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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 377 - 24 de Agosto de 2014

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, MG (Brasil)

 
 


A Fundação Espírita
Abel Gomes


A fundação ou o asilo, como carinhosamente a chamavam os habitantes de Astolfo Dutra (MG), foi uma instituição que iniciou suas atividades (recolher, amparar, e educar meninas abandonadas pela família) no ano de 1942.

Digo que foi, porque se viu obrigada a encerrar definitivamente a sua ação de recolher crianças de ruas para torná-las cidadãs normais dentro do contexto social do país.

Em sua história registra-se o amparo completo a mais de duzentas meninas, do berço ao casamento, que lhes permitiu formar, sob a bênção de Deus e a inspiração da doutrina espírita, duzentas e tantas famílias bem orientadas e integradas no processo produtivo do país.

Não encerrou por ocorrência de irregularidades que muita vez se têm identificado em algumas instituições dessa natureza.  Nunca faltou às crianças nela abrigadas assistência médica, dentária, psiquiátrica, psicológica, social etc. Atendiam-nas, quando necessário, profissionais dedicados que se punham ao lado da instituição para que nada faltasse no processo de crescimento e educação das meninas.

Fechamos porque fomos obrigados a fechar suas portas. De repente, a partir do tal estatuto de assistência e amparo à criança e à adolescência tornou-se impossível à sociedade civil fazer aquilo por que nunca se interessou a administração pública no país: amparar e abrigar crianças abandonadas nas ruas para torná-las cidadãs úteis à sociedade brasileira.

De repente, passou-se a exigir de nós coisas que nunca fizeram falta ao desenvolvimento de nossa atividade. Teríamos que contratar médico, dentista, psicólogo, assistente social, efetivos, todos pagos com o nosso bolso, porque a administração pública deste país, municipal, estadual e federal, jamais nos havia ajudado com um tostão sequer. Porque não tínhamos recursos, nós e os poucos amigos que nos ajudavam, para atendermos a tantas exigências, e porque discordamos em grande parte do que está a exigir-se das casas de amparo aos abandonados, resolvemos fechar a casa.

Que as crianças abandonadas, como quer o citado estatuto, continuem pelas ruas, viciando-se, corrompendo-se, prostituindo-se, tornando-se mulas para distribuição de drogas, quando não criminosos perigosos e irrecuperáveis.     




 


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