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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 381 - 21 de Setembro de 2014

MILTON MEDRAN 
medran@via-rs.net
Porto Alegre, RS (Brasil)
 

 


Só a morte não tem solução?


Pude apenas ouvir esta frase do diálogo que aquelas duas mulheres mantinham: “Segue em frente, amiga. Só a morte não tem solução, nesta vida. O resto, tudo passa!”.

Por pouco não me intrometi na conversa de ambas, para lhes dizer: Também a morte é coisa que passa, para que a vida continue fluindo.

Mais do que buscar soluções para a morte, às vezes precisamos aprender a ver nela própria a solução. A vida, em todos os seus reinos, está em evolução constante e necessária. Nada do que vemos é definitivo. Tudo nasce, vive e morre, para, depois, renascer. O que hoje nos parece um sofrimento injusto, inútil, difícil de suportar ou de impossível solução, ali adiante há de se revelar como necessário às mudanças que se operam em nós e ao redor de nós.

Não estamos sós no Universo. Nossa presença nele é também fator de renovação.

Se a terra sangrasse e experimentasse dor quando lhe abrimos sulcos para depositar sementes ou aprofundamos suas entranhas em busca de preciosos metais, talvez não avaliasse sua importância no concerto da vida.

Se a árvore, ao sofrer a poda, oferecesse resistência, estaria impedindo o admirável processo de floração e frutificação.

Nós próprios nos mantemos vivos, por longas etapas da evolução, alimentando-nos de outros seres vivos que emprestam, silenciosamente, sua colaboração à continuidade da vida no Universo.

Silenciemos também, se ainda não somos capazes de compreender o sentido de algumas perdas que nos parecem irrecuperáveis.

Tudo tem sentido na vida, inclusive a morte, desde que saibamos esperar, confiar e agir, em conformidade com as sábias leis do Universo.  


Milton Rubens Medran Moreira é jornalista, advogado, escritor e presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita