WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 388 - 9 de Novembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 45)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que devemos entender por animismo?

Dá-se o nome de animismo ao conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação. Muitas ocorrências podem repontar nos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos ou de efeitos intelectuais, com a Inteligência encarnada comandando manifestações ou delas participando com diligência, numa demonstração de que o corpo espiritual pode efetivamente desdobrar-se e atuar com os seus recursos e implementos característicos, como consciência pensante e organizadora, fora do carro físico. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XXIII, pp. 150 e 151.)

B. Que consequência resultou da constatação de que são efetivamente possíveis as manifestações anímicas?

A verificação de semelhantes fatos criou entre os opositores do Espiritismo as teorias de negação, visto que, uma vez admitida a possibilidade de o próprio Espírito encarnado poder atuar fora do corpo fisiológico, os cépticos inveterados apressaram-se a afirmar que todos os sucessos medianímicos se reduziriam à influência de uma força nervosa que efetua, fora do corpo carnal, determinadas ações mecânicas e plásticas, configurando, ainda, alucinações de variada espécie. (Obra citada, cap. XXIII, pp. 150 e 151.)

C. Pode a obsessão estar ligada à manifestação anímica?

Sim. Em muitos casos, qual se dá no fenômeno hipnótico isolado, pode a mente cair nos estados anômalos de sentido inferior, dominada por forças retrógradas que a imobilizam, temporariamente, em atitudes estranhas ou indesejáveis. Nesse aspecto, surpreendemos multiformes processos de obsessão, nos quais Inteligências desencarnadas de grande poder senhoreiam vítimas inabilitadas à defensiva, detendo-as, por tempo indeterminado, em certos tipos de recordação, segundo as dívidas cármicas a que se acham presas. Frequentemente, pessoas encarnadas, nessa modalidade de provação regeneradora, são encontráveis nas reuniões mediúnicas, mergulhadas nos mais complexos estados emotivos, quais se personificassem entidades outras, quando, na realidade, exprimem a si mesmas, a emergirem da subconsciência nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas, sob o fascínio constante dos desencarnados que as subjugam. (Obra citada, cap. XXIII, pág. 152.)

Texto para leitura

139. Mediunidade e animismo – Alinhando apontamentos sobre a mediunidade, não será lícito esquecer algumas considerações em torno do animismo – conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação. Muitas ocorrências podem repontar nos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos ou de efeitos intelectuais, com a Inteligência encarnada comandando manifestações ou delas participando com diligência, numa demonstração de que o corpo espiritual pode efetivamente desdobrar-se e atuar com os seus recursos e implementos característicos, como consciência pensante e organizadora, fora do carro físico. A verificação de semelhantes fatos criou entre os opositores do Espiritismo as teorias de negação, porquanto, admitida a possibilidade de o próprio Espírito encarnado poder atuar fora do corpo fisiológico, os cépticos inveterados apressaram-se a afirmar que todos os sucessos medianímicos se reduzem à influência de uma força nervosa que efetua, fora do corpo carnal, determinadas ações mecânicas e plásticas, configurando, ainda, alucinações de variada espécie. Contudo, os estardalhaços e pavores levantados por esses argumentos indébitos, arredando para longe o otimismo e a esperança de tantas criaturas que começam confiantemente a iniciação na mediunidade, não apresentam qualquer significado substancial, porque é forçoso ponderar que os Espíritos desencarnados e encarnados não se filiam a raças antagônicas que se devam reencontrar em condições miraculosas. (Cap. XXIII, pp. 150 e 151.)

140. Semelhança das criaturas – Somos necessariamente impelidos a reconhecer que, se os vivos da Terra e os vivos do Além respirassem climas evolutivos fundamentalmente diversos, a comunicação entre eles resultaria de todo impossível, pela impraticabilidade do ajuste mental. Seres em desenvolvimento para a vida eterna, uns e outros guardam consigo, seja no plano extrafísico, preparando o retorno ao campo terrestre, seja no plano físico, em direção à esfera espiritual, faculdades adquiridas no vasto caminho da experiência, as quais lhes servirão de recursos à percepção no ambiente próximo. Cada Espírito em vias de reencarnação tem todos os meios de que já se muniu para continuar no círculo dos encarnados o trabalho de aperfeiçoamento que lhe é próprio, conservando-os potencialmente no feto, tanto quanto possui o Espírito encarnado todas as possibilidades que já entesourou em si mesmo para prosseguir em suas atividades no Plano Espiritual, depois da morte. Assinalada essa observação, é fácil anotar que a criatura na Terra partilha, até certo ponto, dos sentidos que caracterizam a criatura desencarnada, nas esferas imediatas à experiência humana, conseguindo, às vezes, desenfaixar-se do corpo denso e proceder como a Inteligência desenleada do indumento carnal ou, ainda, obedecer aos ditames dos Espíritos desencarnados, como agente mais ou menos fiel de seus desejos. Encontramos aí a elucidação clara de muitos dos fenômenos do faquirismo vulgar, em que o Espírito encarnado, ao desdobrar-se, pode provocar, em relativo estado de consciência, certa classe de fenômenos físicos, enquanto o corpo carnal se demora na letargia comum. (Cap. XXIII, pp. 151 e 152.)

141. Obsessão e animismo – Em muitos casos, conforme as circunstâncias, qual se dá no fenômeno hipnótico isolado, pode a mente cair nos estados anômalos de sentido inferior, dominada por forças retrógradas que a imobilizam, temporariamente, em atitudes estranhas ou indesejáveis. Nesse aspecto, surpreendemos multiformes processos de obsessão, nos quais Inteligências desencarnadas de grande poder senhoreiam vítimas inabilitadas à defensiva, detendo-as, por tempo indeterminado, em certos tipos de recordação, segundo as dívidas cármicas a que se acham presas. Frequentemente, pessoas encarnadas, nessa modalidade de provação regeneradora, são encontráveis nas reuniões mediúnicas, mergulhadas nos mais complexos estados emotivos, quais se personificassem entidades outras, quando, na realidade, exprimem a si mesmas, a emergirem da subconsciência nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas, sob o fascínio constante dos desencarnados que as subjugam. (Cap. XXIII, pág. 152.)

Glossário

Corpo espiritual – É o mesmo que perispírito, na linguagem espírita. Veículo semimaterial que, com a alma, constitui o Espírito.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Organismo fisiopsicossomático Refere-se ao conjunto do organismo físico e psicossomático ou perispiritual.

Psicossoma – Corpo espiritual ou perispírito, na linguagem espírita.

Psicossomático – Pertencente ou relativo, simultaneamente, aos domínios orgânico e psíquico. Diz-se das perturbações ou lesões orgânicas produzidas por influências psíquicas (emoções, desejos, medo etc.). Pertinente ao corpo espiritual ou perispírito. 




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita