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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 382 - 28 de Setembro de 2014

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
 

 
 

A morte não mata o Espírito

— Em que se torna a alma no instante da morte? “Ela volta a ser Espírito, quer dizer, retorna ao mundo dos Espíritos, que deixou momentaneamente.”
(Pergunta 149, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.)


A desencarnação, ou seja, a separação do Espírito do corpo, que comumente na Terra chamamos de morte, é, incontestavelmente, um dos momentos mais dolorosos entre os seres humanos. Isso, evidentemente, porque significa separação, mesmo momentânea, mas não deixa de ser uma ausência sem um término previsto. Todos sabemos que ao morrer, em verdade, voltamos ao mundo dos Espíritos, e que lá prosseguimos vivendo, onde um dia reencontraremos os entes queridos que ficaram no mundo físico. Mas é sempre uma separação.

Em realidade, ao nascermos na Terra, para uma nova experiência na matéria, deixamos no mundo espiritual a nossa verdadeira família, para nos juntarmos aos companheiros que já estão encarnados. Visando colher novas lições.

É fato que a família consanguínea reúne os Espíritos que carecem de experiências conjuntas, mas a família definitiva é a espiritual, pois lá estaremos aglomerados de forma perene, total.

Quase sempre, a família espiritual, através das reencarnações, se fixa na Terra por um período, porém, a vida plena está na esfera espiritual.

Portanto, os nossos entes queridos, os familiares amados e os amigos que prezamos e que nos antecederam na viagem à vida total não morreram, não se separaram de nós de forma absoluta, mas apenas seguiram seus destinos para um dia no futuro nos juntarmos novamente, na caminhada em busca da felicidade e da perfeição.

Dessa forma, façamos um esforço para substituir a tristeza e as dores que pontilham nossos corações e que se originaram devido à desencarnação de quem amamos, pois que, breve, novamente estaremos com eles. E, enquanto isso não acontece, lancemo-nos, mesmo com sofrimento, ao trabalho de espalhar o bem, de servir em nome deles, confiando sempre em Deus, Pai Celestial de eterna bondade, que jamais faria leis que viessem a nos causar sofrimentos, por mero capricho.

Às vezes, no momento, não conseguimos compreender a lógica das Leis Universais, mas não percamos tempo, sigamos firmes, resolutos e determinados, pois com o nosso amadurecimento espiritual, no tempo lograremos, com a ajuda dos bons Espíritos, entender melhor o que realmente se passa ao nosso redor.

A exemplo da criança, muitas vezes os pais atuam para orientá-la, corrigindo-a para que trilhe pelas estradas da dignidade, mas, por desconhecer o que lhe é melhor, ela, a criança, acredita ser a vítima dos mais velhos. No entanto, melhor esclarecida, no futuro, saberá entender que por ela fora feito o que era devido e melhor.

Assim somos nós ante as desencarnações. Sofremos, choramos, lamentamos e, muitas vezes inconformados, blasfemamos contra a providência divina. Sem dúvida, dia virá em que tudo se tornará mais claro aos nossos sentidos.

Continuemos então, convictos de que a morte não existe, que nossos entes queridos não se ausentaram definitivamente, apenas nos aguardam nas “muitas moradas da casa do Pai”, para os abraços do reencontro.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita