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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 384 - 12 de Outubro de 2014

DIAMANTINO LOURENÇO RODRIGUES DE BÁRTOLO
bartolo.profuniv@mail.pt
Venade - Caminha
,
 Viana do Castelo (Portugal

 
 

 

Valores Religiosos: Fundamentos Universais para a Pacificação

 

Acredita-se que a esmagadora maioria da humanidade é constituída por pessoas crentes, tementes e religiosas, qualquer que seja a religião interiorizada e praticada. O ser humano, na sua fragilidade e limitações, não tem, ainda, respostas para as questões essenciais e justificativas do acontecer bioespiritual que lhe é intrínseco.

Biologicamente é um ser finito, cuja vida existencial terrena é incapaz de delimitar no tempo, e até no espaço; espiritualmente, a sua ignorância e preconceito não permitem explicações convincentes e cientificamente verificáveis.

A agravar toda esta situação de insegurança, insuficiência e desconhecimento está o fim último de cada indivíduo, porque continua a desconhecer-se a origem imaterial do homem, e o seu fim é, igualmente, uma angustiante incógnita.

A ignorância de como, quando, onde, por que e para que deste mesmo fim último e o “para onde vamos” é dramática, porque até o momento a ciência, a técnica e todo o instrumental tecnológico foram incapazes de explicar e provar o que quer que seja neste domínio do homem espiritual, por enquanto insondável, algo misterioso.

Impossibilitado de vencer o drama pelos recursos materiais que dispõe, o homem crente volta-se, esperançadamente, para os valores religiosos, nos quais busca a explicação para as situações que desconhece e o atormentam, e também para encontrar as soluções para os conflitos que ele próprio cria, alimenta, mas nem sempre sabe e/ou quer resolver.

O grande conflito, porém, continua entre a vida e a morte, porque nascer, viver e morrer é o percurso natural de todo ser humano, tal como outros seres animais. O homem crente acredita em certos valores religiosos, de entre os quais, muitos creem numa nova vida, renascendo depois da morte física.

O acontecimento inevitável é, efetivamente, a morte biológica, o desaparecimento do corpo físico e este, tanto quanto é dado saber, não renascerá (excetuando-se, para os crentes, os milagres da ressurreição, como por exemplo, a passagem bíblica de Lázaro).

O “Valor” ressurreição para os crentes, independentemente do que ressuscita – corpo, identidade ou qualquer outro elemento constituinte da existência humana –, alimenta a fé num mundo melhor, num mundo pacífico, do qual o mal tenha sido erradicado.

Durante a vida material o ser humano é conduzido segundo regras, usos, costumes, tradições, leis, através de um longo processo de aprendizagem, nunca concluído, vulgarmente denominado por socialização. A vida existencial terrena é programada em função de princípios, valores, interesses e objetivos a atingir.

A luta de cada indivíduo, de cada grupo e de cada nação, para alcançar os resultados, previamente esperados, por vezes, é cruel, violenta, absurda e desumana. Os conflitos proliferam e poucos são resolvidos com dignidade para as partes conflitantes. Situações de autênticas guerras sanguinárias ocorreram em pleno século XX e passaram sem soluções à vista, para este novo século e milênio. O fim, deploravelmente, não estará no horizonte temporal.

E quanto à morte? O que se sabe para lá da morte física? E quanto à morte intelectual? Como se processa e se caracteriza? E haverá morte espiritual? Mas o que é o Espírito: Alma? Consciência? Intelecto? Que tipo de sofrimento a morte espiritual envolve?

E pode-se morrer de forma diferente da habitual, por exemplo, para um determinado projeto, e renascer para outro? Se a resposta for afirmativa, então é possível morrer várias vezes e renascer outras tantas, porque «Talvez nossa morte ocorra a cada busca que chega a um termo, a cada avanço e a cada recuo, a cada vivência; talvez, morrendo aqui e ali, algumas pessoas consigam seguir vivas. (…) Morrer pode trazer grande bem à vida da pessoa; em muitos casos, pode ser uma recomendação médica, filosófico-clínica» (PACKER, 2007:78-79).

O problema da morte não está esclarecido – no que à dimensão imaterial, espiritual ou de consciência respeita –, restando, portanto, sem prejuízo para os não crentes de pensarem conforme entenderem, a fé num Mundo Melhor, o tal mundo pacífico para as gerações vindouras, já que para as gerações que se aproximam do limite biológico, o fim último vai continuar uma incógnita, um mistério que Alguém guarda para sempre.

 

Bibliografia: 

PACKER, Lúcio. (2007). “Morrer para Renascer” in Filosofia. Ciência & Vida. São Paulo: Escala. Ano I, (6).


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