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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 380 - 14 de Setembro de 2014

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 

Obediência e resignação


A obediência é um estado de alma conquistado pelo Espírito nas diversas encarnações, pois para ser obediente é preciso não ser orgulhoso e egoísta, deixando que se sobressaia a humildade. Com a resignação, são duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem que os homens as confundam com a negação do sentimento e da vontade. Diz o item 8 do capítulo IX (Bem-aventurados  os que são brandos e pacíficos), de O Evangelho segundo o Espiritismo, que a obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração.

Nas provações por que passa, o Espírito que não é dotado dessas duas qualidades revolta-se contra tudo e contra todos, e culpa, inclusive, a Deus, esquecidos de que Deus  não quer que ninguém sofra, mas o sofrimento faz parte da vida, para a nossa evolução. “O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes”, esclarece o item em questão, do capítulo citado, do Evangelho.

Jesus foi o exemplo dessas duas virtudes, que os materialistas e os descrentes   desprezam. Ele veio à Terra no momento em que a sociedade perdia-se nos labirintos escuros da imoralidade e da corrupção. E os Seus ensinamentos norteiam  as sociedades de todas as épocas, para que a Humanidade não se enverede pelos caminhos torpes da degradação moral. O Evangelho nos mostra que a moral e a sabedoria devem caminhar juntas, pois só assim o homem alcançará, mais rapidamente, os caminhos da redenção.

Não se deve, contudo, confundir obediência com passividade, nem resignação com conformação. O obediente deve ter altivez, coragem, determinação. O resignado deve aceitar o sofrimento como decorrente de atos cometidos contra as sábias leis de causa e efeito, mas deve ter a coragem de lutar, consciente de que, se a vida fosse um mar de rosas, a nossa existência não teria sentido, pois, tendo tudo nas mãos sem nenhum esforço, o homem se tornaria um estorvo inútil na Terra.

A obediência e a resignação são próprias dos brandos e pacíficos, aqueles que possuirão a Terra, a qual, ao passar para um mundo de regeneração, deixará de ser um mundo de  expiação e provas. Como observa Paulo Alves Godoy, na obra Os quatro sermões de Jesus (Edições FEESP), neste estágio, “os rebeldes e obstinados não mais aqui nascerão. Haverá mais estreita relação para as reencarnações. Haverá menos lágrimas e menos dores. Enfim, a Terra será um planeta onde imperará maior felicidade.

Os brandos e pacíficos herdarão a Terra, porque eles continuarão a viver nela, para a compleição do seu progresso evolutivo. Os rebeldes, os mais recalcitrantes serão relegados para planetas menos evoluídos, onde ainda prevalece o ‘choro e ranger de dentes’, preceituados por Jesus Cristo”.

Neste ponto, citamos  o item 6 (A afabilidade e a doçura), do capítulo citado do Evangelho, o qual explica que a educação e a vivência do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.

São essas qualidades (obediência e resignação),  juntamente com tantas outras, que caracterizam o homem de bem, que elevarão cada vez mais os Espíritos à condição de bem-aventurados, pois são Filhos de Deus (com “F” maiúsculo), isto é, os que executam a Sua vontade e Dele se aproximam. São esses que receberão, com prioridade, as bem-aventuranças.

Está, pois, esclarecida a questão proposta pelos descrentes, quando dizem que ao anunciar, no Sermão do Monte, que os que sofrem serão bem-aventurados, segundo eles, Jesus teria entrado em contradição, porque asseveram: que mérito tem sofrer para ser feliz?  Os que sofrem serão felizes, sim: os que, obedientes às sábias  lições de Jesus, sabem sofrer com resignação.   

A justiça Divina é perfeita, imparcial, equitativa e justa. Por isso, ela recompensa, no Plano Espiritual, os que sofreram injustiça na Terra, os que suportaram tudo com paciência e resignação, porque já conheciam a Lei de Causa e Efeito, já sabiam que a cada um é dado segundo suas obras.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita