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Um minuto com Chico Xavier

Ano 8 - N° 376 - 17 de Agosto de 2014

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

Quando estávamos fundando o Grupo Espírita da Paz, a generosidade de um coração amigo nos doou o terreno, o material e a mão de obra.

A única coisa que fiz foi dizer mais ou menos como gostaria que o Centro fosse: um pequeno salão, uma câmara de passes e uma pequena cozinha.

Mas nosso amigo, acostumado a grandes construções, foi aumentando. O salão teria sete por doze metros, uma sala para passes, um escritório, uma cozinha outra sala mais e uma despensa.

Quando vi a planta, comecei a reclamar e a dizer que o Centro ia ficar muito grande e que não queria um Centro daquele tamanho. Disse-lhe que Allan Kardec havia recomendado que os Centros Espíritas deveriam ser muitos e pequenos, ao invés de grandes e poucos e que havia ouvido o Chico Xavier dizer que “em casa que muito cresce, o amor desaparece”.

Diante de minha impertinência, o generoso amigo disse:

- Então, vamos levar a planta ao Chico Xavier e o que ele disser faremos. Concorda?

- Não estou tão louco assim a ponto de discordar do Chico, respondi.

E lá fomos nós.

Após olhar demoradamente a planta, sob as explicações do bondoso amigo, o Chico considerou que o tamanho estava bom, fez mais algumas observações, depois voltou-se para mim e disse:

- Sabe, Deco, o rei Gustavo, quando assumiu o trono da Suécia, lembrou-se de um amigo da infância que havia seguido a carreira religiosa. Mandou chamá-lo e disse-lhe que pretendia nomeá-lo pastor ou ministro religioso de Estocolmo. Mas o amigo não estava muito disposto a aceitar. O rei insistia e a resposta era sempre não.

Depois de algum tempo, o rei disse:

- Está bem, Fulano. Penso que não devo obrigá-lo, mas me diz, então, o que é que você quer? Que posso fazer por você?

O religioso respondeu:

- O senhor se lembra daquele local em que brincávamos na infância, onde havia um bosque e um pequeno riacho?

Ante a resposta afirmativa do Rei, o amigo continuou:

- Lá se desenvolveu uma pequena aldeia. O lugar é bonito e tranquilo e gostaria que o senhor me nomeasse pastor daquele local.

O Rei, então, lhe respondeu:

- Ah! Fulano, se eu pudesse, gostaria de ser o carteiro dessa aldeia.

 O Chico terminou a história aí. Sem mais, nem menos. Então, cometi a bobagem de dizer:

- Chico! Não entendi.

- Não? Disse-me ele. O religioso estava com muita preguiça. Não queria uma cidade grande, porque ia ser muito procurado, ia ter que atender muita gente e iria ter muito trabalho.

Senti tanta vergonha que minha vontade era sair dali correndo.

Na viagem de volta, disse ao meu amigo:

- Se quiser pode fazer um Centro de dois ou três andares.


Extraído do livro “Kardec Prossegue”, de Adelino da Silveira, editado pela Editora Cultura Espírita União, de São Paulo.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita