltação, a trabalhar objetivando amparar os que estão sob nossos cuidados, a ser solidários, fraternos..., enfim, aprendemos a viver em família, fator que nos assegura, também, como viver em sociedade.

Longe da família, na solidão, no isolamento, vivendo descompromissadamente, tudo fica mais difícil, onde corremos maiores riscos de quedas espetaculares pelas estradas escorregadias do mundo.

Pais, mães, filhos, parentela variada se juntam na Terra, via de regra, depois de intensas e meticulosas programações efetuadas no mundo espiritual, onde manifestaram o desejo de usufruir de novas oportunidades de progresso espiritual, ensejando encontrar a paz que almejam e a felicidade que anseiam.

Diante dessa assertiva, no contexto familiar, os mais responsáveis, amadurecidos e conscientes, deverão se esforçar ao máximo para ajudar aqueles que seguem mais à retaguarda.

No tocante aos filhos, devem nascer as maiores preocupações nos genitores, pois que a Providência Divina, confiante, entrega aos pais aqueles que chegam ao mundo para novas e redentoras oportunidades de progresso.

Requererão, sim, bons médicos, hospitais, escolas, roupas, brinquedos, remédios, mas buscarão, acima de tudo, mãos amigas e determinadas que possam apontar-lhes um norte seguro e confiável, pelas estradas firmes da educação, pois que estão chegando de um passado não muito feliz e anseiam por um futuro promissor.

E educar é bem diferente de instruir. Instruir é dar conhecimentos, informações, tarefa essa compartilhada com a escola. Educar é formar caráter, edificar homens de bem, e essa missão é exclusivamente da família. Relegá-la a segundo plano ou transferi-la para outros setores da vida será, sem dúvida, escancarar um abismo diante dos filhos, com enorme possibilidade de queda dentro dele, muito provavelmente sem se encontrar o caminho de volta tão cedo.

Os pais são os primeiros e maiores exemplos para os filhos. A indiferença, o descaso e a irresponsabilidade diante dos reais e dignos valores da vida têm sido lições infelizes e inadequadas que os genitores vêm passando aos rebentos. Com isso crescem assustadoramente, no contexto infantojuvenil, o consumo de tóxicos pesados, o alcoolismo, o tabagismo, o uso prematuro e desequilibrado do sexo e outros comportamentos nocivos que põem em risco a vida desses “pequenos”, que reencarnaram pensando em receber socorro para vencer as más tendências que ainda abrigam.

O relaxamento dos laços de família poderá jogar por terra toda uma laboriosa programação espiritual, adredemente preparada, com muito esforço e dedicação, por Espíritos superiores, objetivando nos fazer melhores.

Somos, sim, livres, tendo autonomia para fazer ou deixar de fazer o que nos propusemos, mas, da mesma forma e na mesma proporção, receberemos o reflexo de ter feito ou não o que devíamos.

Recompensas felizes ou dores profundas nos esperarão nos dias do futuro. Pensemos nisso.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita