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Correio Mediúnico
Ano 8 - N° 379 - 7 de Setembro de 2014
 
 

 

A caridade maior

Irmão X


Ao Homem que alcançara o Céu, pedindo orientação sobre as tarefas de benemerência social que pretendia estender na Terra, o Anjo da Caridade falou compassivo:

– Volta ao mundo e cumpre de boa vontade as obrigações que o destino te assinalou!...

Para que te sintas de pé, cada dia, milhões de vidas microscópicas esforçam-se em tua carne, garantindo-te o bem-estar...

Cada órgão e cada membro de teu corpo amparam-te, abnegadamente, para que te faças abençoado discípulo da civilização.

Os olhos identificam as imagens que já podes perceber, livrando-te da desordem interior.

Os ouvidos selecionam sons e vozes para que não vivas desorientado.

A língua auxilia-te a expressar os pensamentos, enriquecendo-te de sabedoria.

As mãos realizam-te os sonhos, engrandecendo-te o caminho na ciência e na arte, no progresso e na indústria.

Os pés sustentam-te a máquina física para que te não arrojes à inércia.

A boca mastiga os alimentos para que te não condenes à inação.

Os pulmões asseguram-te o ar puro contra a asfixia.

O estômago digere as peças com que nutrirás o próprio sangue.

O fígado gera forças vitais que te entretêm a harmonia orgânica.

O coração movimenta-se sem parar, escorando-te a existência.

Vives da caridade de inúmeras vidas inferiores que te obedecem à mente. Torna, pois, ao lugar em que o Senhor te situou e satisfaze as tarefas imediatas que o mundo te reserva!...

Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso; é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar o convite dos outros; é não incomodar quem trabalha; é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil; é suportar sem revolta a bílis do companheiro; é auxiliar os parentes, sem reprovação; é rejubilar-se com a prosperidade do próximo; é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases; é não afligir quem nos acompanha; é ensurdecer-se para a difamação; é guardar o bom-humor, cancelando a queixa de qualquer procedência; é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria...

E porque o Homem ensaiasse inoportunas indagações, o Anjo da Caridade concluiu:

– Volta ao corpo e age incessantemente no bem!... Não percas um minuto em descabidas inquirições. Conduze os problemas que te atormentam o espírito ao teu próprio trabalho e o teu próprio trabalho liquidá-los-á. A experiência aclara o caminho de quantos lhe adquirem o tesouro de luz. Recolhe as crianças desvalidas, ampara os doentes, consola os infelizes e socorre os necessitados. Não olvides, pois, que a Execução de Teus Deveres para com o Próximo será sempre a tua Caridade Maior.

 

Do livro Cartas e Crônicas, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita