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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 380 - 14 de Setembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 37)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. No fenômeno da ideoplastia, são de curta duração as formas criadas pela ação do pensamento?

Não. Muitas vezes as formas se revestem de longa duração, conforme a persistência da onda em que se expressam. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XIX, pp. 125 e 126.)

B. No processo da ideoplastia os elementos plásticos se exteriorizam apenas dos médiuns?

Não. Os poderes mentais são inerentes tanto aos desencarnados quanto aos encarnados; é, portanto, natural que os elementos plásticos e organizadores da ideia se exteriorizem dos médiuns, como também dos companheiros que lhes comungam tarefas e experiências. (Obra citada, cap. XIX, pp. 125 e 126.)

C. Por que nas sessões de efeitos físicos as entidades sábias costumam se retrair?

Isso se dá quando os alunos abandonam os objetivos enobrecedores da lição, para pervagarem no terreno de caprichos inconsequentes, o que é muito comum nas sessões de efeitos físicos. Cientes das necessidades do médium e respeitando-as com o elevado critério de quem percebe a complexidade do serviço em desenvolvimento, as entidades indulgentes e sábias então se retraem, mantendo-se em guarda para proteger o conjunto, à maneira de professores que, dentro das suas possibilidades, se colocam na posição de sentinelas.  (Obra citada, cap. XIX, pág. 127.)

Texto para leitura

115. Ideoplastia no sono provocado – Para melhor compreender o fenômeno da transmissão mediúnica, não podemos esquecer a ideoplastia, pela qual o pensamento pode materializar-se, criando formas que muitas vezes se revestem de longa duração, conforme a persistência da onda em que se expressam. Como os poderes mentais são inerentes tanto aos desencarnados quanto aos encarnados, é natural que os elementos plásticos e organizadores da ideia se exteriorizem dos médiuns, como também dos companheiros que lhes comungam tarefas e experiências. Para clarear o assunto, recordemos o circuito de forças existente entre magnetizador e magnetizado, no sono provocado. Se o primeiro sugere ao segundo a existência de determinada imagem em certo local, de imediato a mente do sujet, governada pelo toque positivo que a orienta, concentrará os próprios raios mentais no ponto indicado, plasmando aí o quadro sugerido, segundo o princípio da reflexão, pelo qual, como no cinema, a projeção de cenas repetidas mantém a estabilidade transitória da imagem, com o movimento e som respectivos. O hipnotizado contemplará, então, o desenho estabelecido, nas menores particularidades de tessitura, e se o hipnotizador, sem preveni-lo, lhe coloca um espelho à frente, o sensitivo para logo demonstra insopitável assombro, ao fitar a gravura em dupla exibição, porquanto a imagem refletida lhe parecerá tão real quanto a outra. Chamam alucinação a esse fenômeno, mas isso constitui um erro, porque, qual se dá nos espetáculos da televisão, em que a cena transmitida é real, através da conjugação de ondas, o quadro entretecido pela mente do magnetizado, ao influxo do magnetizador, é fundamentalmente verdadeiro, segundo análogo princípio, porque, fazendo convergir, em certa região, as oscilações do próprio Espírito, o hipnotizado cria a gravura sugerida, imprimindo-lhe vitalidade, à força da percussão sutil, pela qual a tela se estrutura. Os investigadores desse fenômeno esquecem-se, porém, de que multiplicando instâncias, além da fiscalização compreensível e justa, eles acabam se transformando em hipnotizadores incômodos, ao invés de estudiosos equilibrados, interferindo no circuito de energias mantido entre o benfeitor desencarnado e o médium e obstando, assim, a realização de programas do Plano Superior, com vistas à identificação e revelação da Espiritualidade Maior. (Cap. XIX, pp. 125 e 126.)

116. Ideoplastia nos fenômenos físicos – Nas sessões de efeitos físicos, ante as energias ectoplasmáticas exteriorizadas no curso das tarefas em via de efetivação pelo instrutor espiritual, se o experimentador humano formula essa ou aquela reclamação, eis que a mente mediúnica, qual ocorre ao sujet na hipnose artificial, se deixa empolgar pela ordem recebida, emitindo a própria onda mental, não mais no sentido de atender ao amigo desencarnado que dirige a ação em foco, mas sim para satisfazer ao pesquisador no campo físico. Daí porque, apreendendo com mais segurança as necessidades do médium e respeitando-as com o elevado critério de quem percebe a complexidade do serviço em desenvolvimento, as entidades indulgentes e sábias se retraem na experiência, mantendo-se em guarda para proteger o conjunto, à maneira de professores que, dentro das suas possibilidades, se colocam na posição de sentinelas quando os alunos abandonam os objetivos enobrecedores da lição, a pervagarem no terreno de caprichos inconsequentes. (Cap. XIX, pág. 127.)

117. Interferências ideoplásticas – Mentalizemos o orientador desencarnado, numa sessão de ectoplasmia regularmente controlada, quando esteja constituindo a forma de um braço com os recursos exteriorizados do médium, a planejar maior desdobramento do trabalho em curso. Se, no mesmo instante, o experimentador terrestre, tocando a forma tangível, solicita, por exemplo: “uma pulseira, quero uma pulseira no braço”, de imediato a mente do médium recolhe o impacto da determinação e, em vez de prosseguir sob o controle benevolente do operador desencarnado, passa a obedecer ao investigador humano, centralizando, de modo inconveniente, a própria onda mental induzida sobre o braço já parcialmente materializado, aí plasmando a pulseira, nas condições reclamadas. Surgida a interferência, o serviço da Esfera Espiritual sofre enorme dificuldade de ação, diminuindo-se o proveito da assembleia encarnada. Na mesma pauta, requerimentos fúteis e pedidos desordenados dos circunstantes provocam ocorrências ideoplásticas de manifesta incongruência, baixando o teor das manifestações, por viciarem a mente mediúnica, ligando-a à influência de agentes inferiores que, não raro, passam a atuar com manifesto desprestígio dos projetos de sublimação, a princípio acalentados pelo conjunto de pessoas irmanadas para o intercâmbio. (Cap. XIX, pp. 127 e 128.)

Glossário

Ectoplasma Substância visível que emana do corpo de certos médiuns. Parte periférica do citoplasma.

Ectoplasmática – Relativa ao ectoplasma.

Ectoplasmia – Nome que se dá também à chamada materialização dos espíritos.

Ideoplastia – No Espiritismo, faculdade de o pensamento exercer ação sobre a matéria. Em hipnotismo, qualidade passiva do paciente hipnotizado em relação às ordens emanadas mentalmente do agente hipnotizador.

Reflexo condicionado Psicol.  Resposta condicionada.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita