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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 384 - 12 de Outubro de 2014

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, MG (Brasil)

 
 

Longa caminhada
 

Disse outro dia que não fosse a coragem de Abel Gomes, postando-se na porta de entrada do Centro Espírita Luz e Verdade, quando um maluco ameaçava entrar no Centro conduzindo um caminhão, talvez a semente por ele lançada não tivesse produzido os frutos que veio a produzir.

Abel tomara conhecimento do Espiritismo através da embaixada da França, na antiga capital da República. Professor de francês sem nunca ter passado por qualquer banco de escola, mantinha contatos frequentes com a dita embaixada de quem recebera, por gentileza, um exemplar de O Livro dos Espíritos.

Não preciso dizer que esse livro caiu como uma luva na mão de quem já o conhecia, missionário que era da mensagem nova que abria para a humanidade um caminho novo na difícil jornada da evolução.

Abel ensinava música, tendo inclusive dado formação a grande número das senhoras que constituíam o coral responsável pelas reuniões religiosas da antiga Igreja de Santo Antônio, padroeiro da cidade.

Escrevia discursos para os políticos nas festas de fim de ano. Orientava as professoras nas dúvidas que o vernáculo está sempre a levantar.

Ensinava a profissão de alfaiate, em que ele era exímio profissional, tendo deixado muitos jovens ganharem a vida nessa profissão até a aposentadoria.

Entendia de fotografia e, nas horas vagas, quando necessário, também se fazia presente para registrar as alegrias das famílias.

Perito contador, era responsável pela escrituração de várias empresas, profissão que lhe rendia o ganho necessário para a sobrevivência.

Tão importante essa figura notável, que o executivo municipal resolveu homenageá-lo depois de sua morte com o nome de uma das principais ruas de Astolfo Dutra.

Pois bem: orientado pelo vigário local, um grupo de fanáticos, na calada da noite, arrancou a placa indicativa do nome da rua e pressionou o prefeito a que mudasse o nome da dita rua. Pois bem, caiu o nome da rua, mas, em compensação, levantou-se a mais importante obra do município de Astolfo Dutra em todos os tempos: a Fundação Espírita Abel Gomes, destinada a recolher meninas abandonadas para transformá-las em cidadãs produtivas e úteis à sociedade brasileira.

Hoje, a pequena cidade de Astolfo Dutra é a mais espírita de todas as cidades brasileiras. E Abel, lá do alto, sorri, satisfeito, diante do grande resultado de sua vida.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita