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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 377 - 24 de Agosto de 2014

MILTON MEDRAN
medran@via-rs.net
Porto Alegre, RS (Brasil)

 
 


Volta breve, Rubem!


O poeta e escritor Rubem Alves, mineiro de fala mansa e alma doce, que nos deixou, dias atrás, contava esta história: Sua mãe dava aula de piano. Um dia, uma amiga foi visitá-la com o filho de três anos. Ao entrar, o garoto, vendo o piano aberto com uma partitura, sentou-se ali e começou a tocar a música. O menino se chamava Nelson Freire, que se tornaria um dos maiores pianistas do mundo. Garoto prodígio, aos quatro anos deu seu primeiro concerto.

Ao relembrar isso, Rubem, que tinha sido pastor presbiteriano e jamais encontrou respostas definitivas para as grandes questões da vida, sempre perguntava: Como um menino de três anos poderia ter aquele conhecimento todo sobre música? Ele próprio, quando criança, queria ser pianista. Mas gracejava dizendo que não tinha recebido tal privilégio de Deus. Que a divindade lhe havia dado outro talento: o de fazer música através da palavra, de suas crônicas, contos e poesias.

O poeta mineiro usava esse recurso de linguagem, dizendo que os dons, trazidos conosco ao nascermos, são privilégios concedidos por Deus a certas almas.

Na verdade, são conquistas individuais que a generosa lei divina, igual para todos, nos possibilita alcançar, vida após vida, nessa caminhada rumo à plenitude. O próprio Rubem Alves comparava a alma humana a uma borboleta que, antes de voar, tinha sido uma feia lagarta e passou por metamorfoses que a fizeram bela como é: “Aquele que experimenta a beleza, está em comunhão com o sagrado”, dizia.

Rubem deixou escrito que estava voltando para o mesmo lugar onde estivera antes de nascer e que, um dia, de lá há de voltar.

Que volte breve! Precisamos muito de almas assim.


Milton Rubens Medran Moreira é jornalista, advogado, escritor, pres. do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita