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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 381 - 21 de Setembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 38)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Os próprios grupos mediúnicos são a causa do fracasso que se observa nas sessões de efeitos físicos?  

Geralmente, sim. A bancarrota de muitos círculos organizados para o trato dos efeitos físicos e, notadamente, da materialização, se deve à própria incúria ou impertinência daqueles que os constituem, na maioria das vezes indagadores e pedinchões inveterados que descambam, imperceptivelmente, para a leviandade, comprometendo a obra ideada para o bem. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XIX, pág. 128.) 

B. É verdade que a ideoplastia exerce papel importante na mediunidade de efeitos intelectuais?

Sim. Isso se dá porque certa classe de pensamentos, constantemente repetidos sobre a mente mediúnica menos experimentada, pode constrangê-la a tomar certas imagens, mantidas pela onda mental persistente, como situações e personalidades reais. (Obra citada, cap. XIX, pp. 128 e 129.) 

C. Onde os agentes ideoplásticos assumem caráter significativo? 

Esse fato ocorre nos círculos do magismo, em que a mediunidade rebaixada a processos inferiores de manifestação se deixa aprisionar por seres de posição primitiva ou por Inteligências degradadas que cunham ideias escravizantes para quantos se permitem vampirizar. Aceitando sugestões deprimentes, quantos se entregam ao culto da magia aviltante arremessam de si próprios as imagens menos dignas a que se vinculam, engendrando tabus dos quais dificilmente se desvencilham. (Obra citada, cap. XIX, pp. 129 e 130.) 

Texto para leitura 

118. Mediunidade e responsabilidade – Decerto não invocamos o relaxamento para o governo das reuniões de ectoplasmia, nem endossamos a irresponsabilidade. Recordamos simplesmente que a bancarrota de muitos círculos organizados para o trato dos efeitos físicos e, notadamente, da materialização, se deve à própria incúria ou impertinência daqueles que os constituem, na maioria das vezes indagadores e pedinchões inveterados que descambam, imperceptivelmente, para a leviandade, comprometendo a obra ideada para o bem, porquanto interpõem os mais estranhos recursos na edificação programada, provocando enganos ou fraudes inconscientes e intervenções menos desejáveis em resposta à irresponsabilidade deles mesmos. (Cap. XIX, pág. 128.) 

119. A ideoplastia em outros fenômenos – Idênticos fenômenos com a ideoplastia por base são comuns na fotografia transcendente, em seus vários tipos, porque, se o instrumento mediúnico e acompanhantes não demonstram mais alta compreensão dos atributos que lhes cabem na mediação entre os dois planos, preponderando com a força de suas próprias oscilações mentais sobre as energias exteriorizadas, perde-se, como é natural, o ascendente da Esfera Superior, que sulcaria a experiência com o selo de sua presença iluminativa, impondo-se-lhe tão somente a marca dos encarnados inquietos, ainda incapazes de formar o campo indispensável à receptividade dos agentes de ordem mais elevada. Na mediunidade de efeitos intelectuais, a ideoplastia assume papel extremamente importante, porque certa classe de pensamentos, constantemente repetidos sobre a mente mediúnica menos experimentada, pode constrangê-la a tomar certas imagens, mantidas pela onda mental persistente, como situações e personalidades reais, tal qual uma criança que acreditasse estar contemplando essa paisagem ou aquela pessoa, tão só por ver-lhes o retrato animado num filme. (Cap. XIX, pp. 128 e 129.) 

120. Ideoplastia na mediunidade aviltada – Onde os agentes ideoplásticos assumem caráter dos mais significativos, desde épocas imemoriais no mundo, é justamente nos círculos do magismo, dentro dos quais a mediunidade rebaixada a processos inferiores de manifestação se deixa aprisionar por seres de posição primitiva ou por Inteligências degradadas que cunham ideias escravizantes para quantos se permitem vampirizar. Aceitando sugestões deprimentes, quantos se entregam ao culto da magia aviltante arremessam de si próprios as imagens menos dignas a que se vinculam, engendrando tabus dos quais dificilmente se desvencilham, à face do terror que lhes instila o demorado cativeiro às forças da ignorância. Submetida a mente a idolatria desse jaez, passa a manter, por sua própria conta, os agentes com que se tortura, tanto mais intensamente quanto mais extensa se lhe revele a sensibilidade receptiva, porque, com mais alevantado poder de plasmagem mental, a criatura mais facilmente gera, para si mesma, tanto o bem que a tonifica quanto o mal que a perturba. E não se diga que o assunto vige preso a mero entrechoque de aparências, uma vez que a sugestão é poder inconteste, ligando a alma, de maneira inequívoca, às criações que lhe são inerentes no mundo íntimo, obrigando-a a recolher as resultantes da treva ou da luz a que se afeiçoe. (Cap. XIX, pp. 129 e 130.) 

Glossário

Ectoplasma Substância visível que emana do corpo de certos médiuns. Parte periférica do citoplasma.

Ectoplasmática – Relativa ao ectoplasma.

Ectoplasmia – Nome que se dá também à chamada materialização dos espíritos.

Ideoplastia – No Espiritismo, faculdade de o pensamento exercer ação sobre a matéria. Em hipnotismo, qualidade passiva do paciente hipnotizado em relação às ordens emanadas mentalmente do agente hipnotizador.

Magismo – Prática de magia. Religião ou doutrina dos magos.

Vampirismo [do húngaro vampir  e do francês vampire]  Absorção das forças psíquicas de encarnados e desencarnados por parte de Espíritos obsessores.

Vampirizante – Relacionado a vampirismo.

Vampirizar – Praticar o vampirismo em relação a outra pessoa, da qual absorve as forças psíquicas.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita