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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 389 - 16 de Novembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 46)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Existe relação entre animismo e mistificação?

Não existe, necessariamente, relação alguma entre animismo e mistificação. As vítimas desses processos de fixação não podem ser categorizadas à conta de mistificadores inconscientes, visto que representam, de fato, os agentes desencarnados a elas jungidos por teias fluídicas de significativa expressão, tal qual acontece ao sensitivo comum, mentalmente modificado, na hipnose de longo curso, em que demonstra a influência do magnetizador. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XXIII, pp. 152 e 153.)

B. Como devemos tratar semelhantes casos?

A compreensão e a generosidade devem ser a tônica no tratamento desses casos. Nenhuma justificativa existe para qualquer recusa no trato generoso de personalidades medianímicas estacionadas provisoriamente em semelhantes provações, uma vez que são, em si próprias, Espíritos sofredores ou conturbados tanto quanto qualquer outro que se manifeste, exigindo esclarecimento e socorro. O amparo espontâneo e o auxílio genuinamente fraterno lhes reajustarão as ondas mentais, concurso esse que se estenderá, inevitável, aos companheiros do pretérito que lhes assediem o pensamento, operando a reconstituição de caminhos retos para os sensitivos corporificados na Terra, tão importantes e tão nobres em sua estrutura quanto aqueles que os doutrinadores encarnados se propõem traçar para os amigos desencarnados menos felizes. (Obra citada, cap. XXIII, pp. 153 e 154.)

C. No tocante aos sensitivos estagnados nesse processo, qual é a tarefa espírita?

A tarefa espírita é chamada de maneira particular a contribuir no aperfeiçoamento dos impulsos mentais, favorecendo a solução de todos os problemas suscitados pelo animismo. Através dela, são eles endereçados à esfera iluminativa da educação e do amor, para que os sensitivos, estagnados nessa classe de acontecimentos, sejam devidamente amparados nos desajustes de que se vejam portadores, impedindo-se-lhes o mergulho nas sombras da perturbação e recuperando-se-lhes a atividade para a sementeira da luz. (Obra citada, cap. XXIII, pp. 154 e 155.)

Texto para leitura

142. Animismo e hipnose – Imaginemos um sensitivo a quem o magnetizador intencionalmente fizesse recuar até esse ou aquele marco do passado, pela regressão deliberada da memória, deixando-o nessa posição durante semanas, meses ou anos, e teremos a exata compreensão dos casos mediúnicos em que a tese do animismo é chamada para a explicação necessária. O “sujet”, nessa experiência, declarar-se-ia como sendo a personalidade invocada pelo hipnotizador, entrando em conflito com a realidade objetiva, mas não deixaria, por isso, de ser ele mesmo sob controle da ideia que o domina. Nas várias ocorrências da alienação mental, encontramos fenômenos assim tipificados, reclamando larga dose de paciência e carinho, porquanto as vítimas desses processos de fixação não podem ser categorizadas à conta de mistificadores inconscientes, visto que representam, de fato, os agentes desencarnados a elas jungidos por teias fluídicas de significativa expressão, tal qual acontece ao sensitivo comum, mentalmente modificado, na hipnose de longo curso, em que demonstra a influência do magnetizador. (Cap. XXIII, pp. 152 e 153.)

143. Desobsessão e animismo – Nenhuma justificativa existe para qualquer recusa no trato generoso de personalidades medianímicas estacionadas provisoriamente em semelhantes provações, de vez que são, em si próprias, Espíritos sofredores ou conturbados tanto quanto qualquer outro que se manifeste, exigindo esclarecimento e socorro. O amparo espontâneo e o auxílio genuinamente fraterno lhes reajustarão as ondas mentais, concurso esse que se estenderá, inevitável, aos companheiros do pretérito que lhes assediem o pensamento, operando a reconstituição de caminhos retos para os sensitivos corporificados na Terra, tão importantes e tão nobres em sua estrutura quanto aqueles que os doutrinadores encarnados se propõem traçar para os amigos desencarnados menos felizes. É preciso, aliás, destacar que o esforço da escola, seja ela o recinto consagrado à instrução primária ou a instituto corretivo, funciona como recurso renovador da mente, equilibrando-lhe as oscilações para níveis superiores. Não existe, pois, novidade alguma no impositivo da acolhida magnânima aos obsessos dessa natureza, hipnotizados por forças que os comandam espiritualmente, a distância. (Cap. XXIII, pp. 153 e 154.)

144. Animismo e criminalidade – Os manicômios e as penitenciárias estão repletos de irmãos nossos obsidiados que, alcançando o ponto específico de suas recapitulações do pretérito culposo, por falta de providências reeducativas, nada mais puderam fazer que recair na loucura ou no crime, porque, em verdade, a alienação e a delinquência expressam, na maior parte das vezes, a queda mental do Espírito em reminiscências de lutas pregressas, à semelhança do aluno que, voltando à lição com recursos deficitários, incorre lamentavelmente nos mesmos erros. O ressurgimento de certas situações e a volta de marcadas criaturas ao nosso campo de atividade, do ponto de vista da reencarnação, funcionam em nossa vida íntima como reflexos condicionados, comprovando-nos a capacidade de superação de nossa inferioridade, antigamente positivada. Se estivermos desarmados de elementos morais suscetíveis de alterar-nos a onda mental para a assimilação de recursos superiores, quase sempre tornaremos à mesma perturbação e à mesma crueldade que assinalaram nossas experiências passadas. Reside nesse fenômeno a maior percentagem das causas de insânia e criminalidade em todos os setores da civilização terrestre, porquanto é aí, nas chamadas predisposições mórbidas, que se rearticulam velhos conflitos, arrasando os melhores propósitos da alma, sempre que ela descure de si mesma. A tarefa espírita é, assim, chamada de maneira particular a contribuir no aperfeiçoamento dos impulsos mentais, favorecendo a solução de todos os problemas suscitados pelo animismo. Através dela, são eles endereçados à esfera iluminativa da educação e do amor, para que os sensitivos, estagnados nessa classe de acontecimentos, sejam devidamente amparados nos desajustes de que se vejam portadores, impedindo-se-lhes o mergulho nas sombras da perturbação e recuperando-se-lhes a atividade para a sementeira da luz. (Cap. XXIII, pp. 154 e 155.)

Glossário

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Organismo fisiopsicossomático Refere-se ao conjunto do organismo físico e psicossomático ou perispiritual.

Psicossoma – Corpo espiritual ou perispírito, na linguagem espírita.

Psicossomático – Pertencente ou relativo, simultaneamente, aos domínios orgânico e psíquico. Diz-se das perturbações ou lesões orgânicas produzidas por influências psíquicas (emoções, desejos, medo etc.). Pertinente ao corpo espiritual ou perispírito. 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita