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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 379 - 7 de Setembro de 2014

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 
 


Sim à liberdade e à igualdade, mas, principalmente,
à fraternidade


É muito conhecido o slogan do ideal da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade, que se expandiu por todo o mundo. E ao direito dos cidadãos de uma nação verdadeiramente democrática, elas não podem faltar.

Para Kardec (“Obras Póstumas”, Primeira Parte, capítulo V), a fraternidade é a mais importante das três partes desse slogan.

Realmente, diz-se muito que a fraternidade é filha do amor. Afirma-se também que ela é a prática do amor. E é muito conhecida a frase latina: “Deus caritas est”, ou seja, “Deus é amor.” Como se vê, essa palavra caridade pode até mesmo ser considerada como sinônima de amor. E esse Amor é com a letra inicial maiúscula e não amor com minúscula, que pode ter vários outros sentidos. O Amor que se inicia com a maiúsculo é o fraterno, cristão, que é incondicional e universal, se estendendo a toda a Humanidade. Esse Amor considera como irmãos, de fato, todos os seres humanos. E só assim, nos considerando todos como irmãos, é que somos dignos de chamar Deus de Pai de todos nós. O chamado amor de mãe para com seus filhos é o que mais se aproxima desse Amor verdadeiramente fraterno, cristão, universal. É que esse amor materno é até instintual, existindo em todas as espécies.

De fato, esse Amor, meio sinônimo de fraternidade, engloba tolerância, indulgência, benevolência, complacência, afeto e outras virtudes. Aliás, não pode haver liberdade e igualdade sem uma fraternidade verdadeira. E essa fraternidade ou Amor incondicional é até uma das máximas evangélicas que nos ensinam que devemos tratar nossos semelhantes como nós queremos que eles nos tratem.  A fraternidade é também, pois, o oposto do egoísmo. 

No nível atual de evolução do nosso mundo, predomina na maioria das pessoas o amor em seu sentido comum.  Um exemplo dele é o amor apenas carnal e interesseiro, visando ao prazer e ao bem somente de si próprio. Esse amor se caracteriza também por ser egoístico. E, às vezes, ele pode ser até de uma mãe, que ama de modo possessivo os seus filhos, prejudicando-os por toda a vida, embora ela não tenha essa intenção.

O ensino de Kardec, que coloca a fraternidade ou o Amor cristão, universal, como sendo necessário para que haja liberdade e igualdade, está de pleno acordo com o que ensina  Paulo (1 Coríntios 13: 4 a 8): “O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se altera com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;  tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão, havendo línguas, cessarão, havendo ciência, passará”.

Realmente, onde reinam a liberdade e a igualdade é porque elas têm como base, sustentando-as, a fraternidade!




 


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