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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 378 - 31 de Agosto de 2014

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, São Paulo (Brasil)

 
 

 

Olhai a bandeira!


O notável Olavo Bilac (1865 – 1918) – jornalista, escritor e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras e muito conhecido por sua atenção à literatura infantil e especialmente por sua participação cívica – é o autor da belíssima letra do Hino à Bandeira. A música é de Francisco Braga (1868 – 1945), que foi compositor, regente e professor.

Detenho-me, porém, na letra do hino. Nesses tempos em que nossa bandeira esteve exposta com grande destaque em virtude da Copa do Mundo, é preciso meditar sobre a importância desse valioso símbolo oficial da República Federativa do Brasil. E de seu hino.

Apresentado pela primeira vez em 1906, a letra do hino representa um apelo vivo ao civismo, sentimento um tanto esquecido e tão necessário a todos nós. Parece-nos que só nos lembramos dos hinos, entre eles o incomparável Hino Nacional, em jogos de futebol e, infelizmente, já não se canta mais o hino nas escolas, procedimento lamentável da educação brasileira.

Estive palestrando na AFA - Academia da Força Aérea, em Pirassununga-SP, e, ao deparar-me com o desfile dos cadetes, ouvindo os hinos cívicos do país, detive-me na letra de autoria de Bilac.

Peço ao leitor pensar comigo em alguns trechos:

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Já parou o leitor para pensar na importância e alcance dessas afirmações? Pendão da esperança, símbolo da paz, lembrança da grandeza da Pátria. Como podemos esquecer a querida Pátria que nos acolhe? O conjunto harmonioso de cores e figuras geográficas reunidas na bandeira inspira-nos realmente esperança, lembra a grandeza da Pátria...

Mais adiante encontramos esta pérola de consciência cívica:

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!

Diante do momento difícil que o país atravessa, como está nosso dever perante a Pátria? ou só ficamos no canto do Hino Nacional em jogos de futebol?

Essa compreensão do dever pátrio para fazermos um país feliz e poderoso (claro que não restrito a riquezas materiais), convoca-nos a uma consciência cívica mais intensa do que aquela que estamos vivendo.

Convido o leitor a pensarmos juntos nessa responsabilidade individual e coletiva perante os abusos todos que temos presenciado com a corrupção e desmandos de toda ordem, que resultam em violências e tudo mais que estamos vendo, indicando falta de amor ao país, com total ausência de patriotismo e civismo. Não sejamos desses que desrespeitam a nacionalidade.

Assistindo ao desfile militar, pensando nas grandezas do país, fui às lágrimas ao pensar no sentimento de gratidão que deve brotar em todos nós diante da riqueza do país onde estamos, infelizmente ainda não no caminho que lhe cabe. Ouvir o Hino Nacional, que comove a todos durante jogos de futebol, deve estar em nossos corações como autêntica prece diária de gratidão e estímulo ao trabalho em favor da Pátria. Notem os leitores que as letras de nossos hinos revelam verdadeiros programas de ação que podem nos inspirar e conduzir diante de tão complexos desafios da atualidade.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita