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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 376 - 17 de Agosto de 2014

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 
 
 

As eleições e o Espiritismo


Portugal teve mais um ato eleitoral no dia 25 de maio de 2014, procurando eleger os seus representantes ao parlamento europeu. No meio da campanha eleitoral, promessas, festas, festarolas e o ato de votar, fica uma sensação de que as pessoas não acreditam nos seus “representantes” políticos, de tal modo é o nível da abstenção. E que tem isto a ver com a Doutrina Espírita (ou Espiritismo)?

Quando a Doutrina dos Espíritos surgiu em meados do século XIX, operou-se uma revolução na Terra: o Espiritismo matou a morte, demonstrando à saciedade, a imortalidade do Espírito, a reencarnação e a comunicabilidade dos Espíritos. Até então, acreditava-se de uma maneira ou de outra na vida além da morte. A partir desse momento, essa vida futura ficou demonstrada de tal modo que somente as pessoas muito distraídas ainda não se aperceberam disso.

O Espiritismo ensina-nos que vivemos na Terra, num mundo de expiação e provas, onde o mal ainda se sobrepõe ao bem, pese embora a fase de transição para um nível superior que se operará durante o 3º milênio. Nesse sentido, verificamos a desigualdade social, o egoísmo (base de todos os defeitos) desenfreado, aliado ao materialismo anestesiante, a consumirem o bem-estar e as oportunidades de felicidade do ser humano.

A Doutrina Espírita ensina-nos que à medida que o homem for evoluindo intelectual e moralmente, ao longo das vidas sucessivas (reencarnações), vai tendo sede de justiça, de paz, de harmonia, de fraternidade.

As leis dos homens, embora procurando na sua gênese serem universais e justas, são ainda muito imperfeitas, procurando, na maior parte das vezes, facilitar a ocultação de crimes econômicos, entre outros. A justiça, bem inalienável segundo as Constituições dos países na Terra, é acessível apenas aos ricos, havendo muitas vezes uma relação de causa e efeito entre a capacidade de pagar a advogados caros e o desenlace dos processos judiciais.

Dizem os bons Espíritos que estamos numa fase evolutiva, do ponto de vista espiritual, ainda muito primitiva e que, ao longo dos séculos, as leis dos homens vão-se aproximando das leis divinas, da Lei Natural, das Leis Morais, que podemos encontrar, por exemplo, na obra “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Quando tal desiderato acontecer, não mais os homens procurarão enganar outros homens, não mais o egoísmo será o paradigma dominante, e a noção de justiça social, de equidade diferenciada, de irmandade será uma realidade sentida por cada ser humano, que transportará de modo consciente (o que ainda não acontece), no seu íntimo, a certeza da perenidade das leis divinas.  

Com a reencarnação, novos Espíritos aí estão, a fim de mudarem o paradigma existencial da sociedade, baseado no egoísmo, pelo paradigma da solidariedade e do amor ao próximo

Gerindo-se pela sua consciência, onde estão inscritas as leis de Deus, o homem não mais ludibriará, não abusará dos dinheiros públicos, e a política será encarada como uma nobre missão de servir o povo, seus irmãos em evolução. Provavelmente, os eleitos serão de outra forma, pela sua capacidade ético-moral-intelectual, um pouco à semelhança do mundo espiritual, onde os líderes se destacam pela sua grandeza moral, pela sua evolução que se impõe naturalmente, pela gentileza, pela bondade, pelo Amor, características próprias dos Espíritos nobres e evoluídos.

Para aqueles que descreem do futuro, o Espiritismo explica que tal transformação moral na Terra será mais rápida do que se pensa, através do fenômeno natural da reencarnação (que já está a ocorrer), onde Espíritos mais evoluídos moral e intelectualmente estão a voltar ao planeta, a fim de darem um “empurrão” na senda da evolução. Esses seres espirituais, nossos filhos, vêm como novas ideias, novas noções de justiça e de equidade, e serão em breve os futuros gestores, governantes, agricultores, artistas, teólogos, filósofos, que catapultarão a Terra para novos horizontes existenciais, mais justos e felizes.

Até lá, façamos a nossa parte, dando o exemplo de retidão, de honestidade, de caridade, sem cogitar dos erros alheios que não podemos solucionar.

Relembrando Jesus de Nazaré, cada um de nós voltará à pátria espiritual com aquilo que semear e colher nesta vida, dentro da assertiva de que “a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória”.


 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita