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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 380 - 14 de Setembro de 2014

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 
 

Ficarão para semente


Será compreensível que julguem o autor, pelo título do artigo, fora da realidade, porque a vida nos demonstra, desde que o mundo é mundo, que ninguém jamais ficou para semente.

Entretanto, pretendemos esclarecer o assunto citando algumas reportagens da revista VEJA em sua edição 2385, de 6 de agosto de 2014.

A primeira elas encontra-se na página 46 que noticia a morte de Theodore Van Kirk, um dos tripulantes do Enola Gay, nome do avião que carregava a bomba lançada sobre Hiroshima com resultados catastróficos da morte de 140.000 pessoas, a maior parte delas instantaneamente. O nome do avião é uma réplica do nome da mãe do piloto, coronel Paul Tibbets. Theodore faleceu aos 93 anos na Geórgia. Enquanto em vida justificava-se pelo lançamento da bomba, alegando que enfrentavam um inimigo que tinha a reputação de nunca se render. “É muito difícil falar sobre moralidade e guerra na mesma frase” – afirmava. Qual o real drama esse personagem que ficou encarnado por uma longa existência aqui na Terra, vivenciou em seu íntimo, só ele mesmo deve ter conhecido, se é que conheceu.

Outra reportagem da referida revista nos traz notícias do território russo em conflito recente com a Ucrânia onde foi abatida uma aeronave civil com quase 300 ocupantes. As explicações sobre esse assassinato de civis do avião derrubado se baseiam em troca de acusações entre os envolvidos na zona de conflito.

Para completar nosso raciocínio sobre o título do artigo, a revista VEJA nos informa sobre as 1500 mortes na Faixa de Gaza (na data da redação dessas linhas). Assistindo em um canal de televisão às explicações de comentarista entendido em política internacional, esse comentarista se pronunciou esclarecendo que tanto judeus como o Hamas estão interessados nessa agressão recíproca porque o primeiro ministro de Israel estaria com a sua popularidade em baixa, acontecendo o mesmo com o grupo inimigo. A guerra serviria (!) para corrigir essa queda de popularidade dos dois lados. Como o nosso interesse não é discutir política internacional, mas sim “política” transcendental, citamos as notícias que lemos ou ouvimos sem participar da discussão sobre a sua veracidade ou não.

Passados tantos Impérios que dominaram o mundo e foram tragados pela voracidade do tempo, ficamos espantados como o ser humano se posiciona como imortal no breve instante da existência física que experimenta. Talvez os responsáveis pela guerra instalada em território ucraniano e russo se julguem acima da morte e nem por um segundo pensem em seus retornos ao mundo espiritual para a devida prestação de contas. O mesmo podemos pensar sobre os responsáveis pelas mortes de palestinos e judeus na Faixa de Gaza.

É Joanna de Ângelis quem leciona na página Imortalidade, psicografada por Divaldo no Centro Espírita Caminho da Redenção em 8/9/1997: “Durante o trânsito carnal é possível que não te dês conta da fragilidade na qual assentas as tuas aspirações e trabalhas os teus planos. Não poucas vezes tens a impressão que o carro orgânico prosseguirá deslizando pelas estradas atapetadas da juventude, do prazer, das programações agradáveis. Enfermidade, sofrimento, desar, envelhecimento e morte, supões, são ocorrências que atingem apenas as outras pessoas, nunca a ti.

Pensavas que o anjo da morte somente descesse as suas asas sobre os outros, a fim de arrebatá-los, não imaginando que isso pudesse ocorrer também contigo...

A forma física apolínea ou venusiana, a mocidade risonha e o encantamento feliz cedem lugar às modificações naturais, quão inevitáveis da estrutura física, ao envelhecimento, à decrepitude, aos dissabores, quando a morte não os precede, inesperada, implacavelmente”.

Contemplando os inúmeros e infelizes exemplos de prepotência que determinados seres humanos lançam mão em suas escolhas tripudiando sobre os seus semelhantes, ficamos a meditar, boquiabertos, se essas pessoas, por acaso, julgam que vieram para ficar como sementes, não temendo, portanto, a devida prestação de contas em seu breve retorno à dimensão espiritual de onde vieram e para onde retornarão com as consequências de sua livre semeadura no solo da existência.



 


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