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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 382 - 28 de Setembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 39)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Em que, sinteticamente, consiste a faculdade de psicometria?  

Na conceituação espírita, psicometria é a faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e de ler impressões e lembranças, ao contacto de objetos e documentos comuns, nos domínios da sensação a distância. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XX, pp. 131 e 132.) 

B. A ação do pensamento varia de pessoa a pessoa?

Sim. Varia de criatura para criatura, tanto quanto a expressão fisionômica e as marcas digitais. É por isso que em certos indivíduos, não em todos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de “circuito fechado”, na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília, conferindo ao Espírito novos poderes sensoriais. (Obra citada, cap. XX, pp. 131 e 132.) 

C. No fenômeno da psicometria ocorre também o desdobramento do corpo espiritual do sensitivo? 

Sim. O médium de psicometria consegue desarticular, de maneira automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a potencialidade para as próprias oscilações mentais. Efetuada a transposição, temos a ideia de que o medianeiro possui olhos e ouvidos a distância do envoltório denso, acrescendo muitas vezes a circunstância de que tal sensitivo, por autodecisão, não apenas desassocia os agentes psíquicos dos núcleos aludidos, mas também opera o desdobramento do corpo espiritual, em processo rápido, acompanhando o mapa que se lhe traça às ações no espaço e no tempo, com o que obtém, sem maiores embaraços, o montante de impressões e informações para os fins que se tenham em vista. (Obra citada, cap. XX, pág. 133.) 

Texto para leitura 

121. Mecanismo da psicometria – Expondo algumas anotações em torno da psicometria, considerada nos círculos medianímicos por faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e de ler impressões e lembranças, ao contacto de objetos e documentos, nos domínios da sensação a distância, não é demais traçar sintéticas observações acerca do pensamento, que varia de criatura para criatura, tanto quanto a expressão fisionômica e as marcas digitais. Em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de “circuito fechado”, na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília. O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental exteriorizados, neles configurando o campo de percepção que se deseje plasmar, segundo a dileção da vontade, conferindo ao Espírito novos poderes sensoriais. Ainda aqui, o fenômeno pode ser apreendido, guardando-se por base de observação as experiências do hipnotismo comum, nas quais o sensitivo deixa escapar com facilidade essa mesma força, que passa, de pronto, ao impacto espiritual do magnetizador. Em muitos casos, no sensitivo, a força nervosa está mais fracamente aderida ao carro fisiológico. O hipnotizado pode, então, na profundez da hipnose, libertar a sensibilidade e a motricidade, transpondo as limitações conhecidas no cosmo físico. Em tais ocorrências, sob a sugestão do magnetizador, o sujet, com a energia mental de que dispõe, desassocia o fluido nervoso de certas regiões do veículo carnal, passando a registrar sensações fora do corpo denso, em local sugerido pelo hipnotizador, ou impede que a mesma força circule em certo membro – um dos braços, por exemplo –, que se faz praticamente insensível enquanto perdure a experiência, até que, ao toque positivo da vontade do magnetizador, ele mesmo reconduza o próprio pensamento revitalizante para o braço inerte, restituindo-lhe a energia psíquica temporariamente subtraída.  (Cap. XX, pp. 131 e 132.) 

122. Psicometria e reflexo condicionado – Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação com outros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas. Aliás, é imperioso ponderar que semelhantes faculdades, plenamente evidenciadas nos portadores de sensibilidade mais extensamente extroversível, esboçam-se, de modo potencial, em todas as criaturas, através das sensações instintivas de simpatia ou antipatia com que se acolhem ou se repelem, umas às outras, na permuta incessante de radiações. Pela reflexão, cada Inteligência pressente, diante de outra, se está sendo defrontada por alguém favorável ou não à direção nobre ou deprimente que escolheu para a própria vida. (Cap. XX, pp. 132 e 133.) 

123. Função do psicômetra – No médium de psicometria encontramos a individualidade que consegue desarticular, de maneira automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a potencialidade para as próprias oscilações mentais. Efetuada a transposição, temos a ideia de que o medianeiro possui olhos e ouvidos a distância do envoltório denso, acrescendo muitas vezes a circunstância de que tal sensitivo, por autodecisão, não apenas desassocia os agentes psíquicos dos núcleos aludidos, mas também opera o desdobramento do corpo espiritual, em processo rápido, acompanhando o mapa que se lhe traça às ações no espaço e no tempo, com o que obtém, sem maiores embaraços, o montante de impressões e informações para os fins que se tenha em vista. (Cap. XX, pág. 133.) 

Glossário

Circuito fechado – Analogia com o trajeto fechado (circuito fechado) percorrido pela corrente elétrica; nos condutores, de modo a permitir a contínua circulação da corrente por um gerador.

Corpo Espiritual – O psicossoma ou perispírito.

Ideoplastia – No Espiritismo, faculdade de o pensamento exercer ação sobre a matéria. Em hipnotismo, qualidade passiva do paciente hipnotizado em relação às ordens emanadas mentalmente do agente hipnotizador.

Psicometria [do grego psyché + métron (do latim metru) + -ia] – Em Psicologia, é o registro e medida dos fenômenos psíquicos por meio de métodos experimentais padronizados. Em Espiritismo, designa a faculdade mediúnica de ler impressões e recordações ao contato com objetos comuns.

Reflexão – Processo mental em que o pensamento se volta sobre si mesmo e toma seus próprios atos como objeto de conhecimento.

Reflexo condicionado Psicol.  Resposta condicionada. Ação independente da vontade que se segue, de imediato, a uma excitação externa.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita