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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 379 - 7 de Setembro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 36)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Em que momento o médium passa a ser objeto da confiança dos Benfeitores espirituais?  

Quando ele consegue transpor a faixa de hesitações pueris, entendendo que importa, acima de tudo, o bem a fazer e procura ofertar a reta conduta à Espiritualidade Superior. A partir daí, os Benfeitores lhe aproveitam as capacidades no amparo aos semelhantes, dentro do qual o médium assimila o amparo a si mesmo. Quanto mais se lhe acentuem o aperfeiçoamento, a abnegação e a cultura, mais se lhe sutilizam os pensamentos e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições individuais. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XVIII, págs. 122 e 123.) 

B. Que disse André Luiz a respeito das dificuldades da filtragem mediúnica?

A conjugação de ondas mentais surge, presente, em todos os fatos mediúnicos. Atenta ao reflexo condicionado da prece, nas experiências psíquicas, a mente do médium passa a emitir as oscilações que lhe são próprias, às quais se entrosam aquelas da entidade comunicante, com vistas a certos fins. É natural, então, que as dificuldades da filtragem mediúnica se façam, às vezes, extremamente preponderantes, porquanto, se não existe riqueza de material interpretativo no fulcro receptor, as mais vivas fulgurações angélicas passarão despercebidas para quem as procura. Vê-se, assim, que as dificuldades decorrem das condições que o médium apresenta. (Obra citada, cap. XVIII, pág. 123.) 

C. Esse mecanismo preside também os fenômenos da clarividência? 

Sim, tanto da clarividência como da clariaudiência, porquanto, pela associação avançada dos raios mentais entre a entidade e o médium dotado de mais amplas percepções visuais e auditivas, a visão e a audição se fazem diretas, do recinto exterior para o campo íntimo, graduando-se, contudo, em expressões variadas. Escasseando os recursos ultrassensoriais, surgem nos médiuns dessa categoria a vidência e a audição internas, mais entranhadamente radicadas na conjugação de ondas. Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autônomos da visão profunda, localizados no diencéfalo, ou lhe comunica vozes e sons, utilizando-se da cóclea, tanto mais perfeitamente quanto mais intensamente se verifique a complementação vibratória nos quadros de frequência das ondas. (Obra citada, cap. XVIII, págs. 123 e 124.) 

Texto para leitura 

112. Passividade mediúnica – Se o médium consegue transpor, valoroso, a faixa de hesitações pueris, entendendo que importa, acima de tudo, o bem a fazer, procura ofertar a reta conduta, no reflexo condicionado específico da prece, à Espiritualidade Superior, e passa, então, a ser objeto da confiança dos Benfeitores desencarnados que lhe aproveitam as capacidades no amparo aos semelhantes, dentro do qual assimila o amparo a si mesmo. Quanto mais se lhe acentuem o aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe sutilizam os pensamentos e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições individuais. Com base no magnetismo enobrecido, os instrutores desencarnados influenciam os mecanismos do cérebro para a formação de certos fenômenos, como acontece aos musicistas que tangem as cordas do piano na produção da melodia. E assim como as ondas sonoras se associam na música, as ondas mentais se conjugam na expressão. Se o instrumento oferece maleabilidade mais avançada, mais intensamente específico aparece o toque do artista. Nessa base, identificamos a psicografia, desde a estritamente mecânica até a intuitiva, a incorporação em graus diversos de consciência, as inspirações e premonições. (Cap. XVIII, pp. 122 e 123.) 

113. Conjugação de ondas – Vemos que a conjugação de ondas mentais surge, presente, em todos os fatos mediúnicos. Atenta ao reflexo condicionado da prece, nas reuniões doutrinárias ou nas experiências psíquicas, a mente do médium passa a emitir as oscilações que lhe são próprias, às quais se entrosam aquelas da entidade comunicante, com vistas a certos fins. É natural, dessa forma, que as dificuldades da filtragem mediúnica se façam, às vezes, extremamente preponderantes, porquanto, se não existe riqueza de material interpretativo no fulcro receptor, as mais vivas fulgurações angélicas passarão despercebidas para quem as procura, com sede da luz do Além. Excetuados os casos especiais, em que o medianeiro e a entidade espiritual se completam de modo perfeito, na maioria das circunstâncias, apesar da integração mental profunda entre um e outro, quase toda a exteriorização fisiológica no intercâmbio pertence ao médium, cujos traços característicos, via de regra, assinalarão as manifestações até que a força psíquica da Humanidade se mostre mais intrinsecamente aperfeiçoada, para mais aprimorada evidência do Plano Superior. (Cap. XVIII, pág. 123.) 

114. Clarividência e clariaudiência – Idêntico mecanismo preside os fenômenos da clarividência e da clariaudiência, porquanto, pela associação avançada dos raios mentais entre a entidade e o médium dotado de mais amplas percepções visuais e auditivas, a visão e a audição se fazem diretas, do recinto exterior para o campo íntimo, graduando-se, contudo, em expressões variadas. Escasseando os recursos ultrassensoriais, surgem nos médiuns dessa categoria a vidência e a audição internas, mais entranhadamente radicadas na conjugação de ondas. Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autônomos da visão profunda, localizados no diencéfalo, ou lhe comunica vozes e sons, utilizando-se da cóclea, tanto mais perfeitamente quanto mais intensamente se verifique a complementação vibratória nos quadros de frequência das ondas, ocorrências essas nas quais se afigura ao médium possuir um espelho na intimidade dos olhos ou uma caixa acústica na profundez dos ouvidos. (Cap. XVIII, pp. 123 e 124.) 

Glossário


Clariaudiência
 – Faculdade mediúnica de ouvir Espíritos desencarnados.
 

Clarividência  Para a Doutrina Espírita, é propriedade inerente à alma e que dá a certas pessoas a faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. Visão mais perfeita, mais clara. Faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. É uma faculdade inerente à própria natureza da alma ou do Espírito, e que reside em todo o seu ser; eis por que em todos os casos em que há emancipação da alma o homem tem percepções independentes dos sentidos. No estado corporal normal, a faculdade de ver é limitada pelos órgãos materiais: desprendida desse obstáculo, ela não é mais circunscrita, estende-se por toda a parte onde a alma exerce sua ação: tal é a causa da visão a distância de que gozam certos sonâmbulos. Eles se veem no próprio local que observam e descrevem ainda que este se situe mil léguas de distância, visto que, se o corpo não se acha acolá, a alma, em realidade, ali se encontra. Pode-se, pois, dizer que o sonâmbulo vê pelos olhos da alma.

Cóclea Parafuso de Arquimedes. Parte anterior do labirinto, ou orelha interna: caracol.

Diencéfalo Parte do cérebro situada entre o prosencéfalo (porção anterior do cérebro) e o mesencéfalo (porção mediana do cérebro).

Reflexo condicionado Psicol.  Resposta condicionada. 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita